domingo, 27 de maio de 2007

Da música e músicos


Pop-rock

O mês de junho promete ser de festa para os amantes do pop e rock and roll, com a volta do The Police aos palcos. Já está tudo certo para que Sting, Stewart Copeland e Andy Summers se apresentem na Inglaterra, com sucessos como 'Message in a Bottle', 'Every Breath you Take' e 'Sincronicity II'.

No final dos anos 70 e primeira metade dos 80, o grupo revolucionou o pop-rock, recriando o reggae (também chamado de ‘reggae branco’), influenciando bandas e músicas por todos o mundo –caso do Brasil, onde o Paralamas do Sucesso surgiu sob sua influência. Durante as décadas seguintes, os músicos do The Police investiram em carreiras solo –com Sting e Andy Summers voltando-se ao jazz- e a causas ambientais e políticas.

Outra banda que tem data marcada para reunir-se outra vez é o Gênesis, embora sem seu líder mais carismático, Peter Gabriel. O Gênesis começará sua turnê pela Europa a partir de 11 de junho, com a presença de Phil Colllins, Peter Rutherford e Tony Banks.

Clássico inventivo

No Brasil, o grupo mineiro Uakti, que já está na ‘estrada’ desde 1981, continua fazendo sucesso nos meios da música clássica e experimental. Para executar composições de Mozart, Villa-Lobos, Mussorgsky e Ravel, dentre outros, o Uakti cria seus próprios instrumentos, realizando verdadeiras performances durante suas apresentações. Para quem gosta de música clássica-erudita, vale conferir o CD “Clássicos”. Para quem prefere temas brasileiros, recomenda-se “Mulungo do Cerrado”.

Jazz-flamenco

O maior guitarrista vivo do planeta completa 60 anos em dezembro de 2007: Paco de Lucia (nome artístico de Francisco Sánchez Gómez) entra na terceira idade com domínio pleno na arte da guitarra (violão, no Brasil)
. A ele é atribuída a fusão do flamenco com o jazz, bem como o uso de ritmos caribenhos -caso da rumba. Dentre suas composições mais famosas encontra-se “Entre dos Aguas”. Imperdível também é o disco “Friday Night in San Francisco”, um verdadeiro êxtase musical que reuniu Paco de Lucia, Al di Meola e John Maclaughlin na década de 80. O CD pode ser encontrado sem dificuldades no Brasil, e é possivelmente a melhor apresentação já feita ao vivo de três virtuoses do jazz-fusion.

Websites

Uakti -
www.uakti.com.br/
Paco de Lucia -
www.pacodelucia.org/

Videos relacionados

The Police
Synchronicity II
Every Breath you Take

Uakti
Bachianas No. 5

Paco de Lucia
Entre dos Aguas

44 comentários:

regina disse...

Gostaria de saber ,porque esse movimento de bandas revival, para ganharem mais algum,? ou porque não tem nada melhor.?
É muita coisa voltando.
Quanto a Paco de Lucia, um grande artista, mas um pouco chato.
Nada mais sincero, que essas duas opiniões ingenuas.
Me desculpem os entendidos.

Anônimo disse...

Na minha opinião também é apenas para embolsar mais dinheiro.

Vide o retorno do The Doors (nem sei se já não voltaram à "geladeira") em que o baterista John Densmore criticou os outros membros e se recusou a participar por achar impossível separar a imagem do grupo do lendário Jim Morrison. Solução: contrataram outro baterista; aliás, acho que o baterista era o do The Police mesmo, e o vocalista o do The Cult (Ian Astbury).

Já o Pink Floyd mesmo, os ressentimentos são tão grandes entre Roger Waters e o resto da banda que praticamente será impossível eles se reunirem de novo depois do Live 8. Recentemente, no tributo a Syd Barret, Waters se recusou a tocar junto com os ex-companheiros (principalmente por causa de David Gilmour).

O Genesis corre o risco de ser como o Pink Floyd anos 80 / 90: o membro mais criativo da banda fica de fora e não está nem aí para o que o grupo está fazendo...

Anônimo disse...

