O recente ataque da Colômbia à fronteira equatoriana coloca em risco a estabilidade e a paz na América do Sul, região que não conhece conflitos entre suas nações há décadas. A agressão foi uma decorrência da eliminação do número dois das Farc – Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, Raúl Reyes, morto com outros 16 guerrilheiros, após um ataque do exército colombiano a pouco mais de 1km dentro do Equador. O governo de Álvaro Uribe autorizou seu exército a invadir uma nação soberana, ferindo as Leis internacionais e colocando em risco a paz neste lado do continente.
Não há qualquer justificativa para a invasão colombiana. Se a presença de traficantes, terroristas e guerrilheiros servisse para justificar agressões, países como Brasil, EUA, Espanha ou quaisquer outros Estados soberanos deveriam ser invadidos periodicamente, pois são rota de toda sorte de marginais, além -muitas vezes- de serem residência de vários deles, caso do megatraficante colombiano Jorge Abadía. Como declarou a moderada presidente do Chile, Michelle Bachelet, "a Colômbia deve explicações ao Equador e a todos os países da região".
Como fiel aprendiz dos EUA, a Colômbia tenta agora acusar o Equador –país claramente inferiorizado em forças militares- de estar mancomunado com as Farc e de ser conivente com as ações da guerrilha, mencionando "documentos" que teriam sido encontrados junto aos militantes mortos, comprovando a ligação "estrutural" entre equatorianos e guerrilheiros. A cena lembra o depoimento fraudulento do ex-secretário de Estado norte-americano Colin Powell, junto à ONU, apresentando coordenadas, fotos e documentos falsos, numa tentativa de legitimar a invasão ao Iraque.
Embora Uribe tenha seus méritos junto à sua própria população e direito de combater a guerrilha em seu território, a invasão à fronteira equatoriana deixa claro que o governante colombiano conta com o respaldo americano para esta ação, sem temer indispor-se com as outras nações da região ou um conflito direto não apenas com o Equador, mas com o atual protetor dos países anti-EUA do continente: Hugo Chávez.
Da mesma forma que os EUA se arvoram em ser "protetores" de parte da humanidade ou de seus satélites, o líder venezuelano também tem pretensões na região e é sério candidato a interpretar papel semelhante ao dos norte-americanos. Sabe-se que, hoje, a Venezuela conta com o exército mais bem equipado da América do Sul. Num conflito direto entre países, dificilmente a Colômbia se daria bem sem o apoio explícito do governo Bush.
Recentemente, Hugo Chávez estabeleceu um pacto de defesa conjunta com os países mais à esquerda do continente, justamente Equador, Nicarágua e Bolívia. É impossível que Uribe não soubesse estar mexendo num vespeiro e que não contasse com o apoio dos EUA para sua incursão em território equatoriano. A situação, portanto, é extremamente delicada. É hora da diplomacia dos governos Lula, Cristina Kirchner e Bachellet agir rapidamente, para impedir que o pior aconteça na América do Sul.
Não há qualquer justificativa para a invasão colombiana. Se a presença de traficantes, terroristas e guerrilheiros servisse para justificar agressões, países como Brasil, EUA, Espanha ou quaisquer outros Estados soberanos deveriam ser invadidos periodicamente, pois são rota de toda sorte de marginais, além -muitas vezes- de serem residência de vários deles, caso do megatraficante colombiano Jorge Abadía. Como declarou a moderada presidente do Chile, Michelle Bachelet, "a Colômbia deve explicações ao Equador e a todos os países da região".
Como fiel aprendiz dos EUA, a Colômbia tenta agora acusar o Equador –país claramente inferiorizado em forças militares- de estar mancomunado com as Farc e de ser conivente com as ações da guerrilha, mencionando "documentos" que teriam sido encontrados junto aos militantes mortos, comprovando a ligação "estrutural" entre equatorianos e guerrilheiros. A cena lembra o depoimento fraudulento do ex-secretário de Estado norte-americano Colin Powell, junto à ONU, apresentando coordenadas, fotos e documentos falsos, numa tentativa de legitimar a invasão ao Iraque.
Embora Uribe tenha seus méritos junto à sua própria população e direito de combater a guerrilha em seu território, a invasão à fronteira equatoriana deixa claro que o governante colombiano conta com o respaldo americano para esta ação, sem temer indispor-se com as outras nações da região ou um conflito direto não apenas com o Equador, mas com o atual protetor dos países anti-EUA do continente: Hugo Chávez.
