sábado, 19 de maio de 2007

A inteligência a serviço do mal: o caso da cineasta Leni Riefenstahl

É costume acreditar que a lucidez e o conhecimento que caracterizam grande parte dos intelectuais sejam sinônimos de adesão automática a causas justas e ao bem, certo? Errado. Se na 2ª Grande Guerra a maior parte dos artistas enfileirou-se na luta contra o nazismo e o fascismo, é igualmente verdade que no campo oposto também houve grandes personalidades no mundo da cultura, como os escritores franceses Drieu La Rochelle e Louis Ferdinand-Celine; o poeta ítalo-americano Ezra Pound; o franquista –e Nobel de Literatura nos anos 90- Camilo José Cela e a cineasta maior da Alemanha nazista, Leni Riefenstahl.

Autora das obras máximas do cinema nazista, o
“Triunfo da Vontade” e “Olympia”, Riefenstahl, que morreu em 2003, aos 101 anos, é tema do livro "Leni: The Life and Work of Leni Riefenstahl" (Leni: A vida e a obra de Leni Riefenstahl), de Steven Bach (Alfred A. Knopf: 386 pp), lançado recentemente nos EUA. A obra é uma biografia crítica da cineasta, que ajudou a criar o mito da simetria e ‘superioridade’ ariana, sendo admirada dentro e fora da Alemanha, mesmo no pós-guerra. Embora houvesse trabalhado para os nazistas, Riefenstahl escapou de Nuremberg e de outros tribunais de acusação, segundo o autor, por jamais ter se afiliado ao Partido Nazista e também por ter usado seus atributos de mulher belíssima para obter favores que garantiram sua liberdade.

Quando Leni Riefenstahl contava com mais de 80 anos, a escritora norte-americana Susan Sontag apontou, num artigo intitulado “Fascismo Fascinante”, o verdadeiro objeto do culto da cineasta: corpos perfeitos, como que esculpidos, que estivessem acima de eventuais ‘imperfeições’ da Natureza. Sontag desmascarava o esteticismo de Riefenstahl e deixava à mostra a filosofia nazista oculta atrás da arrogante busca da perfeição, o que pode ser apreciado num trecho de "Triunfo da Vontade": milhares de jovens geometricamente dispostos, atentos ao discurso de seus líderes. Entra Adolf Hitler, orgulhoso pela multidão de olhares sobre si. Riefenstahl exibe os rostos dos adolescentes tantalizados pela fala do ditador, numa verdadeira aula prática de como a inteligência pode ficar a serviço do mal e de como o mal também pode tornar-se ‘belo e atraente’.

O grande cineasta e humanista Charles Chaplin, criador de “Carlitos” –personagem que em tudo representava o oposto do ideal perseguido por Riefenstahl-, conhecia o trabalho da talentosa alemã desde “Blue Light” (de 1932). Ele teria estudado os filmes da cineasta antes de dar vida às personagens
Hinkel e ao barbeiro judeu, sósia com quem o déspota inspirado em Hitler é confundido em "O Grande Ditador". A antológica cena do discurso final (com tradução na íntegra em português, em texto) pode ser assistida no vídeo em anexo.

24 comentários:

Unknown disse...

A inteligência é apenas um instrumento dos animais, não um qualquer, mas o mais poderoso instrumento de adaptação e sobrevivência, os animais utilizam sua inteligência para enganar a presa, para adotar a melhor estratégia de caça, para melhor cortejar a fêmea e tudo mais, nossa melhora ferramenta é a inteligência, sem ela não seriamos humanos, a espécie que dominou o planeta, não com o tamanho e a ferocidade dos dinossauros, mas com sua incrível massa cinzenta, em especial o teleencefalo, aliada com o polegar opositor que confere manuseio de precisão e o aparelho fonador, resultou nesse fenomeno da natureza. Mas como disse é apenas um instrumento, que é imprescíndivel para chegar a sabedoria, mas há também o componente emocional, das partes mais inferiores do cérebro tão importantes quanto a inteligencia mais racional e consciente, uma pessoa equilibrada, que consegue armonizar este todo de seu céreboro,tem melhor estar psicológico e está melhor preparada para viver em harmonia na sociedade, mas é claro que não é só isso, precisamos de um ambiente propício para isso, se as civilizações evoluem da barbárie para a civilização superior, pessoas equilibradas podem desenvolver paralelamente seu potencial reconhecendo com sua inteligencia os benefícios do conviver bem e sabendo como assim agir e conseguindo efetivamente agir assim com o auxilio de suas emocões positivas.

regina disse...