Sinceramente, Regina, não sei. Mas como gosto de The Police, acho um bom retorno. Todos eles amadureceram bastante como músicos. Talvez possam ainda criar muita coisa bacana.

Abraço fraterno!

Anônimo disse...

Renato,

realmente, não tem pé nem cabeça -para mim, ao menos- um reencontro do The Doors sem o Jim Morrison (que morreu há 26 anos!). Acabou, acabou.

Seria como Paul Mcartney tentar reunir The Beatles sem Goerge Harrison e John Lennon. Apelação sem dó nem piedade.

Já The Police acho ótima iniciativa, pois os três estão na ativa, e cresceram como músicos, ocupando espaços, inclusive, em outras searas -como o jazz. Recentemente, inclusive, Andy Summers esteve aqui em S. Paulo, fazendo uma apresentação.

Abraço fraterno!

Anônimo disse...

Vocês conheciam o Uakit? O grupo tem um trabalho bastante interessante.

Anônimo disse...

Oi Jakob, conhecia o o Uakti de muito tempo, foram pioneiros no uso de instrumentos feitos de pvc.

Gosto muito de World music, fazia tempo que não ouvia falar deles.

Já assistí a algumas apresentações.

Não tenho nada contra algum antigo grupo se reunir e gravar, desde que façam algumas recriações.

Se a moçada compra, é porque muita gente ainda nem chegou a ouvir o original.


Cat Stevens é outro que, fez coisa tão boa, que se ouvir hoje pela primeira vez ,não se dá conta que compôs e gravou a 40 anos atrás.

Quanto ao fato de de "não ter nada melhor", concordo em parte, pois pessoalmente gosto muito mais do som 60,70,do que o atual, com algumas excessões, é claro.

As música daquela época, eram mais poéticas, o rock, mais sonoro, e mais autentico. O Eric Clapton, é alguém que não se desatualiza, nem tocando velhos sucessos seus.

Outro dia ouví aquele cara banguela que tocava violão em Woosdtock..Richie Havens.



Mas isto é uma questão de gosto, e não se discute.



Um abraço a todos.

Anônimo disse...

Regina,

boa noite!

Não acho que seja apenas para ganhar mais algum. Talvez eu esteja errada, mas prefiro ver essa volta com "bons olhos".

É bacana poder (re)ver uma banda -de qualidade- voltar aos palcos depois de tanto tempo ausente. Só a banda se ausentou, pq suas músicas permaneceram aí. Afinal, quem nunca ouviu "Everey breath you take" ou "Message in a bottle"? Até hj são músicas bastante tocadas.

Jakob,

o Police só volta mesmo com os sucessos de outrora ou vem música nova por aí?

Uma sugestão: video dos Paralamas. Isso para que possamos ver como o Police influenciou o trio candango-carioca.

Bjs.

Anônimo disse...

*correção:

"Every breath you take"

Anônimo disse...

Já ouvi falar da banda Uakti,porém ainda não vi seu trabalho!parece ser bem legal!
Qto ao "renascimento" de antigas bandas,acho válido desde que apresentem novos trabalho e não fiquem bitolados em antogos e garantidos($$$) sucessos!

Boa semana a todos!

Anônimo disse...

Acho que a volta de grupos de sucesso do passado recente é válido. O problema, às vezes, é que algumas bandas, por ter gravado em estúdio e usado recursos fortes, vem para a nova apresentação com uma pegada diferente. O timbre não é aquele do disco, mas vale a reunião. O The Police, pela circulação que seus integrantes fizeram após a separação, deve estar mais jazzístico do que antes. Ir ao show do trio é garantia de satisfação. The Police tem uma linha melódica que já basta.

Jakob: Stanley Jordan é um guitarrista capaz de unir barroco e blues na mesma frase. Também é um “monstro” da guitarra jazzistica como Paco de Lucia.

Anônimo disse...

Jakob, demais esse vídeo do Paco, tenho esse CD nos favoritos.