Da mesma forma que os EUA se arvoram em ser "protetores" de parte da humanidade ou de seus satélites, o líder venezuelano também tem pretensões na região e é sério candidato a interpretar papel semelhante ao dos norte-americanos. Sabe-se que, hoje, a Venezuela conta com o exército mais bem equipado da América do Sul. Num conflito direto entre países, dificilmente a Colômbia se daria bem sem o apoio explícito do governo Bush.
Recentemente, Hugo Chávez estabeleceu um pacto de defesa conjunta com os países mais à esquerda do continente, justamente Equador, Nicarágua e Bolívia. É impossível que Uribe não soubesse estar mexendo num vespeiro e que não contasse com o apoio dos EUA para sua incursão em território equatoriano. A situação, portanto, é extremamente delicada. É hora da diplomacia dos governos Lula, Cristina Kirchner e Bachellet agir rapidamente, para impedir que o pior aconteça na América do Sul.
15 comentários:
Amigas e amigos,
de volta ao blog.
A situação é grave na fronteira entre Venezuela e Colômbia, após a ação irresponsável do governo Álvaro Uribe. Para aqueles que possam pensar ser justa tal atitude, recomenda-se imaginar o que aconteceria se Hugo Chávez violasse a fronteira colombiana, usando, depois, como pretexto pretensos "documentos" encontrados entre os mortos. Não apenas haveria guerra, como provavelmente os EUA interviriam em defesa de seu principal apaniguado na região.
Ibrahim,
quão infeliz é a América Latina?
De um lado dublês de ditadores como Chavez e Morales, do outro asseclas dos EUA como Uribe & Cia, e todos sendo usados como peças de um jogo de xadrez.
Curiosamente foi assim por toda história e, pelo jeito, continuará sendo.
Fique atento para o fato de que tudo isso pode ser jogada americana para confrontar Chavez a partir de um argumento fajuto e usando a Colombia como testa de ferro.
Abração!!
Walid,
sem dúvida. Os EUA e a indústria de armas, pelo jeito, não estão muito felizes com as compras feitas pelo caudilho venezuelano junto à Rússia. Com certeza inventarão alguma mentira sórdida, lançada por seu boneco Álvaro Uribe, para provocar um confronto nesta banda do continente.
Que terrível destino o dos países em desenvolvimento, manipulados e saqueados impiedosamente por potências sujas. Que terrível destino o dos países desenvolvidos, que terão que suportar por muito tempo a praga do terrorismo e do racismo, como resposta à maldade de seus governantes.
Jakob,
Pela primeira vez acho que algumas guerras instaladas pelo Povo Arrogante devem estar no fim, ou seja a freguesia da venda de armas deve estar em colapso em alguns lugares lá pelo lado do Oriente Medio.
Decidiram criar nova frente para seu comercio.
Isso pode não acabar bem. Um país como a Colômbia nãose meteria nessa sem as costas bem quentes.
E ainda sobrou para pequeno Equador.
Esses " documentos" encontrados com os mortos fazem parte do mesmo sistema de plantação de baseado no bolso do coitado morto na chacina de alguma favela.
Esse truque é velho, mas para quem está procurando encrenca pode ser um ótimo pretexto de exibir sua ignorância truculenta.
Isso está virando uma bagunça generalizada.
Puseram até recado para o Obama, nem começou e já está sobrando para ele.
A epidemia de caos está em todos os lugares, até em blogs sem definição de religião.
Como naõ tem a quem maldizer resolveram apelar para a baixaria.
Desculpe fugi do assunto e cai no desabafo.
Um abraço amigo
Regina
Cara Regina,
fiz um comentário parecido no blog da Patrícia. Veja o link para o ridículo "documento" apresentado pelos colombianos para culpabilizar os equatorianos e justificar a invasão. De nível mais baixo que o de Colin Powell, quando discursou na ONU, para tentar ganhar o órgão com o intuito de invadir o Iraque.
A situação é realmente grave e os senhores da guerra parecem mesmo estar em busca de novos mercados. Impressionante como este governo Bush é o mais diabólico de todos os que já passaram pela Casa Branca. Conseguiu superar até mesmo o de Ronald Reagan. Que Carma o do mundo, Regina, que Carma!
