terça-feira, 17 de julho de 2007

Brasil é primeiro país da América Latina a ter obra sustentável certificada


O Brasil é o primeiro país da América Latina a ter um prédio ‘ecologicamente correto’, com selo verde reconhecido internacionalmente. A obra, do Banco Real ABN AMRO BANK, localiza-se na Granja Viana, no município de Cotia, na grande São Paulo e está em pleno funcionamento desde janeiro deste ano.

O edifício, de aproximadamente 600m2, conta com vários diferenciais ecológicos, como energia solar fotovoltaica para iluminação da área de auto-atendimento, equipamento para tratamento de esgoto (inclusive bacias sanitárias) e reuso das águas servidas; sistema de aproveitamento de água da chuva; telhado verde. Mais de 50 produtos –conhecidos como ecoprodutos-, que apresentam algum benefício capaz de classificá-los como “amigos do meio ambiente”, foram utilizados na obra, dentre eles tintas e massas corridas naturais sem insumos derivados de petróleo, tubulações sem PVC ou de material reciclado e resinas à base de óleo de mamona, para impermeabilização da fundação do prédio.

Além da excelência em tecnologias e materiais sustentáveis, a primeira construção sustentável do país recebeu há pouco mais de 15 dias uma certificação com validade internacional, conferida por uma entidade baseada nos Estados Unidos, que garante ao mercado o desempenho ambiental da obra.

Para explicar detalhes da obra e sua importância para o mercado da construção civil e para o meio ambiente, o blog Liberdade de Expressão e Cultura realiza uma entrevista inédita com o consultor Márcio Augusto Araújo, do IDHEA – Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica, responsável pela recomendação e orientação no uso de ecoprodutos e tecnologias sustentáveis no prédio do Banco Real.

Liberdade de Expressão e Cultura – O que é uma construção sustentável?

Marcio Augusto Araújo – É um sistema construtivo que planeja todas as intervenções, levando em conta o meio ambiente. Estas intervenções incluem estudos do local (como solo, clima, chuvas, umidade, orientação do sol), de forma a aproveitar o que a própria Natureza oferece.

Com estes dados, é feito o projeto e planejamento da obra, são definidas as melhores abordagens do ponto de vista ambiental, além dos materiais, soluções e tecnologias a serem aplicadas. Define-se também o gerenciamento da construção, de forma que não impacte antes, durante e depois de pronta. Uma construção sustentável segue as diretrizes do conceito de desenvolvimento sustentável, buscando atender as necessidades do usuário atual, preservar o meio ambiente e os recursos naturais e garantir qualidade de vida para as gerações futuras.

LEC – Qual a diferença entre uma casa ecológica e uma casa sustentável?

MAA - Ambas são construções amigas do meio ambiente. Mas há diferenças. Numa casa ecológica, a obra acontece na Natureza, com recursos locais. Usa-se, por exemplo, a terra local para confeccionar blocos (adobe); usa-se mão de obra local; muitas vezes a construção é de tipo intuitiva, sem um projeto preliminar, isto é, cria-se a arquitetura com o próprio processo construtivo, sem projetos e profissionais da área. Este é o caso das construções de terra no Mali (que são maravilhosas!), das habitações indígenas ou mesmo iglus, onde blocos de gelo são usados para construir as casas dos esquimós.

Já numa casa sustentável, a obra é um trabalho multidisciplinar, envolvendo conceitos de arquitetura e engenharia civil, química, antropologia, sociologia, medicina e até mesmo espiritualidade. É uma visão holística da casa como microcosmo (mundo) do indivíduo que a ocupa. Outro dado importante é que construções sustentáveis são urbanas, usam ecoprodutos e tecnologias fabricados em escala industrial, com controle de qualidade, atendendo às normas.
É muito mais importante, hoje, uma casa sustentável do que uma ecológica, pelo fato de que até 2027 mais de 70% da humanidade estarão em grandes cidades. É aí que se deve atuar com mais intensidade.

LEC – O que um edifício desses representa para o meio ambiente?