Leni Riefenstahl, foi uma cineasta que inspirou muitos dos atuais como George Lucas.
Quero deixar claro que analiso sómente a artista e sua arte, sem julgamento politico.
Ela tinha um apuradissimo senso de estética e beleza, usava de recursos totalmente inovadores para conseguir efeitos grandiosos.
Depois, do fim da guerra , ela ficou por algum tempo fora dos holofotes e começou a fazer um lindissimo trabalho na Nubia, com guerreiros de várias tribos e suas tatuagens e pinturas tribais.
Fez uma série de fotos , focalizando a beleza dos corpos negros.
Digo isso, porque ela sempre foi uma esteta, tanto nos corpos nus de OLimpya como seu trabalho na Africa.
Aos noventa anos , fazia fotos e filmagens no fundo do mar.
No começo de sua carreira quando era uma artista pouco conhecida, fazia as cenas mais perigosas sem dublê , como ficar sob avalhanches de neve etc.
Não sei se era nazista, ela declarou que era artista, e foi escolhida para fazer esses filmes, como Triunfo da Vontade que mobilizaram toda uma nação, e vendeu o nazismo, como heroísmo e orgulho de ser alemão.
O que estou querendo dizer é que os filmes eram ótimos, a cineasta genial, e o resultado e uso foram trágicos, mas foi uma lavagem cerebral melhor do que qualquer tipo de marketing atual.
Consta que ela era amiga intima do Führer, e muito protegida por sua beleza, mas só com beleza e existiam outras mulheres belissimas na época que não obtiveram nenhum tipo de vantagem, Ela tinha beleza , talento, garra, e não era filiada ao partido nazista.
Sou contra qualquer tipo de aprovação ao Nazismo e a Hitler, mas como cineasta ela é minha predileta, chegou até a inspirar há anos atrás um clipe de MIchael Jackson, onde se vê quase que uma copia daquela cenas das bandeiras com a suastica perfiladas.
Se não me engano até houve um protesto das comunidades judaicas.

regina disse...

Jakob,
Excelente assunto, muito polêmico e muito bem apresentado.
Está um blog de Primeiríssima qualidade.
Não se poderia esperar menos de alguém tão qualificado como você.
Criar seu blog , foi o passo certo.
Agora usufruo de seus conhecimentos com mais facilidade.
Parabéns.
Valeu.

Anônimo disse...

Regina,

grato pelas palavras e pelos excelentes comentários. Quanto a Riefenstahl, Susan Sontag toma como ponto justamente a fase "africana" de sua obra, para mostrar que, por trás de sua estética, havia uma busca da perfeição que não daixava margens a defeitos humanos. Daí o título do artigo "fascismo fascinante". Mas sem dúvida foi uma grande cineasta, admirada também por críticos brasileiros de ponta, como Rubem Biáfora.

Quanto ao blog, a proposta é esta mesma: abordar temas enriquecedores, mas que possam nos contextualizar com o mundoe as dúvidas com as quais vivemos.

Ótima semana

Anônimo disse...

Amigos,

recomendo que vocês assistam os video de O Grande Ditador, de Chaplin. O primeiro é um ótimo e engraçadíssimo contraponto ao discurso de Hitler; o segundo, é o antológico discurso final, do qual deixamos um link no final do post, com o texto na íntegra.

Unknown disse...

Muito interesaante o post,mas Bem e Mal são subjetivos e relativos,não?

Grato!

Anônimo disse...

