sábado, 2 de junho de 2007

Um disco revolucionário


É impossível deixar passar em branco os 40 anos do mais importante disco do pop-rock: no dia 1 de junho de 1967, era lançado Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band. É igualmente difícil manter-se isento e não demonstrar admiração (e paixão) por um trabalho que inovou não só um gênero musical, mas também a arte e o comportamento humano.

Música: Sgt. Peppers trouxe para o pop a estrutura da música clássica. O disco criava uma linguagem única, semelhante a uma sinfonia, onde o final de uma música dá início a outra.
Sgt. Peppers reúne também vários estilos musicais, muitos deles tocados simultaneamente, como não se vira até então no rock, caso das músicas indiana (com cítara), circense, charleston, jazz, dentre outros.
Sgt. Peppers revolucionou também o conceito de gravação e mixagem à época, com peripécias tecnológicas que ainda hoje são pouco compreendidas. Tudo sob a batuta do grande maestro George Martin, o “quinto (e mais elegante) Beatle”.
Sem Sgt. Peppers não haveria, no Brasil, Os Mutantes, O Terço, 14 Bis, Milton Nascimento e Clube da Esquina (Lô Borges e cia.). Tampouco rock-progressivo. Possivelmente, nem ‘new age’ ou ‘world music’. Todos seriam, no mínimo, outra coisa.

Artes plásticas: A capa do disco é de fazer inveja a Andhy Wharol, Roy Lichtenstein e outros adeptos da Pop-art: é a síntese do mundo urbano-pós-pós-moderno, que abrange todas as épocas, mesmo as ainda por vir. Nela, vêem-se ícones da sociedade de massas, como Tarzan, Marilyn Monroe, Fred Astaire, Marlon Brando e Marlene Dietrich, ao lado de clássicos da cultura como Prokofiev, Karl Marx, Oscar Wilde, Freud, Edgar Allan Poe (que viria a ser citado na letra de ‘I’m the Walrus’). Uma paródia de si mesmos (os Beatles em seu início) também está presente.

Comportamento: Sgt. Peppers escancara definitivamente a fase psicodélica dos Beatles -que começara com o disco “Revolver”- e sua entrada na maioridade. Pouco antes do disco, eles haviam declarado que não fariam mais shows ao vivo, em função da balbúrdia, som ruim e dos riscos aos quais estavam sujeitos -numa das apresentações, quase foram eletrocutados, ao cantar sob chuva.

Os Beatles abandonam então o visual comportado para adolescentes e passam a vestir-se com roupas coloridas, sem submeter-se às exigências das gravadoras, adotando o uso de bigode (posteriormente barba), flertando com religiões orientais, assumindo seus próprios projetos. Nascia o ‘flower power’.

Faixas

Na seqüência, o blog “Liberdade de Expressão e Cultura” torna disponíveis todas as faixas de Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band. O título de cada música, acompanhada também por algum comentário, é também um link para um video ou áudio.

Lado A

Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band/ With a little help from my friends – As primeiras imagens do vídeo ora postado são de outra grande personalidade do rock’n’roll. Quem será? Clique para saber. Depois, um vídeo inédito com a música que deu o título ao disco e With a little help from my friends, na voz do sempre simpático e bem-humorado Ringo Starr.

Lucy in the Sky with Diamonds – Levantou a polêmica de que suas iniciais seriam uma “homenagem” de John Lennon (verdadeiro autor) ao LSD. Detalhe: à época, Lennon já conhecia as idéias do guru da droga, Timothy Leary.


Getting Better, Fixing A Hole e She's Leaving Home (acabou se tornando o hino de todas as garotas que saem de casa. Típica do estilo Paul Mcartney, como “Eleanor Rigby”) podem ser ouvidas em sequência, neste link.

Being For The Benefit Of Mr. Kite! – Há uma declaração curiosa de Lennon sobre esta música, a respeito dos críticos que viviam então fazendo análises sobre suas canções: “Os críticos vivem dizendo que esta é uma música muito profunda; tentam sempre encontrar significados ocultos nela. Mas a verdade é que não há nada aí. Eu apenas amontoei palavras. Nada além disso.”

Lado B

Within you without you – Um manifesto da fusão Oriente-Ocidente pelo mais ‘zen’ dos Beatles, George Harrison. Esta não foi a primeira música na qual os Beatles usaram a cítara –que introduziram o instrumento no Ocidente através de Ravi Shankar, professor de Harrison.

When i’m 64 (idade que Mcartney está comemorando este ano), Lovely Rita e Good morning, Good morning. As três músicas podem ser ouvidas, na seqüência, neste clipe (só imagem, sem movimento).

A Day in the life – Esta sim a mais profunda música do disco, num vídeo com imagens pouco conhecidas dos Beatles.


124 comentários:

Anônimo disse...

Amigos e amigas,

embora tenha me comprometido a renovar os posts a cada dois dias, não me foi possível resistir à tentação de escrever um rápido texto sobre o principal disco dos Beatles (que não é o meu favorito. Prefiro Abbey Road, com 'Something' e 'Here Comes de Sun').

Ao nosso amigo Petrus, um detalhe que só percebi recentemente: uma das fotos da capa do disco é nada mais, nada menos, do que Paramahansa Yogananda.

Abraços fraternos e bom começo de semana a todos, com o som de Sgt. Peppers.

Anônimo disse...

Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band revolucionou nos processos de gravação e abordagem plástica das capas de disco. O novo disco acabou se tornando um clássico do rock e o mais influenciador de gerações que se seguiram ao inovador e ousado disco. Atrás da busca pela pérola residiu um desejo de superação revelado por Paul MacCartney em entrevistas da época. O que motivou e levou Paul a inquietar os companheiros a experiências mais longe e ousadias que haviam realizado em Revolver (1966) foram: Brian Wilson e os Beach Boys com o disco Pet Sounds. Depois de escutar o líder da famosa banda de surf music dos anos 1960. Paul juntou o desejo, misturado com seu interesse por música clássica, e o de George Harrison e John Lennon pela cultura indiana, aliado ao trabalho elaborado e minucioso do produtor George Martin que os Beatles nos brindaram com esta obra-prima que vou escutar agora mesmo e tocar bateria em cima. Boa tarde a todos!

Anônimo disse...

Jakob,


Vale lembrar que 1967 (o ano do Summer Love) representa um período incomparável na história do rock, não só pelo que os Beatles fizeram (embora mereçam todo o crédito por iniciar o que viria pela frente).

Ainda seriam lançadas outras obras de arte neste ano como:
- "Strange Days" do The Doors.
- "Disraeli Gears" do Cream (antiga banda de Eric Clapton).
- "The Piper at the Gates of Dawn" do Pink Floyd.
- "Are You Experienced" de Jimi Hendrix.

Diz a lenda que o Pink Floyd naquele seu primeiro álbum (também gravado em Abbey Road) trabalhou em uma sala ao lado da que os Beatles gravavam Sgt. Peppers, com John Lennon e Syd Barret apresentando sugestões um ao outro a respeito do que as duas bandas estavam produzindo.

Anônimo disse...

Mohammad,

que ótimos comentários. Tinha ouvido falar sobre a paralelismo de Sgt. Peppers com Pet sounds, mas não sabia que o próprio Mca tinha revelado esta inspiração.

Renato,

idem, ótimos comentários. Nunca tinha ouvido falar de conversas entre Lennon e Syd Barret. Incrível como tem história pra ser contada...Por falar em Barret, você(s) conhece(m) aquela história de que ele deixou a namorada trancada, à base de biscoitos, enquanto ficava tocando no piano uma mesma nota musical? hehehe...Que é engraçado, é!

Abraços fraternos!

P.S. - Não se esqueçam de curtir Sgt. Peppers!

Anônimo disse...

Jakob,


Eu já tinha ouvido falar desta história.

Infelizmente, o "Crazy Diamond" tinha uma propensão talvez genética a problemas mentais. Alguns especialistas acreditam que ele possuía uma forma mais "leve" de autismo conhecida como Síndrome Asperger (acreditam inclusive que Newton e Eistein também a tinham).

Somado a estes possíveis problemas psiquiátricos, o consumo excessivo de drogas (principalmente LSD) acabou por destruir a carreira de um gênio como ele.

Na gravação do álbum "Shine on Your Crazy Diamond" Syd apareceria gordo e careca em Abbey Road propondo sua reintegração ao grupo. Conta-se que Rogers Waters, amigo de infância de Barret, chorou ao ver o amigo neste estado.

Anônimo disse...

Renato,

a gente até dá risada de histórias realisticamente surreais, quando as ouvimos, como esta envolvendo Syd Barret. Mas é profundamente triste. Um talento perdido, de fato.

Abraços

regina disse...

Antes de opinar, fui pegar meu disco, vinyl capa dupla,plastificada,1967.
Tudo certo, agora só faltava ouvir, Foi o que fiz,é um som incrivel, se levarmos em conta a época e o desconhecimento dos recursos digitais, realmente´foi um grande passo.Inesquecível.
Eu queria saber se alguem sabe todos que estão na capa, pois tem vários que não identifiquei.
Vocês repararam o que está escrito na camiseta da boneca"Welcome the Rolling Stones" uma homenagem?
Verdade ou mito? Havia uma foto de Hitler , que no final ficou atrás de outra pessoa????
Eu consegui ver um bigode parecido com o do Stalin , nada mais.
Eu queria dizer também que sou colecionadora de vinys e tenho 1.500 discos da fase 1965 a 1975, só rock.São importados e adoro quando surge qualquer revival eu corro para mostrar que já tenho, e é o original, mina filha não acredita, e sempre diz não é possível que você já conheça saiu agora, eu respondo: Mas eu tenho aqui e tem mais de 40 anos,só regravaram.
Quem guarda , tem.

Anônimo disse...

Oi Jakob, estou depssagem, pois estou em transito, mas a respeito de sua comentario sobre a capa do album, gostaria de informa-lo que a galera toda está ai..
Mahavatar Babaji, Sri Yukteswar e Lahiri Mahasaya

Agora vc tem de procurar...

Depos comento a respeiot desta obra prima, única, lendaria e atualíssima.

Um abraço a todos....

Anônimo disse...

Regina,

Parece que esse boato sobre Hitler é verdade, embora no final a imagem do canalha tenha sido removida. O mesmo aconteceu com Jesus Cristo (para evitar mais confusões depois de Lennon declarar que os Beatles eram mais conhecidos do que ele).

Seguem duas matérias interessantes da BBC sobre isso:

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/06/070601_sargentpeppers_is.shtml
http://www.bbc.co.uk/portuguese/cultura/story/2007/02/070204_sgtpeppershitlerebc.shtml

Anônimo disse...

Estranho... Os links anteriores sairam cortados. Aí vão eles de novo:

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/
2007/06/070601_sargentpeppers_is.shtml

http://www.bbc.co.uk/portuguese/cultura/story/
2007/02/070204_sgtpeppershitlerebc.shtml

Anônimo disse...

Olá, Regina

tentarei conseguir uma lista completa com todos os personagens da capa de Sgt. Peppers.

Petrus,

OK. Vou levantar uma lista.

Renato,

aproveitando seu "gancho", lembro da música "God", em que Lennon diz: I don't believe in Jesus/ I don't believe in Hitler.

Aqui o clipe de Lennon para você e nossos amigos e amigas do blog:

http://www.youtube.com/watch?v=UdjG7R6P1G4

Abraços fraternos!

regina disse...

Jakob,
No blog do Felipe Machado no Estadão, ele listou todos os participantes da capa, e quem seiam os substitutos hoje na opinião dele. Eu não concordei com as substituições mas de qualquer maneira lá está a lista dos participantes dessa capa.

Anônimo disse...

Oi, Regina

acabo de ver, seguindo sua dica. Pelo menos vale a menção aos personagens da capa original.

Petrus,

pelas imagens da capa de Sgt. Peppers, está mais do que claro que pelo menos um deles -possivelmente George Harrison- leu "Autobiografia de um Iogue", de Yogananda.

Curioso que mesmo com este precedente espiritual, pouco depois eles se tornariam discípulos de Maharishi Mahesh Yogue, criador da "meditação transcendental" e que, segundo Johnn Lennon, teria 'cantado' Mia Farrow e sua irmã Prudence (a quem Lennon dedicou a linda canção "Dear Prudence"). 'Inspirado' pelo exemplo nada edificante de Maharishi, Lennon também compôs outra canção (do Álbum Branco), chamada Sexy Sadie.

Abraços fraternos!

Anônimo disse...

Olá Jakob e amigos..

Bem amigo, esta historia do Maharishi,é meio cabeluda..o Paul só veio a comentar isto oficialmente, lí uma matéria, se não me engano na antiga revista "Mancheta", depois do assassinato do Jonh.Este fatos aconteceram na década de 60.

Eu sabia de alguma coisa e estranhava por que eles não comentavam a respeito.

O John, apenas escreveu uma frase que está em um livro de citações famosas dos Beatles que é assim:

"I believe in meditation, but not in the Maharishi and his scene".

E nada mais.

Creio que existia um pacto entre os que estavam no ashram do Maharishi na India, entre os quais, a Mia farrow, um irmão dela, o Donovan, que acabou se tornando um monge Zen budista, entre outras personalidades famosas.

Tenho um CD do Donovan, um dos últimos, ao vivo que ele relata algumas partes daquela passagemm pela India.Foi lá que ele compôs Hard Gard Man.

Donovan,era muito amigo do George, no Yotube tem uma cena do ravi, ensinado o George a tocar sítara.

Bem, não sei se eles leram o Autobiografia de um Yogue, antes ou depois do incidente,mas foi a pedido do George Harrison, que era considerado como um filho pelo Ravi Shankar, recém chegado da India, que lhe indicasse então, algumas fontes de sabedoria verdadeira sobre a India.

Creio que a esta altura já estavam meio ressabiados com esta historia do Ashram do Maharishi.