MAA – É uma verdadeira revolução, na medida em que, se este tipo de construção for adotada pelo mercado, levará indústrias e fornecedores a mudarem seu modo de produção, visando materiais e processos mais limpos. Todos ganharemos.

Os benefícios também abrangem os aspectos de economia e saúde. Quanto mais um prédio investe em sustentabilidade, mais econômico ele se torna em relação a manutenção e gastos com energia, água e saúde do usuário. Se você gera sua própria energia, isso reduz custos e impactos sobre o meio ambiente. Idem com relação à água. Veja algo simples, como coletar e aproveitar a água de chuva, que, numa cidade como São Paulo, em dias de tempestade vai causar enchentes. Com um sistema desses, você economiza no uso da água no edifício para fins não potáveis (Nota do Blog: não se pode beber, cozinhar, nem lavar roupas) e ainda ajuda a evitar enchentes.

LEC - O que uma construção deve fazer para ser considerada sustentável?
MAA - Ela deve funcionar como um organismo vivo. Ela precisa de alimento (água e energia), de saúde (qualidade do ar e do ambiente interno, temperatura, som etc.), de tratar ou eliminar os resíduos que gera, dentre outras funções, para poder ser saudável e feliz. Numa edificação acontece a mesma coisa. Há nove passos para isso, que são os seguintes:
1. Planejamento Sustentável da Obra
2. Aproveitamento passivo dos recursos naturais
3. Eficiência energética
4. Gestão e economia da água
5. Gestão dos resíduos na edificação
6. Qualidade do ar e do ambiente interior
7. Conforto termo-acústico
8. Uso racional de materiais de construção
9. Uso de ecoprodutos e tecnologias sustentáveis

LEC - O que o prédio tem de mais significativo, com relação a materiais e tecnologias?

M
AA - Absolutamente tudo. A obra foi construída de acordo com uma metodologia chamada ACV (Análise de Ciclo de Vida), usando ecoprodutos e tecnologias sustentáveis. Os materiais foram todos estudados, antes que se decidisse seu uso. Por exemplo, os blocos escolhidos para vedação (para fechar as paredes) foram do tipo cerâmico, pois, com eles, se conseguiria manter o edifício com a temperatura interior mais equilibrada, com menos gastos com sistemas de ar condicionado.

Eis uma lista: os tapumes usados na obra foram feitos com placas recicladas a partir de tubos de pasta de dentes; o cimento usado no concreto foi do tipo CPIII, que usa 70% de resíduo de siderurgia em sua composição, resultando em menor uso de matérias-primas virgens e emissão de CO2 (gás carbônico); a areia e a brita eram recicladas de entulho de demolição; os blocos cerâmicos contêm resíduos de celulose da indústria de papel; as placas cimentícias, usadas para fechamento interno de paredes, não têm amianto e têm fibras de PET (poliester extraído das garrafas de refrigerante); a massa corrida e a tinta são do tipo mineral, ou seja, não formam um plástico sobre a parede e permitem que a mesma 'respire', contribuindo para um ambiente interior saudável, sem contaminantes. A obra também contou com controle absoluto de solventes e substâncias tóxicas. Foi feito também um Telhado Verde (N.B.: Na foto acima, o consultor Márcio Araújo orienta a implantação do Telhado Verde), que é uma área de cobertura com vegetação plantada, que serve para climatizar naturalmente o prédio, além de filtrar a água de chuva (que é aproveitada nos vasos sanitários do prédio) e causar um efeito estético e de bem-estar para quem está no banco. Até o piso do estacionamento foi feito com lajotas recicladas.