Olá Jakob, o que me chama a atenção neste post, é que inteligencia, não é tudo. Inteligencia mais discernimento, mais bom senso = a sabedoria.

O bem e mal são relativos, correto, mas temos o livre arbitrio, sim.

As vezes a pessoa é tão apaixonada pelo que faz que coloca a arte acima dos valores humanos.

No caso desta senhora, escapou do pior, mas ficou a mancha de ter colaborado com o nazismo.

Claro, não sabemos de sua linha de pensamento, isto é com ela e Deus. So Ele pode julgar, pois conhece o nosso coração.

Anônimo disse...

Amigos,

sinceramente, não considero que o bem e o mal sejam relativos. Na verdade, só o bem existe; e o mal é seu parasita, pois sua presença depende da destruição de algo que já exista (no caso, o bem).

De toda forma, o que o Petrus coloca vai na direção daquilo que acredito: inteligência sem amor e sem caridade, não resulta em muita coisa. Por isso coloquei os videos de Chaplin: para que vocês vissem, por si mesmos, o contraponto entre a genialidade a serviço de um grupo (no caso os nazistas) e a genialidade a serviço de toda a humanidade (o discurso de Chaplin).

Anônimo disse...

Os conceitos de bem e mal são culturais, antes do homem a natureza passou milhões de anos ao largo desses conceitos e esses apesar das unanimidades universais variam no tempo e no espaço, dou um exemplo pessoal, um colega de trabalho é evangélico e acredita que os espíritas em suas ações de relacionarem com espíritos estão fazendo o mal, questionei esta afirmação dizendo que Chico Xavier passou toda sua vida na pobreza, sendo um tremendo sucesso editorial, e voltado para ajudar os mais necessitados, o que considero a essencia do pensamento religioso, no entanto esse meu colega, acha que ele está sendo lubridiado pelo demonio, para ele a prática espírita é a prática do mal, portanto não consigo discernir exatamente quem possa dizer o que é o mal e o bem, porém verificando a natureza, sigo a opinião de que não há nem o bem nem o mal absolutamente, apenas em nível cultural existem esses conceitos.

Anônimo disse...

Rogério,

discordo do que você diz. O bem e o mal são manifestados apenas no ser humano, única criatura vivente que dispõe de discernimento e livre-arbítrio.

Sobre a opinião do seu amigo, ela é contestada pelo próprio Evangelho. Certa vez, Jesus foi questionado por um fariseu sobre seus milagres, que ele os faria em nome do demônio. Jesus respondeu apenas: "Um reino dividido contra si mesmo perecerá."

Chico Xavier foi um grande amigo de Deus. Amigo de Deus é quem faz a caridade e se devota ao próximo. E amigo do "outro" é quem nada faz pelo próximo e, ainda, numa clara demonstração de inveja e egoísmo, critica quem estende a mão aos pobres e sofridos.

Um grande abraço"

Anônimo disse...

Apenas para finalizar: a prática do caridade e do bem são as mesmas EM TODAS as escrituras. Sem distinção.

Abraços fraternos!

Anônimo disse...

Olá Jakob e Rogério, refletí um pouco e cheguei a conclusão que confundí bem e mal, com bom e mau, este sim são relativos.

Tudo aquilo que te conduz para mais perto de Deus, tua suprema meta, ou seja o espírito onipresente em toda criação é o bem, tudo aquilo que te induz a te afastar de tua verdadeira essencia, todas as palavras, pensamentos e ações, são o mal.Mal porque, porque os frutos daquelas ações, vão te conduzir ao sofrimento, de alguém, vão te trazer os frutos destas ações que te causarão sofrimento, e não te aproximam de Deus, então é mal.

Esta para mim tem sido a balança para conduzir as minhas ações, se bem que mantenho minha intuição sempre um pouco afiada, e não me baseio apenas no raciocinio que pode me levar a agir errado, a intuição,e a consciencia para mim são os mais infaliveis guias.