O que aconteceu a meu ver, era qu qualquer comentario negativo a deles a respeito da experiencia desastrosa que tiveram com o tal guru, viesse a desacreditar as mensagens verdadeiras e sagradas que a India estava oferecendo ao Ocidente, através da divulgação da sua arte musical, que alías naquele momento específico, estava penetrando nos corações dos jovens, inclusive foi quando se enraizou definitivamente no meu.

O grande mestre Ravi Shankar, recomendou a George que lesse o Baghavad Gita, o Evangelho de Sri ramakrishna, e o Autobiografia de um Yogue.

Todos leram o "Autobiografia",John e paul já havia afirmado isso, Os Monkes, aparecem numa foto lendo o livro, e o Elvis Presley, esteve muito próximo da iniciação em Kriya Yoga, ele considerava a Sri Daya Mata, a atual dirigente da SRF, como uma mãe.

Mas creio que por questões de não querer seguir a regra de praticar exercicios preliminares durante um certo tempo para preparar a mente e o corpo para a energia gerada pela Kriya, acabou falecendo, sem receber esta iniciação.

Creio que foi alguma coisa de égo.

George disse que quando olhou a capa do livro e contemplou o olhar de Paramahansa Yogananda, sua alma derreteu-se com a doçura expressa através daqueles olhos, afirma ele.

Ele doou para a SRF,a organização fundada por Yogananda, para disseminação do conhecimento espiritual da meditação cientifíca, os direitos sobre a canção "My Sweet Lord".

Bem, a história do Maharishi, e os Beatles conto depois, durante a semana.

outro dia assistí a um depoimento do George e do Raví Shankar a respeito de Yogananda e seus ensinamentos, vovô Raví, mora em San Diego, e pratica também esta linha de meditação.

George compôs várias canções para Yogananda, com dedicação e tudo nas capas dos LPs.

Tem uma capa especial, Dark Horse, tem o grande Avatar Babji, flutuando acima dos Himalaias, e espalhando luz pelo planeta, muito bonita.

Lá no CD do Show no japão, no final do My Sweet Lord, ele cita Om Budha, OM Babaji, Om Crist, om Shiva.

È interessante aosque queiram se aprofundar a respeito dos Beatles, assistir ao riquíssimo trabalho do "The Beatles Antology" conduzido pelo fantástico e muito importante arranjador e maestro dos Beatles, George Martin.

Tem revelações incriveis contadas pelo George,o Paul, e o Ringo.

São uma série de DVDs,e CDS, com muita coisa arquivada,como base para as canções, tudo feito expontaneamente,e as primeiras notas e versos das canções.

É um manancial de creatividade deles, quando se reuniam nos estudios da Aple, para brincar, e assim criar. Brincando, rindo, fazendo piadas, e depois o George Martin pegava, fazia os arranjos, mixava, e então enchia os nossos corações e ouvidos de poesia e arte, jamais reunidas juntas de um modo tão revolucionario.


Boa semana a todos.

Anônimo disse...

Correção:

Tem o grande Avatar Babaji

Anônimo disse...

Algo que tomei conhecimento pelas próprias palavras do George e do Paul, e do Ringo, no "Antologia", é que a maioria das historias sobre eles eram na maioria boatos para fazer dinheiro na midia, pois qualquer coisa que se falasse usando o nome deles era vendagem na certa.

Então eles falam da tal da propagada imagem das experiencia com drogas, mesmo na criação do Sargeant Pepper.

Disseram que uma vez, foram a casa de um amigo deles que era um jornalista famoso, e chegando lá,o cara colocou ácido no café, eles tomaram, ficaram perdidos a noite toda, iam para cá, para lá, na casa de um do outro, bem só assistindo tudo mesmo.

O George usou mais uma vez, e um dia colocou a LSD, num microscópio para ver o que era que eles tomaram.

Disse que ao ver a imagem aumentada, pareciam cordas trançadas, ele disse: Então é isso que estou colocando no meu cérebro ?
Jogou fóra e nunca mais tomaram.

Me parece que o Paul, usou uma vez naquele café, e não voltou mais a usar.

Em seguida eles estava entrando naquela aventura da meditação transcendental do Maharishi.

O mesmo com relação ao sexo, alcool, e outras peripecias a eles atribuidas.

O Paul, era super comportado, casou cêdo, o George, idem é tambem o John.

Prá se ter uma idéia, a esposa do George, ele conheceu trabalhando,era uma das modêlos contratadas para fazer uma cena do fime; A Hard´s Days Night

Mal tinham tempo para compor, era show, atrás de show, gravações,entrevistas, administração financeira, etc.

Não tinhamm nada a ver com a imgem vendida pela imprensa, a qual muitas coisas eu acreditava, pois era o que se veiculava.

Jonh, logo se mostrou como um pregador revolucionario e contestador do sistema,e das guerras, um politico. George um espiritualista de verdade, e Paul, um defensor de causa ambientais, e humanitarias.

O Ringo, bem o Ringo, é um capítulo á parte.

Rapaz, boa pinta, só alegria, sem compromisso com nada, pegou o barco andando e e percebe-se nitidamente no documentario, que ainda não superou o complexo de não ser considerado do meio, como eram John, Paul, e George,

Estes eram colegas de escola, moravam no mesmo bairro, Jonh e Paul eram inseparaveis.

Dá para perceber neste documentario que a razão dos problemas do paul,e John, começaram quando ele se apixonou pela Yoko, nãocompunha mais nada a não ser Yoko, não se reunia mais com os amigos para brincar no estudio, e quando ia levava a Yoko, coisa que nenhuma mulher deles participava. Então começou a melar.

Mas esse fato abalou a amizade dos dois, e gerou muito ciúmes disfarçado dos outros.

Não foi a única causa da separação, havia chegado a hora deles voarem sózinhos, souberam aprender a voar juntos, voaram o mais alto que podiam juntos, e depois individualmente iniciaram o vôo criativo individual, coisa que os Stones,e outros não conseguem fazer.

Mas na minha opinião, ainda cabiam alguns anos mais de criação conjunta para o bem dos que admiram este fenomeno musical da década.

Anônimo disse...

Olá, Petrus

é evidente que algumas das informações que estamos trocando aqui não nos acrescentarão nada, objetivamente. Mas como o tema trata, também, de entretenimento, vamos colocar mais algumas coisas. Especificamente sobre drogas:

1- Quando se apresentaram para a rainha da Inglaterra, creio que em 64, estavam todos 'fumados', diria Lennon;

2- Johnn Lennon se tornou tão viciado em drogas que não queria mais compor. É o que ele mesmo declarou sobre o disco "Let it Be". Segundo Lennon, apenas Mcartney queria saber de música. Os outros, estavam inteiramente enfiados nas drogas.

3- Johnn e Yoko se livraram do vício das drogas através da terapia do grito primal, de Arthur Yanov, que esteve na moda nos anos 70. Da experiência da música, ele compôs "Cold Turkey" (peru gelado), gíria para designar a síndrome da abstinência, que caracteriza o período de abstinência das drogas;

4- Lennon voltou a se tornar viciado quando se separou de Yoko, e durante seu caso com outro oriental, a chinesa May Pang;

5- Paul Mcartney afirmou, há poucos anos, que durante seus 30 anos de casamento com Linda (já falecida), ambos fumaram maconha todos os dias. Ele só parou depois de casar com a que recentemente se tornou sua ex.

6- O menos envolvido com drogas, ao que parece, era George Harrison.

7- Portanto, as drogas tiveram um papel importante na vida deles. Não como elemento de criação, mas inicialmente como de contestação do sistema -hoje é o oposto: usar drogas é ser A FAVOR deste sistema que está aí.

8- O ciume de Yoko era verdade. Paul compôs Get Back pensando nela ("volte para o lugar onde um dia você começou").

Abraços fraternos!

Anônimo disse...

Olá Jakob, quando me refiro a drogas, não me refiro a maconha, a cannabis, sempre foi usada como uma forma de contestação, existem culturas que usam como cigarro.

Hoje a realidade é outra, porque é controlado pelas organizações criminosas, naquele tempo, era menos mal que o alcool.

Aliás claro, que tem seus efeitos com uso exagerado sobre a mente humana, mas me refiro mesmo a drogas pesadas, que naquele tempo, estavam iniciando a sua penetração entre a juventude, ainda eram usadas apenas por pessoas mais da "pesada".

Aliás se Jimmy Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrinson, e outros tivessem fumado mais baseados, hoje estariam entre nós, assim com Joe Cocker que como alguns sobreviventes desta época, conseguiram viver depois de um trabalho de recuperação de dependencia de cocaína, e esta sim levou muitos a loucura total.

Este vivencia com a erva, fazia parte da contra-cultura daqueles termpos, aqui tivemos, Gil, Mutantes, Cae,entre outro mil que usaram e escreveram musicas, mas dizer que estavam criando sobre a influencia das drogas, aí já é muito diferente, porque não é assim que funciona.



Não quero com isso eximir, a maconha, ou incentivar o seu uso, mas observo que ainda faltam muitas informações, e peseuisas para coloca-la como uma droga perigosa.

Por experiencia pessoal, afirmo que causa dependencia, fisica,mental e psicológica,funciona mais como uma muleta, e válida em algumas situações.

Mas quando cito drogas me refiro, a alucínógenos, e demais da pesada.

Gil, uma vez declarou isto em uma entrevista na Cultura, que o uso de maconha naqueles tempos de 60 e 70 tinha mais a ver com a busca de respostas internas de cunho espiritual, assim como os Rastafari.

Creio portanto que afirmar que os rapazes compunham sob o efeito de drogas, de um certo modo quer dizer que pode ter partido de fontes externas tanta inspiração, que na verdade vem de muito fundo.

Claro que ajudou a ver algumas coisas como que de fóra do sistema,mas de um angulo diferente apenas.

Creio que para tentar acompanhar a grandeza deste momento musical como o Sargeant Peppers, e outros, deve-se sim anliazar várias vertentes que conduziram a este desfecho artístico.

Neste momento do John, quando ele estava no meio da crise, fumando e bebendo, até para consolar a sua dôr de cotovelo,foi justamente o momento em que os outros estavam, delinenado as suas direções, em um grupo assim a ruptura coletiva sempre foi iminente, por causa da farta creatividade individual presente nos três.

E assim renasceram George, e Paul, e John.

Anônimo disse...

Belo disco,embora eu ainda prefira o álbum Pena Branca,Xavantinho e Renato Teixeira ao Vivo em Tatuí,este sim,um ícone da música brasileira.
Aliás,o blogueiro se mostra tendencioso na área musical,valorizando em demasia musicas estrangeiras em detrimento à nossa rica cultura,mas como não trabalha no Estadão,está perdodado.rsrsrsrsrs
Abraços!!

Anônimo disse...

Jakob e amigos, para mim este LP é uma das maravilhas musicais e culturais que abriram caminho para um leque enorme de opções dentro da história do música pop, e o rock no mundo inteiro, e ´também na música popular brasileira, e entre outras culturas do mundo.

Anônimo disse...

Petrus,

quis apenas dar mais alguns detalhes sobre o uso das drogas pelos Beatles. Como ícones da cultura pop, tudo o que fizeram teve e ainda tem repercussão. Na verdade, a apologia da droga como elemento "libertador" da consciência se deve mesmo a um grande escritor, Aldous Huxley, que, em seu "Portas da Percepção", mostrou os efeitos do uso da mescalina (peyotl) como fator de iluminação nos meios intelectuais. Foi Huxley quem trouxe o status à droga como algo mais 'nobre', estimulando, inclusive, a formulação de drogas sintéticas a partir de plantas alucinógenas. Depois vieram Timothy Leary etc. É evidente que as drogas já eram largamente consumidas -sempre o foram-, mas ganhar foro de "cultura" no Ocidente, isso ocorreu depois de Huxley.

Breve teremos um post sobre o tema das drogas, abordando-a na civilização urbana e entre povos indígenas ou autóctones.

Gardenal,

você tem razão, querido amigo. Também teremos em breve um post só sobre música e cultura brasileira. Que é riquíssima e influenciou e influencia a musicalidade no mundo todo.

Anônimo disse...

È Jakob, Um Beatlófilo como vc, eu apenas tento acrescentar, sou do tempo do Aldoux Husley, e do Timonthy Leary, e lí Geração Beat, naquele tempo do incio da busca espiritual,apenas para finalizar esta parte a questão do Maharishi foi a seguinte :

Os rapazes conheceram o Maharihi Manesh, e ficaram deslumbrados com o inico da pŕatica meditativa, inclusive por que não lhes causava a dependencia, e também por uma influencia muito grande do George que a esta altura estava investindo pesado na cultura musical indiana.

Eles acreditavam que o Maha, era um santo, e que que assim como ele mesmo colocava, um iluminado.

Foram passar uns tempos do ashram do Maharishi na India.

Durante uma das entrevistas pessoais com o Maha, no chalé separado do grupo, Mia Farrow veio com a conversa que o hindú,e estava tentando transar com ela.

Os participantes do grupo, não acreditaram e disseram que ela deve ter se enganado e confundido as coisas, pois ele era um santo, um com Deus.

Conveceram então a ela para voltar outra vez.

Depois de uma reunião, o grupo resolveu investigar pessoalmente.
Mia foi ao chalé do mestre novamente, para ser atendida. Os rapazes, sairam em silencio e esconderam-se atrás de uma janela para confirmar as acusações.

Lá estavm os dois, e de repente alguem pisa em algo e emite um som, que assustou o Maha, e em seguida viram a cena dele correndo no escuro levantando as roupas.

Bem, todos foram para seus aposentos, fizeram as malas e quando iam sair de manhã, o Maha, veio como que de nada soubesse, e perguntou por qual motivo eles tinham mudado de opinião tão de repente, eles então afirmaram:

Bem, se o sr é um com Deus, deve então saber o que está se passando, pois Deus sabe tudo.

E assim foram embora, o Maha era um pessoa muito temida e respeitada na região, como é normal na india aqueles que se declaram mestres, e ordenou que ninguém desse qualquer ajuda a eles para voltarem.. Foi muito complicada esta volta.

Abraços a todos

Anônimo disse...