Com relação a tecnologias, o banco tem energia solar para iluminação da área de auto-atendimento (é o primeiro uso deste gênero no Brasil); no subterrâneo da agência, está instalado um sistema que recolhe todas as águas usadas no prédio, as trata e as devolve em condição de reuso para regar plantas no jardim e lavar a área. As águas da chuva são coletadas em tubulações sem PVC (cuja produção e uso são nocivas ao meio ambiente) e utilizadas nas bacias de descarga dos vasos sanitários. O sistema de ar condicionado é um climatizador, que mantém a umidade relativa do ar segundo os parâmetros adequados para o ser humano (em torno de 60%, segundo a OMS), com ventilação constante do ambiente, com 100% de troca de ar. Todas as làmpadas são de baixo consumo, sem contar os LEDs, que são semicondutores, que iluminam os ambientes com vida útil de 100 mil horas. Na área de paisagismo, além do uso de vegetação do ecossistema local, foram usadas plantas que absorvem toxinas ambientais, utilizando pesquisas da própria Nasa.

Nunca se havia feito nada igual no Brasil. Nos EUA, que é de onde vem a certificação da obra, não existe nada semelhante.

LEC - Como o edifício sustentável pode melhorar a qualidade de vida dos usuários e moradores?

MAA - Em geral as pessoas não se dão conta, mas passamos 2/3 de nossas vidas dentro de algum tipo de edificação. Portanto, é fundamental criar ambientes saudáveis, sem poluentes que possam causar doenças. Isso é básico em obras sustentáveis. Há mesmo indicadores conhecidos como IAQ (Indoor Air Quality/ Qualidade do Ar Interno) ou IEQ (Indoor Environmental Quality/ Qualidade do Meio Ambiente Interno).

A casa é o nosso meio ambiente, enquanto estamos nela. Deve-se criar um ambiente isento da presença de poluentes diversos (como os COVs - compostos orgânicos voláteis), com umidade relativa do ar em torno de 60% (índice determinado pela OMS como ideal para o ser humano), de forma a criar, inclusive, uma proteção para o usuário ou morador em relação à toxicidade do ambiente externo, que é bastante elevada.

LEC - A obra ficou mais cara do que uma construção tradicional?

MAA - Sim. A obra chegou a custar 20% a 30% mais caro do que uma construção comum. Estes custos devem-se, principalmente, às tecnologias sustentáveis implementadas, como o sistema de ar condicionado (que na verdade é um climatizador de ambiente, com um consumo muito menor de energia, além de não desumidificar o ar); a iluminação da área de auto-atendimento por energia solar fotovoltaica; o sistema de tratamento de esgoto doméstico, com reuso das águas tratadas e o aproveitamento da água de chuva. No entanto, se houver um planejamento integrando todas as interfaces sustentáveis da obra desde o princípio, é possível chegar de 1% a 5% de diferencial a mais na obra ou mesmo empatar os custos.

LEC – A obra foi certificada. O que é um sistema de certificação para uma obra sustentável?

MAA – Grosso modo, é um “selo verde” para o prédio. Uma entidade documenta que o edifício tem uma série de características comprovando que ele agride menos o meio ambiente do que um prédio convencional, que é mais saudável e que, por isso, merece um destaque no mercado.

LEC - O Brasil tem uma certificação própria?

MAA - Não, ainda não tem. As empresas certificadoras no país são representantes do sistema norte-americano LEED (da sigla em inglês Liderança em Energia e Design Ambiental), que certificou o prédio do Banco Real. As grandes empresas estão montando uma versão brasileira do Green Building Council (Conselho da Construção Verde), mas, novamente, é um sistema que opera a partir de regras oriundas de países do hemisfério Norte, cuja realidade é muito diferente da nossa.

O maior problema deste sistema que certificou a obra é que ele contempla questões de energia, que é o maior problema das nações do hemisfério Norte, mas não do Brasil, que é um país tropical. No caso brasileiro, é tão importante ou mais contemplar obras que utilizem produtos sustentáveis, uma vez que, em países em desenvolvimento, as questões mais cruciais envolvem a necessidade de geração de empregos e desenvolvimento tecnológico, o que pode ser estimulado por uma demanda da indústria da construção civil por materiais diferenciados.