Os caras voltam, não sei por que, se saudades dos tempos da juventude, se para garantir um reforço no caixa, mas há muitas bandas retornando, uma delas o Bad Company, fez também o seu revival, a ex banda do fantástico vocalista Paul Rodgers ex Free, fizeram também sua volta os podres Sex Pistolls e estes garantiram que foi por causa da grana mesmo, pelo menos os punks são sinceros.

Já revivals sem o principal componente da banda, como o The Doors, sem Jim Morrison não há Doors, quando morreu o baterista do Led Zeppelin, John Bohan, o vocalista Robert Plant em entrevista afirmou que não seria possível mais tocar como Led,pois o baterista era a alma da banda, coerência de quem um dia foi a maior banda de rock do planeta.
Lembro me bem o dia em que meu irmão apareceu com o Vinil do Police, o Outlandos Lamour, trouxe junto um LP do Pretenders ,gostávamos de um rock mais pesado, mas a pegada do trio caiu bem no gosto da molecada.

O Paco faz um som incrível, minha mãe tinha um Vinil do Paco tocando junto com Castro Marin, uma das faixas, Palenque, onde tocava com John Mclaughin e Larry Corryel quase risquei de tanto ouvir, tremenda técnica a serviço da emoção, Paco mostrou que é possível a fusão do flamenco com o jazz. Anos mais tarde assisti, com minha mãe, a patrocinadora, o altivo guitarrista flamenco, a 5 metros de distância, levando a galera, especialmente a comunidade espanhola presente, ao delírio e
mostrou ao vivo que é um dos melhores na arte das seis cordas.

Anônimo disse...

Amigos,

bom dia.

Dunia, obrigado por seus ótimos comentários. Fico feliz em vê-la entre nós.

Quanto ao seu pedido, vai aqui um video do Paralamas do Sucesso, na verdade, um curta-metragem sobre o grupo. Fala do surgimento da banda, em setembro de 1982...Inclusive, os primeiros acordes antes de "Vital e sua moto" são de "Don't stand so close to me". Espero que você e nossos amigos gostem. É bem bacana!

http://www.youtube.com/watch?v=0emAd9pE4_o

Mohamad,

acho que a 'volta' sempre é válida. A arte é algo que se entranha em nossa alma, quando a exercitamos ou fazemos. Mesmo alguém como Cat Stevens, que se desligou de seu passado de drogas e autodestruição para se converter ao Islã, agora, como Yusuf Islam, voltou com um belíssimo disco, Un Another Cup.

Sobre Stanley Jordan, aqui vai uma opinião bem pessoal: sempre o vi como um virtuose, alguém que executa bem suas composições, mas sem criatividade própria. Depois de uma, duas músicas, ele se torna igual...Veja bem, é minha opinião pessoal, que o ouvi há anos quando esteve no Brasil;

Petrus,

Acho que o maior problema dos revival na música -ou arte, em geral-, é que os artistas raramente compõem coisas novas. Ficam apenas na reedição dos antigos sucessos. Isso acontece na arte também. Talvez isso se deva a que os artistas 'gastem' seu estoque de criatividade nos anosd e juventude, e depois fiquem esgotados. Creio que isso ocorre em função de a) serem obrigados a criar para se manterem no mercado; e b) não respeitarem o chamado vazio criativo, que é o espaço necessário para que a obra se faça dentro do autor. Lembro aos amigos que J. W. Goethe demorou 60 ANOS para escrever seu Fausto. Sabiam disso? É fato. Goethe, antes de mais nada, escrevia dentro de si mesmo.

Outra coisa interessante é que há histórias sobre Paco de Lucia -nada lendárias, mas contadas por ele mesmo-, em que ele narra haver ficado 2 anos isolado, numa praia do México, estudando dia e noite; dia e noite; até compor algumas de suas obras. Ou seja: ele ficou londe da mulher, filhos, convivência etc., para chegar a uma obra que nos encanta. Por isso acho tão importante valorizarmos o que nos eleva. Nós nunca sabemos, realmente, o preço que uma verdadeira obra de arte tem.

Para você, querido Petrus, e todos nossos amigos do blog Liberdade de Expressão e Cultura, um maravilhoso video de Paco de Lucia com Larry Coryell (aliás, há tempos está nos meus Favoritos).

http://www.youtube.com/watch?v=F5RGpQmWtTI&mode=related&search=

Anônimo disse...