Regina,

Caramba, 1.500 vinis de rock daquela época, que tremendo patrimônio, quanta responsabilidade para a sua vitrola!

E é curioso lembrar que há apenas uns quinze anos atrás quase tudo era vinil. Eu, particularmente, sempre preferi o CD; além de a mídia não estar à mercê daquela agulha, é bem mais fácil de repetir as faixas, basta programar. Como meu ouvido não é lá muito apurado, não sinto diferença em relação à propalada qualidade superior do som dos bolachões.

Pena que nem tudo que foi feito em vinil chegou a ser digitalizado. Alguns desses álbuns da sua discoteca devem estar cotados a preço de ouro, inclusive junto às gravadoras - certas coisas de poucas décadas atrás somem como se nunca tivessem existido, não dá para achar nem no YouTube.

Jakob,

muito maneiros os clipes, quase tudo já me era familiar, apenas não associava "o nome à pessoa", nem me interessava em aprender as letras em inglês.

Agora, cá pra nós, quem vê esse pirado clip de "Lucy in the Sky with Diamonds" não tem como duvidar que os caras (como, aliás, parece ser quase lei entre os roqueiros) tavam muito pra lá de Bangladesh (e não só literalmente). Acho difícil conceber algo tão psicodélico sendo criado por um cérebro que não estivesse sob tremenda comoção química. O diabo desse tipo de viagem é a temeridade de brincar com as estruturas da sanidade, ainda que os primeiros frutos possam ser esplendorosos.

A indução da alteração dos estados de consciência sempre requer a qualidade mística do xamã. Mesmo o artista mais sensível pode se perder nesses atalhos entre o céu e o inferno, que dirá seus deslumbrados fãs.

Anônimo disse...

Caro Petrus,

obrigado pelas informações sobre o episódio do Maharishi. Aproveito para indagar qual é a sua opinião sobre o controvertido Rajneesh (Osho)? Conheço uma pessoa, a qual muito respeito, que, apesar de todos os Roll-Royce e demais histórias, considera-o um mestre iluminado.

PS: Saudações a todos no início da semana!

Anônimo disse...

Holofernes,e pessoal bom dia..

O que eu não entendí,ainda é a relação do clip do "Lucy in the Sky",com o uso do drogas pelos rapazes,já que a composição foi deles, mas as artes gráficas, efeitos, etc, eram produzidos por pessoas ligadas a gravadora.

Aquilo é uma produção com o intuito de representar a letra da canção, ou estou enganado?

Tudo bme, que els fumavam ná época, mas ao fato de atribuir tudo o que era produzido para vendedr,como do efeito da mente deles, é outra coisa.

foi isso que o Paulo, e o George, disseram no "Antology", havia muito exagero, e tudo o que se atribuisse a eles vendia e muito !

Inclusive eles comentam este fato.

Eles na esntrevista, isto foi recente, final dos anos 90, não negam nada que tenham feito ou dito, mas eu tambem acreditava que era muito mais,mas muita coisa não passou de parte de um merchandising, muito bem elaborado.

Tudo era feito para chocar, criar polemicas.

Por isso deu muito certo, havia um verdadeira legião por detrás da empresa Apple, e as gravadoras.

O responsavel por tudo isto chamava-se Brian Epstein, que faleceu muito jovem, e deixou os rapazes orfãos, mas mult-milionarios.

Depois tudo o que eles tentaram administrar pessoalmente foi um fracasso, e perderam muito dinheiro.

Enfim, é bom tirar-mos este mito de que tudo o que se apresenta, sejam fatos, pois todos sabemos que sempre existe alguem ganhando muito dinheiro por detraś de alguns comportamentos.

Aquela figura que apareceu na década de oitenta, o Alice Cooper, com cobras enroladas, matava galinhas no palco,todo pintado, parecia um monstro! Depois de alguns anos lí uma matéria sobre o cara, é super comportado, bom pai, e alguns então praticavam até zen budismo.

Então, hoje eu empre desconfio, que há algo por detrás de coisa que querem chamar muita atenção.

Anônimo disse...

Petrus,

de fato, a música sem as imagens do clipe não seria TÃO psicodélica. Apenas tenho a impressão de que o filme se ajusta à música como uma luva - mas, claro, isso é inteiramente subjetivo. O que você está dizendo é razoável.

Anônimo disse...

Inclusive caro Holo, os Bestles, já não eram os quatro, nas produções musicais, conduzidas pelo George Martin, tinham muitos que já eram terceirizados oficiais, como Billy Preston,excelente tecladista,Eric Clapton,e muitos mais.

Até uma sinfonica já fazia parte das produções.

O grande mestre chamava-se George Martin, no Antololy, ele aparece explicando tudo lá na mesa de som da Aplle, como eram feitas as mixagens, etc.

São muitas horas de informações no Antology, muito esclarecedor, e cultural para compreender as revoluções da década de 60/70.

è preciso uma semana, para assistir esta série de DVDs.

Eles praticamente foram os inventores do clip, pois já não conseguiam mais se apresentar ao vivo, pois as composições foram ficando complexas, e não dispunha de tecnoçogia suficiente para mostrar ao vivo, copmo no caso do Pink Floid,Yes, etc.

Eles fizeram isso pela primeira vez em 60, no show do Ed Sulivan, enviando uma gravação no Natal para o mundo. Depois fizerma também a priemeira exibição musical, via satélite para o mundo inteiro.

All You Need is Love.

Quem sabe muito dessas coisas todas é o Jakob...Beatlólogo.

Hoje o Paul, em um show, consegue fazer uma apresentação de qualquer canção, como se os Beatles estivessem tocando ao vivo, como no caso do Paul, in the Red Square,na Russia.

Claro acompanhado de músicos de primeira linha.

Mas ele sempre coloca que o John é insubstituivel,ele diz: "John era um montro"!

Fantástico DVD, imperdível!

Anônimo disse...

Holofernes,

embora a pergunta tenha sido dirigida ao Petrus, se quiser, posso dar um rápido testemunho sobre Osho (Rajneesh). Desde já, informo que não será favorável. Apenas para resumir um pouco sobre este senhor, lembro uma frase muito famosa de um verdadeiro mestre (Jesus): pela árvore conhecereis os frutos.

Veja quais são os frutos do Osho pelos locais por onde passa e pela maior parte das pessoas que seguem ou propalam seus ensinamentos.

Ele e Maharishi Maheshi Yogi -
com todo respeito aos que os seguem e peço perdão se houver alguém aqui que seja discípulo de um dos dois- são considerados nos meios dos 'buscadores' como os dois maiores farsantes da cultura indiana.

Sobre Maharishi, não tenho experiência direta. Então, apenas reproduzo o que li. Mas sobre Osho, aí já posso falar alguma coisa. E passo longe de qualquer grupo envolvido com as coisas deste cidadão.

Abraço fraterno!

Anônimo disse...

Jakob,

Obrigado pela manifestação de suas impressões sobre o Rajneesh. Eu mesmo sempre tive certo pé atrás com relação a ele, embora aprecie o tom frugal de suas palestras - especialmente num apanhado delas em que fez interpretação bastante acessível (não me arrisco a dizer se acertada) de "Assim Falou Zaratustra".

Segundo o próprio Rajneesh (provavelmente algo já dito antes), determinante é a disposição de quem busca - o mestre pode ser uma droga, até um embusteiro, e o resultado acontecer. Bem, poderia ser aquele tipo de argumento para segurar os hesitantes por ali, no ambiente do ashram, sem dúvida, mas algum sentido sempre se preserva.

Em todo caso, como gosta de sublinhar o Petrus, falar é uma coisa. Qualquer pessoa instruída ou esperta que leia os ensinamentos dos mestres pode transmitir mensagens arrebatadoras e se fazer passar por um deles. Os sinais externos da sabedoria, ou da demência, nunca devem escapar à atenção de um espírito que busque o desenvolvimento.

A velha alegoria bíblica do cego conduzindo cegos constitui eterna advertência.

Um abraço!

Anônimo disse...

Holofernes,

Osho foi um grandíssimo psicólogo. Isso é inegável. Conhece praticamente todas as tradições ditas espiritualistas que fazem a cabeça das pessoas no Ocidente -sufismo (sem Islã), budismo (sem Buda) etc. etc. É um fantástico diluidor de tudo. Como ele mesmo afirmou, teve intenção de montar um sistema de "iluminação" para ocidentais. E ele sabia como tocar pontos frágeis das pessoas, para manipulá-las ou levá-las à libertação de suas "repressões" (obviamente, dentre elas, a sexual).

Do que aprendi a respeito dele e de seu trabalho, posso dizer que não vai além do ego. Não tem absolutamente nada de espiritual. Quando a pessoa começa a ter um vislumbre real do que é a espiritualidade, simplesmente pula fora de qualquer coisa ligada a ele (Osho). Para mim, este é o seu maior mérito: servir como degrau -por oposição- para quem quer tornar-se mais consciente. No entanto, muita gente fica no meio do caminho, presa aos ensinamentos deste 'guru'.

Peço perdão pela franqueza e se porventura estiver sendo crítico demais, mas é que espiritualidade é algo muito importante para ser conduzido por alguém como Rajneesh/Osho (que aliás, morreu em 1990).

Abraço fraterno!

Anônimo disse...

Jakob,

sem problemas. Como já disse, eu mesmo nunca confiei no Rajneesh, tanto é que sempre uso seu sobrenome em preferência à designação que lhe foi conferida (Osho). O que me intriga é o fato de pessoas maduras, "buscadores", reconhecerem nele um iluminado. Para você ver como é imprecisa a balança do espírito humano - quantas linhas paralelas com a sintonia correta podem nos reter no ciclo da ilusão. Imagina que tem gente que segue, por exemplo, o Inri Cristo!

Anônimo disse...

Bem, caro Holo, não me agrada falar a respeito desses personagens, mas reitero o que Jakob, colocou a respeito de :

De Maharishi, relato o que lí, e algum contato com pessoa sque conhecí..

Do Osho nunca sentí a necessidade de abrir um livro e ler, é algo que lá no meu fundo da intuição diz, nada a ver com vc, filho.


Até já tentei, creio não ví nada de mais, mas mesmo assim sigo a minha intuição.

O que posso opinar é o seguinte.

Vieram alguns grandes Mestres hindús ao Ocidente trazer uma interpretação das mensagens divinas contidas em suas sgradas escrituras, e de como aplicar tais ensinamentos na vida diaria do ocidental.

Foram eles, Swami Vivekananda, representante da ordem Ramakrishna, do mundialmente reconhecido Sri Ramakrisnha swami, isto no final do se´culo passado.

Foi o primeiro hindú a visitar o Ocidente representando a religião hindú. Veio para um congresso em Boston, o Congresso das Religiões Liberais.

Seu Guru Swami Sri Ramakrishna, foi um testemunho vivo das virtudes espirituais, e visitado por pessoas, e rpresentantes de todas as religiões. Pregava a Unidade, a fraternidade,o amor ao próximo e a negação do pequeno eu, como forma a alcançar a liberação final, em Deus.

Vivekananda fez um sucesso enorme no ocidente e foi reconhecido, como um portador vivo das virtudes orientais, havia estudado na Inglaterra, tinha um intelecto muito vivaz.

Seus livros são maravilhosos, principalmente um que amo, chama-se "O que é a Religião". Pelo seu perfil, creio qua vai gostar.

Depois dele já em 1.928 veio Swami Paramahansa Yogananda.

Este então veio coma missão de fundar uma organização no Ocidente que representasse a possibilidade de se aplicar as virtudes orientais, no dia a dia de nossas vidas,somando a capacidade prática de construir colméias dos ocidentais, a capacidade oriental de produzir o mel espiritual, através da da rotina espiritual com meditação diaria.

Depois desses, não creio que tenha aparecido mais ninguém realmente de vulto, que se possa considerar um iluminado.

O termo iluminado, é muito disvirtuado aqui no ocidente, costumamos aplicar as palavras de um modo muito generalizado, esquencendo-nos da vibração que as acompanha.

Chamamos de iluminado um pensador, alguém que teve uma idéia brilhante, um politico, um militar, etc. Para os indianos, um iluminado, é alguém que realmente se fez um com a luz espiritual, onipresente, que sustenta toda a criação.

Ou seja Um com Deus.

Exemplo de iliminados:

Jesus Cristo, Maomé, Budha,Sri Krishna, Sri Ramana, e muitos e muitos santos de todas que seguiram as diversas linhagens espirituais oriundas das mensagen libertadorasas que ficaram através pasagem deste grandes seres entre nós.


Todos eles em essencia dizem a mesma coisa, transmutar o pequeno, eu,todos eles pregaram amor a Deus e ao próximo como a chave para a liberação final da alma.

Todos eles sempre citaram, o Pai, a Mãe Divina,etc, como a fonte de sabedoria, que estavam aqui apenas cumprindo a vontade do Pai, etc.

Nunca se ouviu, ou está escrito que algum desses seres, escreveu ou falou mal de outros mestres de outras formas de pensamento,todos eles apontaram para um só lugar...dentro de nós mesmos.

Vieram muitos charlatães ao ocidente vendendo novas fórmulas de se alcançar a liberação espiritual, mas no final estavam vendendo correntes para que as psssoas se escravizassem mais ainda. Vendendo a palavra liberdade com o rótulo de libertinagem.

Alguns ficaram milionarios.

Ele aparecem em ocasiões propicias, oportunas tentando vender a sua versão chineza da verdade: mais barata e mais fácil de usar, só que tem vida curta.

Alguns compraram, ví algumas consequencias de como alguns se tornaram, e o que ví não me agradou.

Enfim Deus começa, quando termina o pequeno eu, e termina quado este anão começa.

"Aquele que dis sou, não é, pois que é mesmo, não diz".

João Giberto.

Se observarmos em algumas leituras quantas vezes certos considerados iluminados usam esta palavra, já daria para deixar-nos mais espertos.

Não tenho nada contra nenhum, pois cada discípulo tem o mestre que merece, e vice e versa.

Que tenham todos uma boa tarde...