Abraço fraterno
Esqueci o link:
http://www.eltiempo.com/conflicto/noticias/ARCHIVO/ARCHIVO-3983275-0.pdf
Jakob essa situação é preocupante.
Esse truque é velho, na época do resgate do empresário Abílio Diniz de seu cativeiro colocaram camisetas do PT nos sequestradores para tentar associar aquela ação ao partido dos trabalhadores, isso ocorreu perto do segundo turno das eleições presidenciais e a disputa Lula X Color estava acirrando-se. Outro caso mais recente e de maiores proporções são as "provas" das armas de destruição em massa de Sadan Hussein.
É bastante estranho tais provas aparecerem só agora, se há essa ligação, poderia ter-se descoberto há um tempo, afinal são bilhóes de ajuda americana no combate ao narcotráfico.
Descobriram justamente quando invadiram um território soberano.
E a acusação é grave, e se for verdade é gravíssima, Não afasto a hipótese de Chavez estar agindo nos bastidores,o ditadorzinho pseudo socialista jogando para seu público interno, está dando as desculpas que os EUA precisam.
Sem dúvida é inaceitável a invasão dé um território soberano, mesmo que para caçar guerrilheiros, abre um precedente perigoso e alinha-se com as condutas do pacote americano contra o terror.
O Brasil manteve-se afastado, criticando a invasão da soberania de forma moderada entregando deixando claro que é papael da OEA dirimir esta questão, porém não atacou fortemente as Farcs, devido ao rabo ideológico de alguns elementos do PT com estes grupos de "esquerda", falta um pouco de moral ao governo para agir com firmeza diplomática, e isenta, qualidade esta essêncial para quem quer ter a responsabilidade de liderar.
Estamos entre a cruz e a espada, entre os americanos que estavam aparentemente distantes da AL, mas não pregam prego sem estopa e Hugo Chavez, ao meu ver uma figura das mais danosas para a paz que queremos no mundo.
Rogério,
excelentes comentários. Há alguns aspectos indubitáveis:
1) A Colômbia cometeu uma agressão irresponsável e deve ser condenada junto à Comunidade Internacional. Poderia ter feito gestões junto ao governo equatoriano, mas partiu para a agressão direta, sabendo estar respaldada pelos EUA;
2) Chávez não teria que tomar as dores do confronto. Deveria se colocar incondicionalmente ao lado do Equador, mas não criar uma situação beirando a guerra.
3) Está mais do que claro que os EUA pretendem transformar a Colômbia em seu satélite na América do Sul. Há mais de 15 anos, a ajuda anual ao país monta a mais de US$ 1 bi. Há permanente presença de militares americanos naquele país. Com todo este dinheiro e ajuda militar, por que a a Colômbia não começa a erradicar suas plantações de cocaína? Ou será que internamente pode-se plantar, para enviar aos EUA, mas nas mãos dos narcoguerrilheiros não pode?
4) Daqui para frente, o continente inteiro vai se armar. Ótimo para a indústria de armamentos, a mais canalha e fascista de todo o planeta. Há um risco muito grande de haver uma "israelização" da região. Temos cada vez mais governos à esquerda ou de centro esquerda na América Latina. Aliás, com exceção de Uribe, não há mais governos pró-americanos. Nem mesmo o de Alan García. Portanto, a agressão colombiana se reveste, evidentemente, de traços maquiavélicos tipicamente bushianos.
A diplomacia dos países deve agir rapidamente. E o continente deve se unir, porque os americanos a la Bush jamais aceitarão uma América Latina próspera e em paz. Os americanos têm perdido mercado sem parar para os chineses; o dólar tem caído dia após dia; há cada vez novos mercados emergentes. Diante de um quadro de decadência, resta o que aos EUA? Poderio bélico. É o que eles tentarão usar, para conter o avanço de nações emergentes. E usarão como pretexto justamente uma das principais commodities dom mercado interno americano, a cocaína.
Abraço fraterno
Está certo que a índustria bélica americana quer lucrar através do fornecimento de armas numa potencial guerra fria ou até mesmo confronto na América do Sul.
Contudo, vale vale lembrar que a Rússia também o estaria fazendo através da provisão de armas para as FARC e para o Chavez.
Os EUA podem ser o reduto da indústria da guerra. Porém, a "mãe" Rússia também parece estar querendo abocanhar uma fatia do mercado.
Quem se ferra é a gente.
Mensageiro,
tem razão, meu amigo.
Abraço fraterno
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