Podem rir de mim,mas sou fã mesmo do Rei Roberto Carlos,cantem comigo:

"Eu cheguei em frente ao portão..meu cachorro me sorriu latindo..."

Anônimo disse...

" Que história é essa que pra fazer sexo tem que se casar? "

Closet em 27/05/2007,dando o bom exemplo para filhos,netos e bisnetos.


p.s Fui censurado no blog do Guterman,por isso estou aqui.
Obrigado.

Anônimo disse...

Bem, eu comentei que muitas vezes as voltas ocorrem devido a motivos financeiros, mas se realmente o The Police voltar e fizer algo legal nem eu, nem ninguém aqui vai reclamar pelo jeito.

Em outros casos como Doors, Beatles e Led Zeppelin, as bandas sem os membros que morreram apenas manchariam (no caso do Doors manchou) um passado de muito sucesso e gerariam muitas críticas pesadas e desnecessárias a seus membros ainda vivos (Ray Manzarek e Bob Krieger devem ter passado com isso), ou ainda atritos sérios entre membros que querem voltar e os que se recusam a isso (caso do Pink Floyd em que até amizade de infância foi deixada de lado para se brigar em tribunais).

Sobre o que comentaram dos Sex Pistols, os caras fizeram questão de realizar coletivas de imprensa antes dos shows para afirmar categoricamente que apenas visavam o dinheiro. Pior para aqueles que gastaram com isso (dependendo do ponto de vista, já que fã não enxerga assim). Outro dia tinha algo na BBC em que um dos membros dos Sex Pistols criticava a mídia britânica pelo barraco e o uso excessivo de 'palavrões' (algo nada coerente com o famoso passado da banda).

Anônimo disse...

Rogério,

a parte final do meu comentário anterior era para você. Mil perdões, querido amigo.

Gardenal,

genial sua tirada...hehehe...Adoro o "Rei", mas antes de tornar-se 'velha guarda'...rs.

Frases Históricas,

seja bem-vindo, amigo. Fico contente em tê-lo entre nós. Espero que selecione também nossas "frases históricas".

Renato,

o Pistols nasceu em função de dinheiro. Foi uma jogada de marketing do Malcolm Maclaren. Acho que não dá pra ter idealismo com o show-bizz. O que conta mesmo é a empatia com o som etc. Agora, quando o músico tem qualidade individual e humana, como Joan Manuel Serrat (cantor de esquerda catalão), Milton Nascimento, Cat Stevens/Yusuf Islam, bem, aí a coisa muda de figura, porque uma 'pisada na bola' soa como traição aos seus admiradores.

Abraço fraterno a todos!

Anônimo disse...

Amigos,

prefiro sempre fazer as vezes de moderador, mas desta vez serei obrigado a dar minha opinião, antes de ser questionado: Você não assistiram o video de Sincronicity II, do The Police? É um dos melhores videos já feitos desde que começou a era do videoclipe na música. No ano de sua elaboração, 1984, foi considerado o melhor já produzido -e ainda é-, junto com "Thriller", de Michael Jackson. É inteiramente conceitual, mostra, de conformidade com a letra da música, os estertores de nossa civilização consumista.

Abraços fraternos!

regina disse...