Anônimo disse...

Holofernes, para se ter uma idéia da confusão..

Literalmente a palavra Guru significa:

Gu = Luz

Ru = escuridão

Um verdadeiro Guru, é alguém que realizou Deus em sua vida ( literalmente um iluminado),e só percebe a luz por detrás de toda a criação, ou seja Deus.

E conduz o discíplulo, que seguindo os seus ensinamentos, torna-se umm igual.

Ou seja o Guru é mais fenomenal, que a pedra filosofal, que transforma ferro em ouro, o Guru verdadeiro, transforma o discípulo receptivo em outra pedra filosofal.

Olhemos em volta e observemos no que transformam esta simples palavras.

Tudo aqui, é guru, guru de musica, guru de literatura, guru de cinema, guru de bobagens, etc.

Iliminado aqui, alí, acolá...

Daí vem uns caras que abriram fresta do olho , e fazem a festa, afinal em terra de cégo quem tem um olho é rei!

Esperar o que ?

Anônimo disse...

Holofernes e Petrus,

novamente, peço desculpas se fui muito taxativo. Mas é que com determinados 'gurus' que são vendidos por aí, é melhor não ficar com meias palavras.

Novamente, parabéns, Petrus, por suas esclarecedoras palavras sobre a Índia. Outro grande mestre da Índia do século 20, mas que não esteve no Ocidente, foi Ramana Maharishi. Um verdadeiro santo, que teve grandes discípulos como Mounir Sadu.

Não devemos esquecer que na tradição cristã e islâmica também há grandes iluminados e santos (é impossível ser um sem ser o outro), como Jacob Boehme, Ibn Arabi, Sheikh Allawi, Abdur Qadir Gilan e tantos outros. O itinerário é sempre o mesmo: entrega a Deus (ou à Divindade, como queiram), caridade e desapego às coisas deste mundo. Os sinais que os identificam sempre foram os mesmos, em todos eles, em todas as épocas.

Sobre pessoas que seguem pseudo-mestres, um dos principais motivos é que muitos não aguentam a responsabilidade de serem elas mesmas, de pensarem, decidirem e viverem por si próprios. Uma história sufi, narrada pelo grande santo e mestre Junayd de Bagdá, conta o seguinte:

Um dia, surgiu um rapaz querendo tornar-se discípulo de Junayd e queria saber como era o trabalho, se havia muitas exigências para o discípulo, se alguém o ajudaria etc. etc.

Junayd apenas respondeu: "Se você quer alguém que leve a sua carga e suas responsabilidades, este não é o lugar certo. Mas se está procurando um lugar onde você levará a carga dos outros e os ajudará a seguirem no Caminho, então é aqui."

Abraços fraternos!

Anônimo disse...

Jakob, muito boa esta historinha, se vem pedir ajuda, não é aqui, mas se quer ajudar o próximo esta no lugar certo.

Me lembrou o grande São Francisco de Assis.

Mas por falar em Beatles, o Sargeant Peppers, sempre foi uma referencia especial para mim, desde que ouví pela primeira vez as tablas, e a sítara, no Inner Light, ficava aguardando outra referencia, mas quando ouví pela primeira vez, Within you without you,as lembranças milenares explodiram e alegria sem fim, fico contente a té hoje ao ouvir este som.


Um abraço a todos.

Anônimo disse...

A primeira banda de pop rock do mundo, os caras fizeram a fusão bem sucedida do rock americano com a inglesa, e extrapolaram seus limites adicionando elementos de música clássica, indiana e posteriormente o psicodélismo, foram antenas que captaram a essência de seu tempo e genialmente a imprimiram em sua obra.
Se foram a maior banda de todos os tempos, foi por que também inovaram, como outros grandes nomes o fizeram, Miles Davis,( que em 1970 foi o primeiro a fazer trance music, com seu On the corner) Jimmi Hendrix, e o Are you experience,( vale ouvir o solo de Red House, um dos melhores de todos os tempos) que em algum momento reinventaram a música.
A química perfeita, uma banda maior que a soma de seus integrantes, como também o foi posteriormente o Led, pesado mas que voa, a mesma química que fez do São Paulo de Tele Santana, o catalizador, bater a todos mesmo jogando com juvenis, e os Beatles tiveram seu catalizador na figura do seu lendário produtor, depois de acabado o sonho, apesar da qualidade individual, nunca mais foram os mesmos.

Apesar de não ter vivido esta época, curti muito seus influenciados, entre eles o Pink Floyd que exacerbou o psicodelismo, no disco The piper tem canções que lembram muito as do quarteto, mas que com a faixam astronomy domine mostraram a trilhas alucinógenas e depressiva que viria, culminando com a obra prima the dark side of the moon, o albun mais vendido de todos os tempos até o thriller.

E são lenda, também por que pararam no auge, como Pelé, não por que quiseram como o rei, com a dissolução permaneceu a aura de sucesso, diferentemente dos Stones que se arrastam sauriamente, não que sejam tão ruins atualmente, mas essas pedras já criaram algum limo na inexorável rolagem para a decadência.

E influênciaram muita gente, no Brazil os exemplo mais notável citados pelo Jakob foram os mutantes loucos, irreverentes e geniais, fusionaram o psicodelismo, com o rock progressivo e a MPB, magistralmente, em uma época propicia a criatividade, de descoberta e forte desenlaçe de paradigmas culturais, se caíram na armadilha da droga, o fizeram por rebeldia revolucionária, pela necessidade de ir além.

E a roda de aquário girou neste momento único, a cultura destroçando valores morais arcaicos, no confronto desses valores calcado também no experimentalismo, sexual, musical e das drogas, a cultura ocidental e seu poder adolescênte em busca do novo, caindo de cabeça em um novo tempo, mesmo que descobrindo mais tarde que apesar do que fizemos ainda vivemos como nossos pais, grande Belquior, outro amante dos Beatles, estes presentes, em várias de suas canções, Como nossos pais, o passu preto, black bird de Poe e dos Beatles, Saia do meu caminho e a arma quente da felicidade, Na medo de avião e o toque Beatle, i wanna hold your hands.

Pena que esse sonho foi desfeito pela realidade crua, pelos pragmáticos de sempre, que sistemizaram o que um dia foi descoberta, as drogas e seus Pablo Escobares, o sexo entediante da pornografia, e a música pasteurizada, o rock passou a ser a música do sistema, presente em jingles comerciais e embalando a trilha sonora dos filmes obtusos da indústria cinematográfica, é meus amigos, faz um tempo que a rebeldia se foi, os jovens viraram consumidores,e o idealismo hoje é coisa de quixotes patéticos, the dream is over.

Anônimo disse...

Bravo Rogério...

The dream is over mesmo...mas "quem não dormiu no sleping bag nem sequer sonhou"

è muito engraçado ver a garotada comprando calças Jeans rasgadas e sujas de mentirinha, e pagar uma grana solta !

Uma vez fui comprar uma calça Lee, era a roupa full time da minha geração, dia noite, sexta lavava, para a festa do sábado, e domingo.

A gente comprava de muanba lá na Galeria Pagé, e tinha de sair pelos fundos, se fose pego ia preso pela samangada(apelido dos PM,a época)

Então cheguei em uma loja e perguntei ao vendedor; "Esta calça desbota?".

O moço respondeu todo prestativo e confiante do produto e da venda feita.; Não meu amigo, está aqui é garantida! Não desbota de jeito nehum !

Então eu disse..Não serve se não desbota então não é boa!

Naqueles tempos de Born to be Wild, do Stepenwolf, das cenas do "Sem destino" c/ Peter Fonda, até os dias de hoje, com os Yupies, vestidos de blusões manchados na fábrica, botas brilhando, e suas motorcicletas de 200.000,00.
Quando vc vê um grupo, parece que voltou no tempo, mas logo em seguida percebe que são apenas idealistas aposentados.

Em 60 eu sentado em minha Hondinha contrabandeada, sem doctos, sem carta, com minha calça vermelha, casaco de General (como dizia a Gal em Vapor Barato), me sentia muito mais rebelde que todos eles juntos.

Mas enfim o sonho acabou..e foi pesado o sonho prá quem não sonhou ( Gil)

Anônimo disse...

Rogério depois destas msg, o Jakob, vai mudar o post para: FLASH BACK.

Anônimo disse...

Petrus
Boa, essa o vendedor não esperava...

É isso mesmo, doce e ingênua juventude, tem uma música do Supertramp, the logical song, que fala muito bem sobre isso, o fim da ilusão, frente á um mundo lógico e cínico, mas é bem por aí, sonhamos e muito, ainda tenho minha mochila num canto esperando meus filhos crescerem um pouco mais, para embarcar em algunm sonho junto com eles, para poder reviver com eles este momento mágico e único que não volta mais.

Abração

Supertramp

The logical song

When I was young, it seemed that life was so wonderful,
A miracle, oh it was beautiful, magical.
And all the birds in the trees, well theyd be singing so happily,
Joyfully, playfully watching me.
But then they send me away to teach me how to be sensible,
Logical, responsible, practical.
And they showed me a world where I could be so dependable,
Clinical, intellectual, cynical

There are times when all the worlds asleep,
The questions run too deep
For such a simple man.
Wont you please, please tell me what weve learned
I know it sounds absurd
But please tell me who I am.

Now watch what you say or theyll be calling you a radical,
Liberal, fanatical, criminal.
Wont you sign up your name, wed like to feel youre
Acceptable, respecable, presentable, a vegtable!

At night, when all the worlds asleep,
The questions run so deep
For such a simple man.
Wont you please, please tell me what weve learned
I know it sounds absurd
But please tell me who I am.

Anônimo disse...

Realmente, no lado musical, é difícil achar algo novo que preste nos dias atuais. Costumo me sentir meio deslocado, perto de muitas pessoas que eu conheço, quando o assunto é sobre o som que cada um gosta.

Nasci bem depois da época que os Beatles lançaram esse álbum, mas prefiro mil vezes ouvir esse grande grupo, Doors, Pink Floyd, Mutantes, Raul Seixas e outros da mesma época, do que me contentar com as maravilhas que a mídia idolatra (MC Serginho, César Menotti e sei lá eu quem mais, etc.).

Mesmo o rock brasileiro, hoje ele nem é sombra dos áureos anos 80.


Boa tarde a todos!!!

Anônimo disse...

Pois é,Renato,infelizmente o padrão se nivelou por baixo.
grato.

Anônimo disse...

Renato

Quem já ouviu Tom Jobim e Cia, não pode acreditar no bonde do tigrão!

Não é só o rock, a música brasileira quase acabou, se não fosse pelo Djavan e outros que mantiveram a coerência, seria só pagode comercial, axe music e sertanejo country music, a industria fonográfica eo jabá está acabando com a música brasileira e com o senso crítico do brasileiro.

E os feras ficam escondido ou vão para o exterior onde são reconhecidos.

Anônimo disse...

è Renato, bom ouvir alguém falar sobre isto sem soar como nostalgia. Mas concordo com vc, não me interesso muito pelas bandas atuais, nem pelas canções. São muito sintéticas, são de uamgeração que não jogou bolinha de gude,não correu atrás de balão, não comeu pinhão,não soltou pipa, e não pegou com mão suada na mão da namoradinha bem antes de beijar pela primeira vez.


Com raras excessóes, vc falou tudo, sem eu precisar dizer uma palavraa respeito.

Só compro velharia, são mais verdadeiras, mais autenticas musicalmente falando, creio que o rock morreu.

Anônimo disse...

Amigos,

em homenagem ao belo depoimento do Rogério, aí está The Logical Song, do Supertramp.

http://www.kboing.com.br/script/radioonline/busca_artista.php?artista=supertramp&cat=music

Renato,

o que vou dizer agora pode ser triste e meio agressivo, mas a juventude atual, em geral (veja bem!), não é nem sombra da que era no meu tempo e do Rogério, que estamos na faixa dos 40 anos. Acabou o idealismo não apenas 'mochileiro', mas político, de vivenciar mudanças sociais, de desapego ao dinheiro. O jovem hoje -em geral, repito- foi cooptado pelo sistema, e só pensa em sua realização pessoal, em ir para os EUA ou Inglaterra com bolsa de estudos ou trabalhar de garçom/garçonete. A verdade, queridos amigos, é que esta postura egoísta é um dos responsáveis pela decadência geral; não pode haver criatividade quando os roteiros são sempre certinhos e quando não se arrisca a vida em nome de algo muito maior do que nossas próprias crenças e medos.

Vejo hoje jovens, absolutamente ignorantes, falando contra a "esquerda", sem terem a menor noção histórica do que isso quer dizer. Verdade que os conceitos mudaram e não há mais uma esquerda clássica (mas a direita, esta se mantém, firme e forte, sempre...), mas eles falam sem qualquer embasamento ou estudo calcado na história. Apenas repetem o que a mídia e a publicidade (um horror, aliás) dizem, num profundo festival de besteiras.

Triste, muito triste. Mas como diziam nossos antepassados lusitanos: "navegar é preciso, viver não é preciso".

Abraços fraternos!

Anônimo disse...

Não é só a música que está sendo destruída, mas a cultura em geral, que está se tornando descartável. Vocês sabem quantos anos Goethe levou para escrever "Fausto"? 60 ANOS. Não estou dizendo que as coisas devam ser feitas assim, mas a verdade é que NEM TODOS PODEM SER ARTISTAS. E esta é uma mentira que está sendo vendida pelo sistema: que todos são "criativos", vendendo a farsa da egolatria. Como dizia o grande poeta russo Serguei Essênin, "nem todos podem ser maçã/ não é dado a todos ser maçã para cair aos pés dos outros".

Querem um exemplo? Blogs. A maior parte é puro lixo egolátrico, onde as pessoas simplesmente falam de si mesmas, de seus vazios e "atitudes" diárias, como se estivessem escrevendo uma obra de arte. Não estão. Elas não têm conteúdo nem preparo intelectual para falarem de coisas externas, muito menos de si mesmas. Não têm nem mesmo educação, porque, se o tivessem, perceberiam que não devem ficar se expondo publicamente num espaço como a Internet. Deveriam, antes, estudar, meditar, aprenderem a arte do silêncio. O resultado é uma enxurrada de nadas, que inunda tanto a chamada blogosfera quanto as prateleiras de livros.