Rogério, não importa o que alguém considere como bom e mau, no caso do Chico, conhece-se as arvores pelos frutos. Jesus tambem disse; Quem não é contra mim é por mim", ao responder a pessoas que cobravam dele a condenação de outros que faziam cura em nome do Cristo.

Um abraço fraterno aos dois amigos.

Anônimo disse...

Olá Petrus

fico feliz que o post esteja levando você e os amigos presentes a refletirem a respeito. Esta é mesmo a proposta. Não há um consenso ou uma "verdade" que um de nós possa chamar de definitiva. Mas existe, sim, uma verdade que se mostra para cada um de nós à medida que a buscamos.

Agora uma coisa é fato: só pode falar de "bem" quem o pratica. Quem não faz nada, e só critica o que outros fazem de bom, não poderá jamais saber sequer o que é ética. Como se diz, teoria na prática é outra coisa.

Abraços fraternos!

Anônimo disse...

Boa Tarde,amigos!

Repito aqui que o Bem e o Mal,assim como o Bom e o mal, são subjetivos e relativos.Existe,sim,os dois lados ditados pela religião,nisso eu concordo e é universal,mas no caso de ideologias políticas e partidárias como a dita no post,é muito,mas muito relativo.Capicce??

Anônimo disse...

..Bom e Mau....

grato.

Anônimo disse...

Pessoal,

Antes de mais nada, parabenizo a reginamurca pelo excelente comentário a propósito do post.

No que refere à direção tomada pelo debate, concordo em essência com o Walid. Frequentemente o certo e o errado estão condicionados pelo binômio sentimento/compreensão por parte de quem os classifica. Quando nossas paixões, ou a percepção que em nosso interior se forma a respeito da realidade, colidem com disposições de ânimo antagônicas, seja no plano individual ou coletivo, ficamos propensos a repelir e combater como más essas forças que nos são contrárias. A inesgotável variedade de elementos que interagem no curso do que existe nos abastece com razões para quase tudo, conforme tenhamos a habilidade para dispor tais elementos.

Em vista disso, é muito difícil estabelecer quando algo é terminantemente errado, por mais que tal condição possa se apresentar gritante para alguns. Outro grande complicativo é a disputa da realidade dos fatos, pois ela fornece a base para todos os julgamentos. Como não somos dotados de onisciência (mesmo a aparentemente muito bem registrada ida do homem à Lua pode ser objeto de contestação por parte de pessoas inteligentes), até que ponto podemos confiar no que nos é transmitido como pacífico?

Dizer o que é bom ou mau demanda antes de mais nada que conheçamos aquilo que é, o fato materializado, para que então o possamos avaliar numa conjuntura que o transcende amplamente, tudo que o motivou e concorreu para a sua produção, bem como os propósitos aos quais, porventura, venha a servir. De posse de tal conhecimento, poderíamos nos aventurar a julgar algo como bom ou mau, não de forma passional, como é comum, mas com precisão divina na questão do mérito.

Concordo com o Petrus que a intuição (esse remanescente do instinto animal) sempre faz a diferença. Resta saber se está calibrada e é confiável, e se é, até que ponto. Um tanto arriscado proferir um veredicto moral amparado na competência do olfato.

E lembremos também que a concepção hindu da realidade não resvala para esse nosso maniqueísmo labiríntico. Assim como para muitas tradições pagãs, na visão deles as pulsões de vida e morte se alternam visando o equilíbrio! Jakob, da mesma forma como o Mal parasita o Bem, este parasita, em igual medida, aquele. Como se vê pelo símbolo de Yin e Yang.

Se fizermos uma redução cartesiana de tudo à sua expressão final, tem que fechar, que nem no balanço patrimonial. O problema é que, não sendo tão bons em matemática ou contabilidade como Deus, não entendemos que a pessoa (cósmica)em questão é uma só. Imagino que as células de nosso corpo experimentem semelhante ignorância.

Parece que me abandonei a devaneios filosóficos e espero não ter abusado da paciência dos amigos e amigas do blog.

Forte abraço a todos!

Anônimo disse...