A vida não tem replay. Se for para mostrar algo novo e melhor, mostrar que evoluiram, valeu! Se é para continuar com o que já fizeram, tanto faz, tenho o vinyl e os cds, e já estou feliz porque The Police é uma ótima banda.Isto já ficou gravado,
Mas exitem muitos casos para que possamos aplicar regras, por exemplo, morreu Cazuza, continuou o Barão Vermelho, porque nunca parou? Não sei? porque Cazuza antes de morrer já havia saído? Não sei?
Rita Lee recusou-se a participar da volta dos Mutantes, ela justificou bem , não é por nada , é que os manos saõ Palmeiras e eu sou corinthiana.(Ou seja não vou explicar)
Mas eu acho que após uma carreira solo , voltar a banda, só for uma apresentação especial, porque o rumo do artista já é outro.
Eles pararam ela não, então criou-se um problema de evolução, muitas vezes em sentidos diferentes.
Eric Clapton é eterno, mas voces conseguem imaginá-lo numa volta ao Cream. (eu não) apesar de Conseguir imaginá-lo em grandes criações solo.
Rod Stewart fez uma ótima continuação de sua carreira , após um cancer de garganta, porque deu uma reprogramada no seu repertório, e tem um carisma incrível no palco e voz diferenciada. Grande sucesso de vendas e publico é a sua volta.
Ficariamos aqui citando exemplos , com resultados diferentes, ou seja cada caso é um caso. Vamos ver se o resuldado for bom a gente prestigia. Se não esquece e pega o vinyl.
è dificil emitir conceitos sobre uma situação com tantas variaveis.
E existe também o fator gosto.
Um abraço

Anônimo disse...

Olá Jakob,e amigos..

Vc acrescentou o " cultura " no nome do blog, ou já havia feito isto antes e eu não havia notado?

Ficou bom, está mais de acordo.

Um abraço

Anônimo disse...

Olá Regina

ótimos comentários. Com pontos de vista diversos, só podemos crescer. Acho válido os 'revival', mesmo de músicas já conhecidas, porque também exercem a função de "matar a saudade" dos fãs.

Petrus,

sim, o Cultura foi acrescentado há dias.

Abraços fraternos!

Anônimo disse...

Regina

Boa lembrança a dos Mutantes, eles voltaram, mas como a Rita Lee não quis, colocaram a Zélia Duncan, mas claro que não seria a mesma pegada, nem com a Rita seria mais, aliás o melhor da Rita Lee aconteceu com os Mutante, por coincidência ontem estava ouvindo uma faixa chamada 2001, é uma fusão de música caipira com o rock, um rock progressivo, psicodélico, que faria muito frequentador de Rave pirar, os caras estavam bem a frente do seu tempo, geniais.

Anônimo disse...

Jakob

Esse vídeo, se é o que estou pensando, os caras em cima de torres com trapos voando e roupas futuristas, é realmente muito bom, o impacto visual é fantástico assim como o clip do thriller, excepcional, não é a toa que este disco desbancou o mitológico the dark side of the moon do topo da lista dos discos mais vendidos.

Pessoalmente acho o dark side muito mais som, mas o apelo popular do thriller é inegável.

Abração.

Anônimo disse...

Rogério,

o clipe está aí. É só clicar e assistir. Mas talvez seu micro não esteja habilitado ou sem algum dispositivo...mas o video é este mesmo...inteiramente conceitual, com uma força impressionante.

Me lembro que desde disco, havia três músicas que eu adorava, Sincronicity II, Every Breath you take e King of Pain, que também foi gravada pela Alanis Morrissetti, e cuja letra é um verdadeiro poema.

Anônimo disse...

Jakob

Não consigo ver mesmo aqui no trabalho. Os caras evoluiram bastante com o amadurecimento musical, porém parece-me que perderam em energia, a pegada irresponsável e ingenua da juventude, assim como o rei Roberto Carlos, aquela fase da jovem guarda soa muito mais autentica do que as baladas romanticas e chatas dos ultimos tempos, mas há bandas que melhoraram com o tempo, quando não descambaram finalmente no puramente comercial como o Yes, quando lançou o Owner of the lonely heart, achei que foi o fim da banda.

Anônimo disse...

Regina, tenho a impressão de que a formatação medíocre que as gravadoras têm imposto à produção musical meio que se socorre de periódicos "resgates" de velhos hits e bandas. Não sei porque tem que ser assim, mas é o que parece já estar ocorrendo não é de agora.

Em se tratando desses retornos, acho que tudo é muito relativo. Se, por um lado, a renovação é indispensável, por outro, a nostalgia oferece um terreno fértil para eventuais reaparições. E ,quando a volta se dá na forma de versão da mesma música por outro intérprete, podemos ter gratas surpresas (como em "Hallelujah" - de Leonard Cohen - resgatada por Jeff Buckley) ou azedas frustrações ("Pequena Eva", sequestrada pela Banda Eva).