O resultado é que o ser humano vai se tornando cada vez mais raso e só o que atrai é sexo, futilidades, violências e aberrações como pedofilia e todo tipo de taras.

Não á toa, proliferam também, para todos os lados, os 'reality shows'. Eles são uma expressão efetiva de toda esta egolatria; desta doença que está se alastrando e devorando almas. Infelizmente, não dá para não ser incisivo em meio a tanta mediocridade.

Em homenagem aos meus amigos muito 'cabeça' do blog, um pouco de Credence:

http://www.youtube.com/watch?v=TS9_ipu9GKw

Abraços fraternos!

Anônimo disse...

Valeu Jakob, como meu computer não permite youtube, mais tarde vou relembrar esse velho e clássico som da nossa época dourada.

Abração

Anônimo disse...

Jakob

Não acredito em bruxas mas que elas existem, existem.

Há uns dez anos eu estava no clube onde nadava, no vestiário pensei na música The logical Song, do nada tocou na minha cabeça, peguei minha moto, atravessei a cidade de São Paulo, cheguei em casa e liguei o rádio, estava tocando a música, o mais intrigante é que a música já não era mais das paradas, não tocava todo dia.

Para completar o absurdo, agora começou a tocar essa música do Supertramp aqui, saindo do meu HD, tenho uma 3.000 músicas armazenadas e toco no aleatório, mais uma tremenda coincidência. Meu pai diria que é coisa do bruxo que temos dentro de nós, mas pode ser uma incrível coincidência.

Acabou a música, entrou wish you are here, homenagem do Pink floyd à Sid Barret.

Anônimo disse...

OK Jakob, vou auvir à noite, depois te conacto via messenger para colocar as novidades em dia.

Será que é Born on the Bayou.



Rogério, vc anda materializando as ondas sonoras através de seus pensamentos...

Obvio, não ?

Vai se acostumando, coisas dos novos tempos..rsss

Anônimo disse...

Petrus

Na época cheguei a pensar várias teorias para entender o fato, o mais óbvio seria a coincidência, mas poderia ser que tivesse pescado o pensamento do dj a distância quando este programava a rádio, quem sabe não captamos com o cérebro todas estas ondas que atravessam o ar, mas não codificamos.

Mas tem outro fato incrível que ocorreu com meu irmão e meu pai.
Meu irmão é fissurado em rock dos anos 70 tem vinil que não acaba mais dessa época, e desde moleque ele coleciona, certa vez, meu pai levava ele para o colégio, de repente meu pai gritou; Scorpions!
Meu irmão atônito, perguntou por que ele havia gritado aquilo, meu pai igualmente surpreso por sua atitude falou, não sei. Neste momento meu irmão falou que estava pensando em uma música do Scorpions, mas o incrível é que meu pai não sabia nada dessas bandas de rock pauleira e barulhentas.
Meu pai creditou o fato ao seu bruxo, uma das manias do velho.

Anônimo disse...

Isto pode acontecer Rogério, se o seu pai estivesse com a mente relaxada, vazia, então um outro pensamento mais forte pode ser captado, sim, e de uma pessoa pŕoxima dele como seu irmão.


Pensamentos são como ondas de radio, em uma freequencia bem mais sutil, e isto tem comprovação cientifica.

A mente funciona como um receptor, aonde vc sintonizar, ela capta a frequencia.

nada sério. coisa normal, a gente tem que ir se acostumando.

Daí a importancia de manter a mente sempre sintonizada com pensamantos elevados, pois assim, ,mantemos o nivel de energia elevado, e pensamentos negativos não fazem o ninho alí.

Um abraço e boa noite a todos

Anônimo disse...

Rogério,

isso se chama sincronicidade.

Abraços fraternos

Anônimo disse...

Valeu pessoal


Um abraço a todos.

Anônimo disse...

Jakob,

concordo que a proliferação de blogs (assim como de outros fenômenos da era virtual, tais como salas de chat) conduza a uma série de novos vícios e maus hábitos. Também é certo que muito do que é veiculado tem valor discutível e gosto idem.

Contudo, não podemos deixar de situar essa nova concepção de diário pessoal em seu devido contexto, o da aceleração das comunicações, do fim das distâncias e da multiplicidade de enfoques. Hoje, só as barreiras idiomáticas ainda impedem a Babel global de se reunificar (seja para o bem ou para o mal). Os blogs, com todas as suas limitações e excessos, são uma imposição tecnológica de grande potencial positivo.

Agora, como nunca antes, podemos ter acesso a uma tal variedade de testemunhos e impressões que o próprio monopólio da informação, uma ancestral ameaça à democracia sempre acalentada pelos grupos alinhados ao capital, parece ter sido definitivamente colocado em xeque. E devemos nos lembrar que nada do que é bom chega desacompanhado de sua contrapartida negativa.

Que venham, portanto, os blogs!

Anônimo disse...

Complementando: se, para cada cem surfistinhas, tiver um ibrahim, tá de bom tamanho. Abraços!

Anônimo disse...

Olá Holofernes

não tenho nada contra os blogs, ao contrário, tanto é que cá estamos nós num deles. O ponto é outro: a falta de formação das pessoas; o total descaso com a tradição e a cultura (como dizia um velho clichê, você só pode se rebelar quando tem algo contra o que se rebelar); a egolatria absurda, que chega a ser obscena.

Estamos em uma encruzilhada: por um lado, temos um acesso gigantesco a uma massa de informações como nunca antes. Ao mesmo tempo, esta massa de informações requer trabalho, dedicação, estudo e interiorização para se transformar em CONHECIMENTO. Este é o ponto, compreende?

Usei os blogs como um exemplo, mas eles são apenas um reflexo desta nova era de comunicação ultra-veloz e de exposição igualmente super-rápida. Idem os BB da vida, no mundo todo. Há um risco de um grande curto-circuito; de uma banalização atroz da cultura. E justamente porque, se os critérios de criação e conhecimento começam a ficar mais frouxos, tudo serve, tudo pode, tudo se torna aceitável. Aí, 'bruna surfistinha' se torna literatura. Ou seja: Patético! Ridículo! Para não dizer monstruoso.

Com relação à mídia, um dos problemas é que quem cria blogs, em geral, é muito prolixo. Domina pouco a linguagem jornalística; fala demais. Então, os blogs alternativos acabam se tornando cansativos e longos e são abandonados rapidamente. E não conseguem combater as mentiras da mídia oficial e do grande capital.

Veja o exemplo de certos blogs que conhecemos. Quem o faz pode até estar mentindo, mas como é profissional e sabe fazer a coisa bem feita, passará por verdadeiro. Compreende isso?

Para combatermos as mentiras da mídia, teremos que aprender a dominar a mesma linguagem do meio. Do contrário, os blogs e outras mídias agora abertas ficarão marginalizadas, apenas entre grupos que denunciam o sistema corrupto que está aí. Seria um desperdício de um instrumento absolutamente fantástico e democrático, que nos coloca quase em pé de igualdade com um cara que tem toda uma mega-estrutura por trás.

O que eu digo é que algo tão bom quanto um blog não pode se perder em amadorismos, em egocentrismo. Não. Devemos usá-lo de verdade, a favor do conhecimento e não da informação que desinforma.

Abraços fraternos!

Anônimo disse...

Holofernes,

obrigado pelas palavras, como sempre.

Abraços!

Anônimo disse...

Falou, Jakob. Muito bem expressado; a conquista da blogosfera é um trabalho de formiga - mas, que os gigantes estão se coçando todos, estão!

Anônimo disse...

Concordo com você holofernes!O monopólio da informação em parceria com as matérias "plantadas" nas redações, por exemplo, serão contestadas pelas manifestações emanadas dos blogs. Não vai adiantar um sujeito tendencioso "gorjetado" querer incutir na mente da sociedade uma tendência pos trás da notícia.

Anônimo disse...

Holofernes, Mohammad

nós vamos trabalhar para valer. Estamos levantando TODOS os jornais da América Latina e também de outros continentes, para que tenhamos sempre informações recentes e não-tendenciosas, diferentes das APs e CNNs da vida.

Depois disso, a próxima etapa será uma boa divulgação de nosso trabalho. E o melhoramento da estrutura. Mas há coisas que depois vou enviar para vocês por e-mail, para evitar eventuais sabotagens.

Não é possível você ver um jornal falar de um evento histórico de forma parcial, dando apenas a versão de um dos lados, e isso ser considerado jornalismo. E quando alguém fala algo contra esta clara manifestação de parcialidade e manipulação, é chamado de anti-isso e anti-aquilo. Para bom entendedor, meia palavra basta!

Abraços fraternos!

Anônimo disse...

Boa Jakob! Acho que tenho umas colaborações que podem somar bastante. As passarei de outra forma para evitar sabotagens.Sugiro também que seja formado uma espécie de reunião ordinaria via e-mail para evitar "mau-olhado e a partir destas discutirmos as nossas ações.

Anônimo disse...

Jakob:
No tocante a música o esquema será o retorno ao básico com a qualidade do ao vivo. Estive conversando com profissionais de bandas e eles afirmaram que já não é preciso das gravadoras. Com qualquer "trocado" cotizado entre os membros dos coletivos musicais, será possível prensar mil cópias. Os músicos estão “se tocando” disso. E o bom para nós, apreciadores de um bom e bem tocado ao vivo é que a volta ao básico nos proporcionara encontrar grandes músicos a preço de couvert nos bares (pubs). CDS com retoques de Pro tools é enganador. A sobrevivência da boa musica voltara à primeira instância das garagens band. Isso é muito bom!

Anônimo disse...

Mohammad,

acho que algumas coisas teremos, sim, que fazer via e-mail ou montarmos algo como uma intranet.

Sobre a música, agora mesmo á tarde conversei com uma amiga que está em Barcelona, fazendo um mestrado lá, cujo marido é músico e a está acompanhando. Ela me disse que o marido está fazendo tudo, incluindo gravações, por Internet e passando para os músicos da banda dele aqui no Brasil.

Em suma: a tecnologia digital vai morder mesmo uma fatia do capital, que terá que se virar para criar novas (e falsas) necessidades. Mas não tem mais jeito: o sistema vai implodir. Não sei quando. Mas o mundo só sobrevive se passar de uma estrutura de competitividade para uma estrutura de cooperação. Quem viver, verá. Enquanto isso, façamos, abnegados, a nossa parte!

Grande e muito fraterno abraço!

Anônimo disse...

Pra você também Jakob Ibrahim!Até qualquer hora!

Anônimo disse...

Esqueci de colocar o nome.É eu aí em cima!

Anônimo disse...

Jakob, Petrus, Rogério e outros

O que vc comentaram é a mais pura verdade. A música brasileira vai de mal a pior. E quando achamos que o impossível aconteceu (Tiririca), algo de pior acaba sendo lançado (MC Serginho).

Uma coisa que vejo bastante, ao sair às vezes, são pessoas jovens, ferrenhas críticas da esquerda em seus carros importados e trajando camisas vermelhas com a clássica foto de Che Guevara ou ainda escrito "CCCP" (tudo isto é "fashion" demais para eles)...

O inverso também, e ironicamente, ocorre... Críticos dos norte-americanos com uma camisa "Polo" e os dizeres "USA" são bastante comuns.

Sobre a juventude / infância de outrora e a de hoje, creio que minha geração (nascida no início dos anos 80) talvez tenha sido a última a jogar futebol no meio da rua, brincar com pião ou subir em árvores. Hoje em dia o PlayStation e o conjunto computador / Internet suplantaram tudo isso.

Consciência política ou um mínimo de cultura geral é extremamente raro, a maioria prefere a "anestesia" de se assistir a um reality show muito mal feito.

Um amigo meu que trabalha no SENAI como professor disse que ficou estarrecido com o que descobriu recentemente. Alguns garotos (de 16, 17 anos) e que lá estudam nutrem uma certa simpatia pelo nazismo.

O problema é que sequer sabem o suficiente de História para discernir o certo do errado. Perguntando a um deles, o mesmo respondeu que não via essa ideologia como um mal, mas sim como um movimento político sério e que ensinava as pessoas a se doarem em "prol da pátria" (ridículo).

O rapaz ainda deu uma série de justificativas para a utilidade dessas idéias, todas passando por alguma forma de discriminação ou perseguição de negros e nordestinos. Pureza racial no Brasil é algo surreal de mais para acreditar. Mostra a total falta de noção dos mais jovens hoje em dia.


Um bom dia a todos!

Anônimo disse...

Jakob,


Sobre a questão da cooperação e a tecnologia digital, creio que os últimos tempos são um bom exemplo de como isto é possível e pode trazer benefícios amplos a muitos.

O Linux, a tecnologia Java (para desenvolvimento de sistemas de computador) e o navegador Mozilla Firefox são alguns exemplos de como pessoas ao redor do mundo, mesmo sendo de culturas muito distintas, podem cooperar e chegar a excelentes resultados.

Claro que isso não se restringe (ou se restringirá) apenas à Informática.

Mas é um exemplo de que é possível e já acontece.

Anônimo disse...

Mais sobre o Sargeant Peppers;






O Sargeant Pepper's foi o oitavo álbum da banda.

O disco foi gravado nos famosos estúdios de Abbey Road em um período de 129 dias, custando 25 mil libras (hoje, o equivalente a aproximadamente R$ 96 mil).

O Pink Floyd estava gravando Piper at the Gates of Dawn no estúdio ao lado, ao mesmo tempo.

Acredita-se que a idéia de fazer o disco como se Sargeant Pepper's fosse uma banda de verdade tenha sido de Paul McCartney.

O álbum foi feito para ser tocado de uma vez só, do começo ao fim.

Um dia depois do lançamento do disco, Jimi Hendrix já tocava a música-título em seus shows.