Olá Holofernes,

Creio que há uma grande diferença entre, certo e errado, bem e mal, e bom e mau.

Bom e mau, são relativos.

Certo e errado são relativos.

Mas bem e mal, são opostos que se distanciam a medida em que se vai na direção de um deles.

Então Yin e Yang, são relativos.

Bem e mal está além dos conceitos humanos.

Como diz o Jakob, em todas as escrituras o bem é o mal, são o mesmo, já o bom e o mau,o certo e o errado mudam de acordo com as circunstancias, e a intenção.

Abraço

Anônimo disse...

Olá, Holofernes

ótimos comentários, parabéns.

Acrescento apenas o seguinte: o mal em questão não é tão relativo, haja vista que o nazismo aconteceu e foi responsável pela morte de 37 milhões de seres humanos. Isso é um mal, de fato, no sentido de uma destruição estúpida, em nome de uma ideologia ainda mais estúpida.

Sobre o yin e o yang, na verdade, o equilíbrio não é sobre o bem e o mal, mas entre céu e terra; sol e lua; noite e dia. Não há como o bem parasitar o mal, porque este (o mal) só surge para destruir algo que já existe. Esta é a característica principal do mal.

No entanto, o mal pode servir como um degrau na direção de um bem maior, quando algo que está estagnado deve ser transformado.

Só uma pergunta: Algum de vocês assistiu aos videos disponíveis?

For abraço a todos!

Anônimo disse...

Petrus,

Concordo que todas as principais escrituras captaram um pouco da essência do Absoluto, sempre diluída em meio a juízos culturais.

Quanto a esse "Bem e Mal" que você situa além da conceituação humana, não será a base insubstancial do jusnaturalismo (Direito Natural, teoria jurídica segundo a qual existem o Certo e o Errado Universais, pairando acima das convenções dos homens)?

Conforme já ressaltei, e você parece concordar, em função das limitações de nossa natureza, o acesso a essa verdade definitiva não está franqueado a nós. E é exatamente aí que concordo com o Walid: se nossa perspectiva é reduzida, traz, atrelada a ela, a qualidade de nosso julgamento acerca do que seja "bom" ou "mau", tornando, assim, pouco recompensador fazer conjeturas nesse terreno.

E, resgatando o tema do post, poderíamos afirmar que a Estética, não raro, constitui instrumento de afirmação das mais diversas ideologias maniqueístas ao longo da História.

Anônimo disse...

Caro Jakob,

"Noite e dia", luz e trevas, Bem e Mal...

Você afirma que o Mal "surge para destruir um Bem pré-existente", que seja. E o Bem? Também ele não se insinua do seio do Mal para subvertê-lo? No confronto definitivo, diante do espelho, qualquer dos lados pode ser "traído" pelo espírito.

Sobre os vídeos, ainda não os vi. Parece que, quando tentei, ou o site estava sobrecarregado ou meu provedor estava lento. Depois volto a tentar.

Um abraço.

Anônimo disse...

Olá Holofernes,

um grande sabio dizia que "bem e mal existem para aqueles que não compreendem. Para quem compreende, só existe a Lei."

Abração!

regina disse...

ParabensJakob,
Eu já havia assistido ao Triunfo da Vontade, o qual você pode alugar em qualquer locadora tipo 2001, vi Olimpya em um documentário da Gnt,inclusive o making off, A entrevista de Leni também na gnt.Tenho um livro da vida dela e comprarei oque você citou. Mas o melhor de tudo isso realmente é o Grande Ditador de Chaplin.
Mas para saber o que bom você precisa conhecer o mau e vice versa.Por isso sempre quero conhecer os dois lados, não é nem para me posicionar, mas para
ter conhecimento de causa.
eu disse que o blog estava muito bem montado, por esses aspectos , como a facilitação de acesso aos videos já selecionados referentes aos vários angulos de uma questão.
muito instrutivo.

Anônimo disse...

Regina,

como sempre, obrigado por suas palavras e presença.

Um grande abraço!

Anônimo disse...

Por que nao:)