Alguns que, em minha opinião, seriam bem-vindos de volta: Benito di Paula, Guilherme Arantes, Rosa Púrpura, Rádio Táxi, Roupa Nova e tantos outros. Alguns deles podem até ainda estar por aí (imagino que, pelo menos, o Roupa Nova), mas bem apagados.

Sobre o Roberto Carlos,
acho que o início da sua fase romântica teve bastante qualidade. Aliás, a minha música predileta do repertório dele é dessa época: "Como Vai Você". Aí, já pelos anos 80, ele entrou numa clara decadência, da qual jamais se recuperou. Não sei se foi a idade ou o fim da parceria com o Erasmo nas composições.

Muito bons os clipes, Jakob. Gostei particulamente do "Every Breath You Take", do The Police, e da bachiana.

Anônimo disse...

O Post do hj do guterman é de uma "cara-de-pau" desmedida,não?

Abraços!

Anônimo disse...

Walid,

boa tarde.

Minha recomendação é: afaste-se de tudo que possa lhe causar ódio ou mal-estar.

Abraços fraternos!

Anônimo disse...

Walid

Tá faltando a opinião de vocês lá, parece-me que está imperando o pensamento único.
Jakob, sei que não vai mais escrever lá, mas está fazendo falta a sua presença e de outros pesos pesados em mostrar lados mais amplos da questão.

Anônimo disse...

Caro Rogério,

hj eu fiz um comentário lá pq fiquei indignado com o post,mas há tempos perdi a vontade de participar,os comentários estão repetitivos e cansativos ,além disso o nível caiu bastante,antes a gente sempre aprendia alguma coisa nova,hj é só conversa fiada..rsrs
É só ver os post mais antigos onde tinnhamos Jakob,Herbert,Edgard,Miguel Lenz(e as morenas de Goiás.rsr)e outros ótimos debatedores,além do inteligentíssimo José Antonio,que ainda está lá,mas nao encontra reciprocidade para seus conhecimentos.
No mais,estou acompanhando,quem sabe não mudemos de idéia,rsrs...
Aquele abraço!

Anônimo disse...

Rogério,

prefiro não comentar mais sobre aquele espaço. Não me acrescenta nada.

Walid,

o importante é nós construirmos um outro caminho e criarmos um espaço de debates e interação entre pessoas que querem crescer e se aprofundar nas coisas. Minha intenção é que todo mundo aqui sempre saia com algo de bom dentro de si mesmo. Jamais o contrário.

Abraço fraterno a todos!

Anônimo disse...

Grande Walid

Vi seu comentário, e é verdade o nível caiu bastante, tinha um pessoal pro Israel como o Intrigado, o Miguel lenz o Herbert e outros que mantinham o debate em nível elevado, não há mais substância, estou desanimando, não encontro eco para minhas palavras.antes rolava um papo legal, aí o Guterman foi cortando,se olharmos os comentários do Blog do Paulo Moreira Leite, tinha briga e etc, mas o Paulo deixava acertadamente o jogo correr, essa é a melhor política, muitas regras podem deixar o espaço chato.

Forte abraço

Anônimo disse...

Amigo Jakob e demais amigos deste belo espaço, boa noite.

Estive lendo aquele outro blog que o amigo Walid mencionou.

Se alguém ainda tinha alguma dúvida sobre a parcialidade daquele, digamos, jornalista, já não deveria ter mais nenhuma.

Quem quiser ler uma verdadeira reportagem (em inglês) sobre os milhares e milhares de refugiados acolhidos de braços abertos pela Síria, aqui vai o link:

http://www.atimes.com/atimes/Middle_East/ID06Ak08.html

são duas páginas.

Enquanto isso, o outro "jornalista" trata de desclassificar todo o povo árabe e/ou islâmico como o faz, sob as asas de um dos jornais mais importantes do nosso país!

É revoltante.

Anônimo disse...