Foi o primeiro álbum de rock a ganhar o Grammy de melhor disco do ano e de melhor disco contemporâneo.

A revista Rolling Stone colocou o Sargeant Pepper's em primeiro lugar numa lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos.

O design da capa foi feito por Peter Blake: uma colorida colagem de fotografias de papelão em tamanho real de pessoas famosas, incluindo Marlon Brando e Karl Marx.

A atriz Mae West inicialmente recusou aparecer na capa, mas mudou de idéia depois de receber uma carta dos Beatles.

O design original foi modificado antes do lançamento do disco, com as imagens de Jesus e de Hitler sendo retiradas da foto.

Havia rumores de que a música Lucy in the Sky with Diamonds seria uma referência à droga LSD. Lennon sempre negou isso, insistindo que a canção foi inspirada em um desenho feito por seu filho, Julian.

A letra da música Being for the Benefit of Mr Kite foi adaptada quase que palavra por palavra de um antigo cartaz de circo, que John Lennon comprou numa loja de antigüidades.

A voz de McCartney foi acelerada na canção When I'm 64 para que tivesse um som mais original.

Com quase cinco milhões de cópias vendidas, Sergeant Pepper's foi o álbum mais vendido na Grã-Bretanha em todos os tempos (excluindo coletâneas).

Anônimo disse...

Renato...

Claríssimas suas palavras, esquerdistas, que nem sabem aonde fica a mão esquerda.

Esta divisões apenas servem para embotar o livre pensamento do homem, e tentar atrai-los para engrossar alguma fileira destas duas vertentes que se dizem opostas, mas que na realidade as experiencias do mundo mostram que são apenas convenientes, quando não coniventes em suas lideranças e idealistas de oportunidade.

Esta geração que estamos vendo passar, não se dá conta de sua própria passagem.

O romantismo morre e renasce, e que nos resta é o pensar livre das ideologias politicas.

Resta-nos tentar vislumbrar um caminho que nos conduza para dentro de nós, que é o ponto de partida para qualquer direção.

Abraço a todos e bom dia...

Anônimo disse...

Renato

"E quando achamos que o impossível aconteceu (Tiririca), algo de pior acaba sendo lançado (MC Serginho)."

Essa foi boa , muito engraçado.

Esse problema do neonazismo ocorre em todos os lugares felizmente ainda só prospera entre jovens desinformados e mal assessorados, por isso acho extremamente positivo e promissor o desenvolvimento desta cultura de blogs a difusão da cultura independente, mas claro que vejo problemas pela manipulação de mal intencionados e isso sempre ocorreu e ocorrerá, mas como os blogs possuiem a característica de não terem finalidade lucrativa, acredito que as pessoas comuns, desinteressadas e mais propensas ao idealismo serão maioria, estas serão os gerenciadores predominantes, outro ponto positivo é a interação e a troca de idéias, mesmo em um blog que supostamente tenta incultir uma ideologia ou passar meias verdades esta ação é minimizada no desenrolar dos argumentos haverá os radicais contra, os a favor e tantas outras linhas de pensamento intermediárias, que acredito ser possível discernir razoavelmente, separar o joio do trigo.

Jakob

Amigo, seu idealismo te incomoda quando vê as coisas não estarem próximas da perfeição, mas a blogosfera é também mais um reflexo de nossa sociedade, o que acredito ser positivo, além do que disse acima, é o fato da linguagem escrita ter um poder de incorporação à psicologia maior que a falada, se levarmos em consideração técnicas de estudo percebemos que a memória motora é mais poderosa que a visual e a auditiva, o aluno que escreve aprende muito mais do que aquele que apenas assiste a aula, portanto mesmo em ambientes digamos mais pueris, se houver alguns jakobs, Holofernes e Petrus será suficiente para abrir novas cabeças para novas idéias, segundo Einstein um cérebro que se abre para uma nova idéia, jamais será o mesmo, portanto acho importante reconhecer as limitações de muitos e chamá-los para nós, quem sabe eles aprendam alguma coisa, ( e nós com eles )algumas noções de história, de filosofia e também de uma espiritualidade isenta de superstições, acho que é um caminho nessa contra corrente ao sistema do pensamento único.

Abraços

Anônimo disse...

Bom dia a todos!
Petrus: Eu não sei em que ano foi gravado Foxy Lady por Jimi Hendrix. Fazendo uma comparação entre os grooves de Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band e Fox Lady, encontraremos acentos musicais com forte grau de "parentesco musical”. Jimi Hendrix usou muito em Fox Lady do que ele mesmo chamou de "funk freak out", que é uma batida de Rock com as quebradas do "funk and soul".

Sgt. Peppers é uma batida com o peso do bumbo pulsando em compasso de rock com pitadas da "lisérgica musical" vivida pelas experiências. Que fase boa foi essa no final dos 60. Tempo de grandes experiências!Viva o final dos anos 60 e seu psicodelismo musical!

Anônimo disse...

Mohamad

Não é a toa que Jimmi Hendrix tornou-se uma lenda, a técnica elevada, o feeling flutuando na agressividade e na viagem melódica, a tônica pulsante da black music, sem esquecer da originalidade do som,que influenciou e continua influenciando muita gente.

Em uma entrevista, o guitarrista do Who, Peter Towsend, disse que quando ouviu o negão pela primeira vez, não acreditou no que viu e ouviu, classificando o episódio como epifania, uma revelação sagrada. A infeliz morte prematura contribuiu para aumentar a aura de legenda do rock, assim como outros, Janis Joplin, Jim Morrison, Keith Moon,e Kurt cobain, mais recentemente, que no auge morreram.

Abração

Anônimo disse...

È caro Mohamad...

Já não ouve mais rock como aqueles, também esperar o que ?

Naquele momento estava nascendo, rock, funk, o soul se mesclando, com os negros com Hendrix fazendo som de ponta, bem havia um clima de descobertas no ar.

Uma coisa interessante que soube recentemente foi a caída dos Stones para a magia negra naquela época, influienciado por um jornalista que cultuava o satanismo, Jagger entrou de cabeça.

Até então ele estava com os Beatles, e a moçada toda, e dái em diante foi aquela coisa do Satanic Majestic Requiest, uma tentativa frustrada de superar o Sargeant Peppers.

Sargeant Peppers, era do Bem, da Luz.

Apesar de musicalmente interessante tinha um energia pesadíssima. mesmo naquela epoca agente estar meio embotado para energias mais sutís, mas dava para perceber a diferença entre Beatles e Stones.

Depois disso não sei que ruma tomaram,mas foi uma fase mais que doidona dos Stones.

Hoje são apenas empresarios milionarios da industria do rock dos aposentados idealistas.

Há dias lí uma noticia que o Keith Richards, se não me angano misturou as cinzas do pai com coacína e cheirou, e disse isto publicamente;

Cheirei o meu pai!

O Jagger anunciou recentemente que vai fazer uma operação para aumentar o penis.

Ele com aqueles trejeitos ensaiados da década de sessenta, requebrando de roupa prêta, é o modelito de merchandising.


Sinto saudades do John, todo Natal lembro-me de sua canção natalina, cantada com um coral de crianças de todas as raças. Ele dizia o Natal, é a festa de todas as pessoas, brancas, negras, amarelas, pobres ricas.

Então bola prá frente Mohamad...

"Stand in next mountain with shoping down
With ledge my hands...". Deve ser mais ou menos isso, não é Hendrix?

Abraços a todos

Anônimo disse...

Olá Rogério!Já que o The who foi lembrado: Em 1967, ano do Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band, Pete Townshend esboçaria o que viria a ser depois a primeira ópera rock com o filme/disco Tommy.

Naquele instante memorável, o produtor do disco avisou que precisariam de mais dez minutos para fechar o disco A Quick One. Pete Townshend teve a idéia de fazer uma paródia, algo como uma ópera de Verdi, intitulada "Gratis Amatis”, ou Amor Livre. Pete juntou a idéia com os ensinamentos do místico Indiano Meher Baba que estava lhe influenciando naquele momento (vocês já notaram o tanto que os místicos indianos influenciaram toda uma geração de músicos, dá um bom post Jakob) para preencher o tempo restante. "A Quick One, While He's Away" foi o tubo de ensaio para esta ópera rock clássica do The Who!

Anônimo disse...

É isso mesmo meu amigo Petrus!Parece que os caros naqueles tempos queriam era escandalizar a qualquer custo psicológico!Um abraço!

Anônimo disse...

Mohamad

Bem lembrado a ópera rock, Tommy o pinbal wizard, já fui viciado em pinbal, me identificava com a música, é um tremendo disco, o who fez muita coisa boa, o Quadrofenia é uma obra prima.

my generation

People try to put us down

(Talkin' 'bout my generation)

Just because we get around

(Talkin' 'bout my generation)

Meu irmão tinha o vinil live at leeds, gostava muito da faixa young man blues, não é de autoria do who mas fizeram um versão bem pesada e perfeita sem os retoques de estúdio.

Young man blues

Oh well a young man ain't got nothin' in the world these days
I said a young man ain't got nothin' in the world these days

You know in the old days
When a young man was a strong man
All the people they'd step back
When a young man walked by

But you know nowadays
It's the old man,
He's got all the money
And a young man ain't got nothin' in the world these days
I said nothing


Oh well a young man ain't got nothin' in the world these days
I said a young man ain't got nothin' in the world these days

You know in the old days
When a young man was a strong man
All the people they'd step back
When a young man walked by

But you know nowadays
It's the old man,
He's got all the money
And a young man ain't got nothin' in the world these days
I said nothing

É isso aí, os velhos estão no poder e com a grana, mas prá onde foi a suposta sabedoria da velhice?

Anônimo disse...

Rogério...

Existe uma frase que detém muita sabedoria;

Não respeite os cabelos brancos de um homem, pois os cápulas tambem envelhecem.

A sabedoria dos mais velhos ?

Ora, se um Stone cheirou o pai, imagine a sabedoria...deve virado fumaça. rsss

Anônimo disse...

Correção. Não respeite um homem, apenas pelos seus cabelos brancos, pois os crápulas tambem envelhecem.

Deve ter virado fumaça.

Anônimo disse...

Petrus

Os caras ainda mantêm essa aura negativa, fui no show dos Stones no pacaembú, há uns 7 anos, e na hora da simpathy for de devil inflaram uns bonecos gigantescos de cobras, um Elvis Presley imenso e outros, fiquei meio impressionado com aquele clima, não acredito em diabos e outras bobagens, mas atualmente evito essas energias negativas, dão um certo peso psicológico.

Anônimo disse...

Boa Petrus, essa foi hilária.

Virou fumaça junto com alguns zilhões de neurônios, o cara deve estar tocando usando só a medula

regina disse...

Holofernes,
A minha vitrola, consiste em 3 pickups , dois em uso e um para reposição, tem com agulha de diamante, e com laser, e ainda uma aparelhagem acoplada que transforma vinyl em cd Custa sómente 149 dolares em qualquer Sharper Image nos EstadosUnidos. Esses equipamentos de ultima geração são usados pelos D.Js.
Quanto a preciosidade de meu acervo, foi constatada por um especialista, Walter Silva O pica Pau, o cara que mais entende de vinil no Brasil.
Outro grande colecionador é o Ed Motta, que dá dicas incríveis sobre o valor de suas coleções.
Por exemplo, para julgar um disco voce tem vários Itens a avaliar;
1- Numero de prensagem na 1ª EDIÇÃO.
2- cAPAS especificas, duplas plastificadas, estojos, Como os de bandas,the Who, Jethro Tull, Tommy, etc
3- A textura da etiqueta central, mais rugosa mais valor.
4- Se esse disco tinha algum componente da banda que só gravou esse disco com a banda, isso torna o disco especial.
5.- Um exemplo nada a ver com rock , mas para a Copa de 1958, foi gravado um disco onde as estrelas da bandeira brasileira, foram substituidas pelos jogadores da seleção, e foi proibida e retirada do mercado, em 1 semana, tornou-se raridade, meu pai me deixou, como herança.
6- Capas que eram verdadeiras obras de arte, e discos que não foram gravados em cd ou dvd ou whatever mais moderno.
A qualidade do som com a agulha adequada, a conservação do disco, e
as caixas de som de ultima geração;
está confirmado que é superior ao cd e dvd.
Existem réplicas de vitrolas antigas, a venda no Shopping Iguatemi, com todos os recursos imagináveis, e uma aparência vintage que combinam com qualquer decoração.
O Preço é de R$ 6.000,00.
Todos os discos ou musicas que foram citados durante os comentários, eu tenho.
E muitos outros ,bem raros.
Então minha antiguidade , é raridade, qualidade, e desempenho, e dinheiro pois tornam-se cada vez mais valiosos.
Uma coisa é velharia outra antiguidade.
Meus pickups tem varias rotações como 33rpm, 45rep, 16 rpm e 78 rpms , por incrivel que pareça, e ainda regulagens para os diversos tamanhos de discos, e adaptador para o furo central.
Uma belezinha.
Coloco o material a disposição e agradeço o Holofernes que não estava embriagado quando falou do valor dessa coleção e por isso a Judith,OOOOps Regina não cortará sua cabeça.
Existe coisa mais irritante do que um cd que não toca porque o aparelho não reconhece e não faz a leitura otica? Eu cheguei a ter 5 cds players para tocar diferentes cds, fora o que tive que assoprar
Voltei ao toca disco toca o que eu quero na hora que eu quero e tenho uma condição de escolha muito maior.
E assaltante não se interessa por vitrola. ou toca disco ou lps.
Mas experimente deixar uns cds no carro.
Bom quem Ipod ,pode, isso já é outro assunto.
Espero conseguir adeptos para minha paixão justificada.
Obrigada e abraços ao Holofernes, Jakob e o resto do pessoal legal e cabeça boa do blog.
Jakob, tenho boas relações com o Estadão e com o pessoal de lá e comentei que seu blog era 10 e tava dando nos deles de 10 a 0 , no quesito qualidade, criatividade e o número de entradas subindo merecidamente, sou propagandista ferrenha dele.
Abraços,

regina disse...

A musica é como vinhos, os bons podem envelhecer, os ruins devem ser tomados logo, senão azedam, e vão para o vinagre.
Alguem já ouviu dizer que existe um Wagner, Um Beethoven ultapassados, são clássicos , mas na seara do rock existemmuitos clássicos, como também muito vinagre.
Cabe aos nossos ouvidos separá-los.

Anônimo disse...

Petrus e Rogério

Quanto à frase "Não respeite um homem, apenas pelos seus cabelos brancos, pois os crápulas também envelhecem", acho que podemos usar um conhecido cowboy-presidente (que demonstrou "grande bravura" na Guarda Nacional dos EUA à época da Guerra do Vietnã) como um exemplo bem ilustrativo disto.

E sobre os Stones, o antigo baixista Bill Wyman deu recentemente uma entrevista declarando achar patético que Mick Jagger e Keith Richards insistam ainda em posarem como bad-boys em busca de evidência na mídia e se aventurarem em turnês inesgotáveis para encher mais ainda os próprios bolsos (que já estão abarrotados de "verdinhas"). Traçando um paralelo, os Stones se arrastam na música, assim como o Romário no futebol.

Boa tarde a todos!

Anônimo disse...

Essa Ju, ops digo Regina, é fera..

Lá das Islas Maravijosas, com um acervo destes..

Parabéns Ju, digo Regina...

Abraços

Anônimo disse...

quem aqui já leu este livro?

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=8183919

Anônimo disse...

Muito boa às informações que você nos passou Regina!

Também sou dos saudosistas dos imbatíveis vinys e as suas completudes formadas pela qualidade de som superior mais o atrativo dos encartes e capas. Vou passar uma dica para os amigos saudosistas da "bolachona preta”: A Regina com esta boa coleção que tem, deve ter uns vinys mais pesados, geralmente eles vêm nos discos importados. Estes mais pesados possuem sulcos mais profundos que alcançam graves que o CD não consegue. Um peso nos graves incomparável com o que o do CD proporciona. Regina saiba que fiquei muito contente em saber da sua coleção. Um grande abraço!

Unknown disse...

Zé da Bica(!?!?!?),

não,eu não li,mas deve ser daqueles livros que contam o que a mídia manipulada e mentirosa não nos diz.

Grato.

Anônimo disse...

Renato, Holo, Rogério,e demais..

Bem pelo menos o Romario chuta a bola e a cana...e o Jagger? chuta a cana e as canelas das velhinhas que ficam aplaudindo, todas eufóricas.

Morreram e esqueceram de se enterrar.

O som da musica deles hoje, é como o mau cheiro dos cadaveres esquecidos fóra do caixão.

Parecem um bando de caveiras, movidas a pilha, pulando no palco, vovõ Jagger sai dalí e vai pro massagista direto.

O linguão dele, já precisa de ginástica, senão cai toda vez.

E Eu que já pulei muito com eles tocando Street Fighting Man,ou Jumping Jack Flash, dou muita risada.....

Toda vez é a mesma coisa, haja paciencia, mas fazer o que, a midia vende qualquer coisa, e a garotada;

Veste prêto? Usa brinquinho? Faz barulho? tá prá lá de bom, mano?

Toma mais um Bad Boy prá "energizar"...

Bola prá frente, e eu que pensei que já tinha visto tudo !

Anônimo disse...

Jakob,

Hoje deu pulo até a década de sessenta na sua máquina do tempo, e vai voltar com novidades...

Acho que foi dar um toque para o Jagger se mancar quando ficar mais velho...

Aguardem!

Anônimo disse...

Mohamad,

isso de os artistas botarem as gravadoras para escanteio seria uma revolução para a cultura nacional, a Boa Nova que libertaria nossas miseráveis almas da tirania do (abissal) mau-gosto da indústria fonográfica. Oxalá se concretize tão doce utopia!

Renato,

vejo o Tiririca mais como um palhaço de circo que se desvirtuou do que como um artista da música. Como você bem salientou, há "cantores" de qualidade ainda mais questionável, que seguem por aí, bombando. É mesmo de chorar, meu amigo.

Rogério,

bem observado mais esse aspecto auspicioso do mundo virtual: muitas de suas atividades convidam à prática de algum nível de redação, bem como a uma boa dose de leitura. Claro que isso não vai suprir as carências apontadas pelos sorteados, venturosos, de gerações mais telúricas, mas é a roda do mundo e não há remédio, apenas lenitivo...

Petrus,

pois é, o camarada com mais de 60 anos nas costas e preocupado em esticar o pavio. Esse Jagger é uma figura! Já a história do Keith "Matusquela" Richards, que misturou as cinzas do velho na parada e mandou ver, é o eterno frenesi do escândalo que faz andar (ou não deixa morrer) o show business. Na verdade, nem foi tão irreverente assim - do pó ao pó e no pó -, respeito zero, originalidade dez, média cinco, passou...

Valeram os informes complementares sobre o álbum do post!

Regina,

puxa, mas que senhor equipamento! Estou embriagado de inveja mas agradeço por poupar minha cabeça, que, pelo visto, deveria usar mais. E pensar que, deslumbrado com a Nova Ordem Digital, vendi minha vitrola (a bem da verdade, não era nenhuma Brastemp) e meus parcos bolachões!

E a sua "adega" musical então! Estou embasbacado! Por essas e outras que tenho birra do capitalismo; quem estoicamente acumula depois vem espezinhar os babões que dilapidaram tudo e têm que se conformar com os cacarecos da ocasião...

Parabéns, obrigado e um forte abraço!

Anônimo disse...

Jakob...


Viu a msg que diz que "Being for Benefit fot Mr Kite", foi tirado quase que unilateramente de uma cartaz de circo?

Dá prá sentir o clima de circo na música mesmo.

Keith Richards, passou, hein ?

Passou do tempo de se aposentar...

Passou pelas narinas o que restou do pó do esqueleto do papi...mais coca...e inspirou tudinho.

Isto sim passou...

regina disse...

Oi Pessoal,
Serei a fofoqueira da turma, vou repetir o que ouvi dizer, mas nem sei onde ou quem.
Dizem que o Keith Richards troca todo o sangue de tempos em tempos para aliviar o efeito das drogas.
Houve uma pesquisa , vi acho que na Gnt, e como faz tempo , tudo deve ter aumentado.Era referente aos astros que utilizaram todos os tipos de drogas, quantos anos eles perderam de vida, tem gente que cheirou carreiras que daria a volta ao mundo, e ainda está aí, pelo calculo deles o Keith Richards já deveria estar morto Há 60 anos, ou seja quase não nasceria.
Eu acredito.
Mas o que me surpreende é a Energia , principalmente do MIck Jagger para tudo, 2 horas pulando daquele jeito, ninguem aguenta,mesmo com qualquer aditivo, se soubesse o que lhe dá esse pique daria para minha tia de 98 anos que coitadinha , não anda mais.
Precisamos perquisar.
Outro detalhe é´o físico deles, os caras estão inteiros com mais de 60 anos, nada de pneuzinhos, e ali não tem plástica , senão teriam dado um jeito na cara, é tudo original e rodado para caramba.
Isto é incrivel.`
E por ultimo , eles são sexy, aquele tipo de mau que tem sua freguesia certa entre as mulheres.
O que não é o caso do Tiririca ou do Roberto Carlos, ou quaisquer outros que vcs lembrem.
Leram a declaração da Rita Lee na entrevista do Estadão? Ela é uma
dinossaura também , mas segura um palco legal, Ela disse que foi uma pena o Keith ter divulgado só agora esse lance de ter cheirado as cinzas do pai, pois ela parou com tudo há algum tempo, e nunca tinha tido essa ideia, se tivesse sabido antes , quem sabe......

Anônimo disse...

Regina:
Não tenho a informação como certa, mas esta historia de trocar o sangue, não sei mais onde li, teria sido feita por Zinedine Zidane antes da última Copa do Mundo de Futebol. Parece-me que foi para remoçá-lo para a competição. Zidane,segundo a informação,teria feito o “up-grade” na Suíça.

Anônimo disse...

È Regina, esta é nova para mim, mas acho possivel sim, que tem tanto dinheiro quanto eles.

Mas ouço outras coisas do Jagger, que na verdade é um super pai, e que em verdade não tem nada a ver com aquilo que apresenta no palco, nada a ver mesmo, puro merchandising.

Os outros não sei,tem mesmo caras de coveiros, sempre foram assim,sempre tiveram uma cara mais velha do que eram em verdade.

Se são magros, não é porque tem alimentação saudavel, e fazem exercicios, se bebem alcool e fumam, se manterão magros mesmo, se ainda usarem drogas pesadas então.

Mas o que vc diz é interessante mesmo, com dinheiro vc consegue "quase tudo".

Mas uma coisa que droga sintética nem transfusão resolve, é a "vida", aquele brilho nos olhos e na face que faz com que uma pessoa em qualquer idade se destaque em meio de outras.

È a aura brilhante, isto é o que diferencia as pessoas a meu modo de ver.

Põe peito, tira barriga,corta isso aumenta aquilo, mas aquela alegria de viver, de ser feliz, isto este pessoal não tem.

Devem investir uma grana violenta para manter os cabelos tingidos, a aparencia de manequins de vitrine para chamar a atenção dos outros.

O espirito saltando através dos olhos e de um sorriso sincero, isto dinheiro algum compra, tem de ser fabricado no interior e para isso, é preciso apenas ser feliz.

É aí onde observo que já morreram, não tem o brilho, a alegria, são como autômatos, vão lá tocam, as memininhas gritam, pulam, mas apenas isso.

Observe o Paul Mcartney num show, o cara vibra alegria, o momento, está presente o tempo todo.

E assim outros vivos, mesmo dinossauros, estão dando o seu recado, e transmitindo energia boa para a humanidade.

Outros apenas estão alí de corpo, suas almas sei lá onde foram parar.

Boa noite a todos

Anônimo disse...

Eric Clapton (ao menos para mim) é outro que em um show, assim como Paul, demonstra que realmente está vivenciando tudo aquilo com intensidade. Dinheiro está mais do que na cara que ele tem de sobra. A apresentação acaba acontecendo mais pelo prazer de tocar e de estar nos palcos. Nesse estágio da vida dele, tudo acaba acontecendo de uma forma meio "descompromissada" se for levado em conta as pressões das gravadoras.

É totalmente o oposto dos membros do Kiss, cujos fundadores gastam (ou gastavam, se pararam) mais tempo como homens negócios, cuidando de franquias de produtos e da imagem do grupo, do que realmente compondo.

Um bom dia a todos!

Anônimo disse...

Oi Renato, e amigos, bom dia a todos...

Bem lembrado o Eric Clapton, é outro dinossauro vivo e não um esqueleto que ainda se movimenta como alguns sobreviventes do mercado musical.

Um outro personagem vivíssimo até o fim de sua vida foi o George Harrison, prá lá de alegre e entusiasta pela vida e boas causas.

Pena que como John, sua participação neste cenario da vida foi interrompido, seu karma se esgotou entre nós.

Aonde estiver, está sorrindo para nós, e fazendo canções prá cima.

Existem outros ainda entre nós que aprenderam com a experiencia da vida e estão tocando o barco sem venderem suas almas.

Anônimo disse...

Olá, amigos

Bom dia a todos.

Estive fora a trabalho e já estou de volta. Daqui a pouco teremos um post novo.

Gratos pelos comentários e as palavras, em particular as da Regina, Rogério e Renato.

Anônimo disse...

Renato eese Kiss, me lembra o tal do Alice Cooper da época, cobras enroladas no pescoço, pintura no corpo inteiro, mas música mesmo...nada.

O Lider do Alice em verdade era em sua vida real um bem comportadinho cidadão adepto as vicissutudes do sistemão.

Super caretão por sinal.

Quando vejo este grupos, ou pessoas individualmente, muito apelativas para chamar a atenção, não dou a mínima, pois geralmente por falta de talento, vendem fantasias em nome da criatividade musical.

É aí aonde entram os interesses financeiros acima da qualidade musical por parte das gravadoras.

Anônimo disse...

Regina,

o negócio com os Stones, essa fachada de bad boys a que você aludiu, resulta de dois fatores. O primeiro, bem observado pelo Petrus, é o próprio kit de vícios dos caras; qualquer um, a base de álcool e drogas, se não abotoar antes, adquire aquela silhueta de faquir meio vamp.

A outra coisa é o apego às pulsões sensuais, estimuladas pelos mesmos hábitos já mencionados. Observe a linguagem corporal: os Stones não saem do estágio do boi (centrado na pélvis), por isso o Jagger requebra como um possesso. Elvis, os Beatles, Roberto Carlos e tantos outros tiveram essa fase, geralmente associada à juventude explosiva e ingênua, mas foram além.

Alguns artistas evoluem para um estágio mais leonino (centrado no tórax), tornam-se mais sentimentais. Outros ficam mais intelectuais, cerebrais (voam alto, como a águia). O próprio ritmo do tempo dá a senha para essas mudanças. Mas como os Stones têm grana e as pontes para a Babilônia (drogas), ignoram os sinais e seguem como garotos (mais para Capitães Ganchos do que para Peters Pans).

Vá lá que isso possa atrair a mulherada. Mas aí eles ficam presos na roda do prazer (mais um), em que a quantidade é cada vez maior e a saciedade mais custosa. Os pobres malucos, , mesmo em meio a haréns tantalizantes, têm aqueles olhos vidrados, perdidos no vazio. Não parecem felizes, e transmitem essa insatisfação. Aliás, está tudo na letra do legendário hit "Satisfaction"...

regina disse...

Muito bem lembrado o Eric Clapton,esse sempre foi grande,desde o Cream, até esse ultimo em parceria com Cage(esqueci o nome inteiro)è muita informação para uma cabeça só, vou aumentar a memoria.
De Eric Clapton tenho todos, o legal é que ele, recuperou-se de todas as tragédias, a ainda abriu um rehab para heavy drinkers e outras coisinhas mais, e ele patrocina o local.
Ele que trouxe de volta o acustico, lançando um onda que nos trouxe de volta ótimos músicos, um som mais limpo.
Lançou novas músicas no ano passado, apesar de considerar as antigas, Layla, Cocayne, Shot the sheriff etc ainda imbatíveis.
Prá mim é a melhor guitarra do mundo ainda.
Jakob,
Parabéns pelos 100, adiantado, mas você chega lá, e dai prá frente.