Antes de que me esqueça,

amigos Carlos Jarbas e Carlos Cáspio, cedo ou tarde vocês se darão conta, como ocorreu com o caro amigo Jakob, que postar lá é perder o vosso precioso tempo.

É jogar pérolas aos ...


Um abraço

Anônimo disse...

Amigos,

está aberta nossa nova comunidade, "Liberdade e Cultura". O campo disponível para o título não permitiu que fosse colocado "Liberdade de Expressão e Cultura", de forma que ficou sem um vocábulo. O endereço é o que segue: http://www.orkut.com/CommunityEdit.aspx?cmm=33267065

Eis o enunciado de nossa comunidade:

"'Liberdade e Cultura' é a comunidade dos amigos do blog "Liberdade de Expressão e Cultura", no endereço: http://lexpressao.blogspot.com/.

O objetivo da comunidade é ampliar a comunicação estabelecida entre os participantes do blog, através de temas como cultura, saúde, meio ambiente, alimentação, política e dicas sobre livros e assuntos de interesse geral.

"Liberdade e Cultura" pretende ser também um espaço de promoção de convivência virtual e real entre seus membros e promotor de ações solidárias junto à sociedade."

Sejam todos bem-vindos!

Abraços fraternos!

Anônimo disse...

PARABÉNS, JAKOB, PARABÉNS.

Vou já para lá!

Um grande abraço!

Anônimo disse...

Oi pessoal....quanto a outros blogs, deveríamos perceber que é uma proposta jornalística, tem ibope, divulgação de idéias, publico de toda e qualquer mentalidade, de todo nivel cultural, e é exatamente aquilo o qual se propôe, apenas alguns estão percebendo agora, o que outros já haviam percebido antes, e se retiraram. Ví isto muitas emuitas vezes, lá. E sabe o que alguns diziam ? Já vai tarde, Tchau fulano,etc,etc.

Então reclamar do que?

Eu particularmente, nada tenho a reclamar..até porque sou peixinho nesta história toda....

Abraço a todos

Anônimo disse...

Só agora encontrei tempo para ver os vídeos, aliás excelentes. Se o The Police voltar a tocar 1/3 do que fazia no fim dos anos 70, vai ser muito melhor do que muitos "The Strokes" e outras "salvações do rock" da atualidade.

Sobre o outro blog, por que não deixar o mesmo de lado e, ao invés disso, discutirmos outra coisa mais interessante? Fica a sugestão.

Anônimo disse...

Renato,

bom dia.

The Police voltou a apresentar-se anteontem, no Canadá.

Veja aqui a noticia e o video de uma pessoa que assistiu ao show: http://www.rollingstonela.com/notaMostrar_cs.asp?nota_id=912729

Quanto ao outro blog, também já dei minha opinião: devemos trilhar nosso próprio caminho.

Um bom dia e um abraço fraterno!

Anônimo disse...

G.Vidal, que "outro" jornalista?
Aqui tem jornalista ?

Anônimo disse...

Para tirar a dúvida do comentarista anônimo: um jornalista trabalha em um jornal brasileiro, o outro trabalha em um jornal asiático.

Bom dia!

Anônimo disse...

Oi pessoal, esse anonimo, está com ciúmes...

Anônimo disse...

Eu sou o novo jornalista do pedaço, e aí alguém vai encarar ? Ha he hi ho hu....

Que falta de assunto, não ?

Bom dia a todos...

Anônimo disse...

Jakob,
Eu havia achado que o som do Uatki, me lembrava alguma outra coisa.
Hoje ao ler o Estadão tive a confirmação, o grupo Blue Man, que está em S.Paulo para algumas exibições ( hoje o grupo é uma franquia)declarou que inspirou-se nos sons do grupo Uakti.
Eu assisti nos anos oitenta Off Broadway o grupo Blue Man, que era um só elenco,na época e havia uma similaridade muito grande com o som do Uakti, tanto, que pensei que o Blue Man havia influenciado o Uakt.
Comentário atrasado mas considerei importante. Abraço.

Anônimo disse...

Regina,

ótimo comentário. Reforça a boa imagem que a música brasileira desfruta lá fora e sua influência, sempre persistente.

Abraço fraterno.