Anônimo disse...

Oi Regina

como sempre, grato pelas gentis palavras. Acabo de cravar os 100!

Abraços fraternos!

regina disse...

Holofernes,
Sua cabeça corre perigo, Roberto Carlos, rebolando? Por motivos óbvios, mesmo na Jovem Guarda o máximo que ele fez foi balançar.
O Rei foi Elvis The Pelvis, até hoje imbatível, não tem prá ninguem, mesmo na sua ultima apresentação , gordo e inchado, o carisma e rebolado totalmente pelviano ainda funcionavam. Não tão bem , mas os Beatles não tinham esse molejo todo.
Musicas inesqueciveis, ótimo som, mas ñunca vi nenhum movimento corporeo que pudesse chamar de sexy.
Por hoje, você fica com a cabeça.
Um abraço sincero.
Nº 100

Anônimo disse...

Jakob,

parabéns, mais um post que BOMBOU.

Bondosa Regina,

obrigado pela continuada paciência com meus rompantes. Fosse a Judite, não teria deixado passar.

Um abraço!

Anônimo disse...

Holofernes, muito bem colocado, sintetizou, e e fechou.

Regina, boas estas ações do Eric, mostra-nos uma pessoa que atravessa as fases da vida olhando prá frente e tentando cumprir as opções as quais se colocou nesta vida, ajudar os que precisam de uma força, não ficou só no discurso.

Aliás, ele sempre esteve junto em todos os concertos humanitarios, com George, com Paul, e outros agora me veio um pensamento, nunca ví os Stones, tocando de graça,por muma causa humanitaria.

Ele era um dos melhores amigos do George, e a sua postura no Concert for George, demonstra quanto amor ele sentia pelo amigo.

Um fato muito interessante por parte do grande George, foi que no "Antology", ele coloca que um dia alguém veio lhe dar os parabéns pelo solo do"While my guitar gently weeps", e ele falou; "Vc deve de agradecer ao Eric, pois foi ele quem fez".

Outra fato surpreendente, é que eles como Beatles, tinham o Elvis como o seu maior idolo, sua influencia na formação deles era marcante.

Um dia foram visita-lo, foram recebidos em sua casa, tudo ótimo. Foram bem recebidos.Aquilo foi a glória para eles, sonhavam desde crianças a estar com o ídolo.

Depois ficaram sabendo que o Elvis,que era considerado de direita,e respeitado dentro do governo americano, conspirava para que não deixassem eles se apresentarem nos EUA.

George e Paul dizem no documentario que ficaram muito decepcionados e magoados.Jamais esperavam isso do ídolo.

George, disse que uma vez passava por uma cidade onde o Elvis ia se apresentar, aí ele procurou-o, estava ansioso em ver o "gigante", para ele Elvis era como uma encarnação divina, como Vishnu, uma deidade hindú,diz ele.

Depois de algum tempo, entrou no camarin, e lá estava o Elvis, para ele era como estar vendo Vishnu, um deus.

George estava de jeans,roupa simples, e Elvis, todo de branco, com aqueles apetrechos todos, anéis, pedras, pulseiras colares, óculos, franjinhas brancas, botas brancas.

George diz que foi um encontro frio, e ele então caiu na real quanto ao seu mito.

Regina, Hey Judy (Judite), prá vc.

Anônimo disse...

Regina, disse bem, a musica dos Beatles, era mais cabeça, do que corpo.

Tinha tambem aquele doidão, como se chamava mesmo?, aquele afro-americano, o Litle Richards!.

Mas creio que o rei do rebolado mesmo mesmo era o Elvis, e na jovem guarda quem rebolasse, ia preso por atentado aos costumes, ao pudor, vivíamos a nossa ditadurinha verde e amarela, com a censrura a mil.

Anônimo disse...

Renato e Petrus

Podem não acreditar mas eu era fanzaçõ do Kiss, mas dá para descontar, tinha uns treze anos, pintava umas camisetas com o Genne Simons de linguão para fora, inclusive uma das minhas "obras de arte" eu troquei com a namorada de meu irmão por um duplo do Bob Dylan, negocião, para se ter uma idéia da minha ignorancia musical, eu troque o duplo ao vivo do Rush On stage pelo Destroyer do Kiss, eu achei que estava fazendo um ótimo negócio, meu irmão tinha certeza que não.

Anônimo disse...

Meu amigo Rogério! Esse Rush eu temho aqui em vinil e não vendo, não troco e não empresto!Mas para você e qualquer um daqui ,abro exceção!

regina disse...

Petrus,
O Eric Clapton era tão amigo do George Harrison, que até ficou e casou com a mulher dele Pattie para quem fez a musica Layla.
Mas tudo na moral, o George continuou amigo dele.Foi paixão mesmo.

Anônimo disse...

Jakob: Parabéns pela marca dos 100. Esta marca haverá de se centuplicar!

Anônimo disse...

Regina: tem uma foto do Clapton tocando, durante um show, na chuva, em momento que achei colossal! Acho que foi depois que ele perdeu a filha.

Anônimo disse...

Amigos,

estou preparando o novo post. É que hoje está "barra" aqui no trabalho. Estará disponível após as 18h.

Abraços fraternos a todos!

Anônimo disse...

Falou Jakob! Vou crepuscular e volto depois!

Anônimo disse...

Mohamad

É um disco excelente, mas na época eu ainda não compreendia, a melhor fase do Rush, tres caras técnicos demais, e originais, você que é baterista deve reconhecer as qualidades do Neil Peart, apesar do toque dele não ser swingado ao seu gosto. Dizem que ele foi influenciado pelo inacreditável Billy Cobhan, o estilo power dele lembra muito o do baterista que tocou no Mahavishnu orchestra, do camaleonico john Mclaughin. O segundo ao vivo do Rush é muito bom também, mas acho que a partir daí o trio canadense, ( canadense?!)acomeçou a ficou meio sem graça (ou eu é que fui ficando velho)

Anônimo disse...

OiRegina...

Acompanhei esta fase do George, foi quando ele gravou o LP "Dark Hors", estava meio down.

Foi dificil, ainda mais para o melhor amigo, mas creio que já tinha acabado mesmo, senão seria dificil continuar tão amigos.

Não foi roubo, creio que doação mesmo, tipo já que vc gosta tanto, porque não leva pra casa ?

Já que eles estavam sempre juntos, até que nem deu prá mudar muito.

O George era vizinho de musicos, eles iam para o quintal um do outro fazer som.

Assim nasceu aquela banda,"Travelin Wilburry", (não sei ao certo o nome) com Bob Dylam, George Harrison e demais vizinhos.

Bem, quem já viveu esta coisa de,amigo ficar com a esposa, não deve ser fácil,arrisca perder a mulher e o melhor amigo juntos, se não souber como lidar com isso de acordo.

regina disse...

MOHAMAD,
uma pequena correção, era filho, 4 anos e unico.
Mas valeu, ele passou um mau pedaço qdo o parceiro Steve Vaughan,morreu num acidente de avião, que ele tambem deveria estar. Deu sorte, e azar de perder o amigo, que por falr nisso era um tremendo guitarrista.

Anônimo disse...

Regina: Não sabia que era filha.Pensava que era filho.Obrigado!

Rogério:
Keith Moon (The Who), John Bonham (Led Zeppelin) e Neil Peart (Rush) são os três maiores bateristas da historia do Rock. Também acho que o Rush ficou chato com o tempo.

Neil Peart foi considerado o “rei” do metrônomo. John Bonham, pra mim é um dos maiores por ter tocado com parceiros que tocou e a sua obra agrada mais a nós “filhos da Motown”. Keith Moon não entra em roll de comparações: Ele é único! O mais maníaco de todos. É o menos imitado ate hoje. Ninguém consegue replicar as suas viradas e os seus swells (aumento gradativo no toque) nos pratos. Moon tinha um som alegre e facilmente identificável.

Neil Peart passou por uma tragédia. Perdeu sua filha em acidente de automóvel. Um ano depois, sua esposa morreu de câncer. Ele se afastou do Rush, pegou a sua moto e atravessou as Américas. Voltou e gravou com o Rush o disco Vapor Trails. Olha o que ele falou: “Pensei muito em Keith Moon durante o período em que estava redescobrindo a musica”!

Tem uma frase de John Bonham que diz: “Sou o maior imitador do mundo de Keith Moon”!
Resumo dizendo que Keith Moon é a “célula-tronco” de tudo!

Anônimo disse...

Regina:Se você notou algo de errado no meu não sabia...Tudo Ok!

Anônimo disse...

Correção:

Dark Horse.

Anônimo disse...

Vale lembrar que a mesma relação de forte amizade que Eric Clapton tinha em relação a George Harrison, aconteceu da parte dele com relação a Jimi Hendrix.

A morte prematura de Hendrix, a paixão (e a depressão) pela mulher de outro grande amigo (Harrison) e ainda o fato de descobrir que aqueles que ele pensava serem seus pais eram, na verdade, seus avós, quase encerraram definitivamente a carreira dele. Clapton se tornaria viciado em heroína após o fim do Cream.

Felizmente, além de ser um grande guitarrista ele soube se recuperar do vício duas vezes (uma da heroína, outra de álcool) e de diversas tragédias pessoais.


Um bom feriado a todos!

Anônimo disse...

Pessoal,

Seguem alguns links que estão entre meus favoritos. São da época em que o Cream estava na ativa e ocasionalmente as paredes do metrô em Londres amanheciam com inscrições como "Clapton is God".

http://www.youtube.com/watch?v=rkm9OiYvmPc

http://www.youtube.com/watch?v=yyf_UEhZYDI

http://www.youtube.com/watch?v=0Yi7AJvzRUA


Um abraço a todos!

Anônimo disse...

A frases nos muros de Londres "Clapton is God" de fato eram corriqueiras na época, sendo que neste período aconteceu um fato curioso com o Clapton, que por meio de alguns amigos, ficou sabendo de um desconhecido guitarrista americano que estava de passagem na cidade de Londres tocando em um pequeno bar de maneira pouco usual para a época.
Com a curiosidade atiçada Clapton dirigiu-se com alguns amigos ao local e estupefato constatou que além de pouco usual o indíviduo era de fato extraordinário. Nos dias seguintes em um programa de grande abrangencia do país, aqueles tipo "Jo", ao ser indagado sobre as frases nos muros da cidade, Clapton comenta "Se sou deus vocês precisam conferir o diabo em pessoa" e fez mistério sobre o local. a Curiosidade foi geral e alguns colegas tais como Robin Trower e Jeff Beck logo entraram em contato com ele e insistiram em conhecer tal guitarrista. Clapton condescendeu e de noite foram ao local. Logo no ínicio da apresentação Beck levanta nervoso e fala " este cara vai acabar conosco", Robin Trower assiste o show até o último acorde sem palavras, pregado na poltrona e fica seis meses sem tocar guitarra.... O final da história todos conhecem e o demonio que na bíblia tem muitos nomes, passou a ter mais um :Jimmi Hendrix.

Anônimo disse...

Prezado Mauricio,

seja bem-vindo. E parabéns pelo sensacional comentário!

Anônimo disse...

Olá Renato, muito bom seu comentario, a respeito do Eric, desta amizade com Hendrix.

Alguns deram sorte como o Joe Cokker, e o James Taylor, este último pela decepção de amor por uma mulher, Carly Simom, sua grande paixão.

Fizeram um árduo trabalho de recuperação e salvaram suas vidas, mas no caso do Eric, a paixão pela mulher do amigo George, o problema de familia, a morte do Hendrix, e o cara estar em cima da parada ainda, ele deve agradecer todos os dias a Deus e possivelmente ao Hendrix, que a meu ver junto com Janis Joplin, deram o alerta com as suas mortes, de que era hora de mudar de direção.

Creio que até salvaram algumas vidas com as suas mortes precoces.

E nós tambem devemos ser gratos, pois no caso do Hendrix, e Janis, ficou uma lacuna, insubstituivel.

Oi Mauricio..

Muito legal tomar conhecimento destes fatos do Hendrix e Eric.

O cara era um monstro, quando vejo-o em Woodstock, me dou conta da grandeza deste mito dos anos 60.

Deveria haver mais informações sobre sua vida e sua curta carreira.

Quanto aos Beatles, quero chamar a atenção a este trabalho do George Martin e Giles Martin, no CD de nome LOVE,materializando a idéia ainda em vida do George Harrison, e Guy Laliberte, fundador do Cirque du Soleil, e que eram muito amigos.

Conheceram-se nas pistas de fórmula um que era uma paixão dos dois.

Ele tinham a idéia de montar um espetáculo no circo enfocando os Beatles, e suas canções.

Depois da morte do George, os planos foram esfriando, até que com o espetáculo LOVE, foi materializado.

Foi conduzido pelo George Martin, e Giles martin, e mixado nos estudios de Abbey Road.

Adorei!, é uma homenagem muito bonita, vale a pena conferir, principalmente a montagem do "Within you Without you, com o fundo de Tomorrow Never Knows".

Especial atenção nem "While my guitar gently weeps", executado pelo George em acústico, com acompanhamento de violinos...
Um clássico!

Gostaria de ver a maravilha que deve ter ficado isto no espétáculo do Circle du Soleil, vou esperar aparecer para comprar.

Quero agradecer a todos pelos comentarios,para mim, foi um post muito educativo, em especial ao Jakob pela percepção de não deixar em branco esta passagem.

Abraço a todos !

God Bless you All

Anônimo disse...

Pessoal, para finalizar...

All you nedd is " LOVE" (o CD)

Boa noite a todos.

Anônimo disse...

Maurício:
Este foi um momento legendário que não sabia.Valeu!