Sem uma construção sustentável que crie uma verdadeira cadeia, envolvendo fornecedores, fabricantes, prestadores de serviço -ou seja, sem unir todos os elos-, pouco se conseguirá de retorno efetivo para o meio ambiente. É importante estimular um novo mercado, de ecoprodutos e de fornecedores com consciência ambiental. Sem isso, corre-se o risco de trocar figurinhas e de apenas se fazer marketing.

LEC - Qual o melhor sistema de certificação para obras sustentáveis hoje?

MAA - É o australiano Green Star, do Gbcaus (Conselho da Construção Verde da Austrália). Seus parâmetros de avaliação se adequam a nações do hemisfério Sul –casos de Brasil e Austrália. Sua avaliação técnica é bastante profunda e engloba o todo da obra. No sistema norte-americano, praticamente só se contemplam questões de energia e qualidade do ar interior. Ora, se quiséssemos ter usado PVC ou outros materiais cuja produção ocasionam riscos à saúde e meio ambiente, poderíamos tê-lo feito, sem restrições. Se isso não foi feito, é porque, seguindo as recomendações do IDHEA, o Banco Real fincou pé em usar o máximo possível de ecoprodutos e tecnologias sustentáveis.

LEC - Os edifícios verdes são uma tendência no mercado imobiliário?

MAA - No mercado corporativo, os edifícios verdes estão se tornando uma tendência, inclusive porque o discurso ambiental está sendo incorporado pelas grandes empresas, que querem, a todo custo, mostrar que são "ecológicas" (ponha entre aspas, por favor). Hoje, o mercado mundial tem muito mais marketing do que realidade. Apenas economizar energia não resolve o problema da poluição da água, do ar, do solo, dos alimentos e da miséria de bilhões de seres humanos, à margem da economia planetária. Sem incluir uma visão sócio-ambiental, este tipo de construção sustentável corre o risco de se tornar algo para "inglês ver".

A construção civil tem obrigação de melhorar processos e estimular uma indústria de produtos sustentáveis, já que é um dos setores que mais consome matérias-primas e o terceiro maior emissor de CO2 à atmosfera. A produção de cimento sozinha corresponde a 10% de todas as emissões de CO2 do planeta. É absurdamente imenso!. Então, fico muito receoso quando vejo cimenteiras promovendo concursos de “construção sustentável”, sendo que o que elas deveriam fazer seria investir em processos limpos e em produtos que, por exemplo, façam seqüestro de carbono, como o cimento magnesiano que foi desenvolvido na Austrália.

De toda forma, no caso da obra do Banco Real ABN AMRO, posso afirmar que é a construção mais completa e sustentável já edificada no Brasil até hoje e, possivelmente, ainda o será por muito tempo.

LEC - Falamos muito de construções para o mercado corporativo, mas como ficam as construções residenciais sustentáveis?

MAA - Para mim, particularmente, estas obras são fundamentais para a sociedade. Não são as que vão dar mais dinheiro, mas são justamente as construções nas quais as pessoas que moram nas grandes cidades vão viver e ver que, realmente, é possível contribuir com o meio ambiente. E sem sair de casa (risos)!

Na mídia

Jornal "Folha de S. Paulo", edição de 8 de julho/2007 (primeira matéria a sair sobre a obra certificada). Links com acesso apenas para assinantes UOL:




Gbcaus (Green Building Council of Australia)

Defesa do meio ambiente

Greenpeace

Ecoprodutos

Biohaus

Gaiam Realgoods

Tecnologias Sustentáveis

ATA – Associação de Tecnologias Alternativas

Leituras recomendadas

"Agenda 21 para a construção sustentável" - ed. traduzida, escola Politécnica USP

"Arquitetura ecológica" - Ennio Cruz da Costa - editora Edgard Blücher Ltda.

"Eficiência energética na Arquitetura" - Roberto Lamberts, Luciano Dutra, Fernando O.R. Pereira, PW editores, SP

"El efecto de los iones" - Como la electricidad del aire rige la vida y la salud - Fred Soyka e Alan Edmonds, Edaf (Madri)

"Feng-shui - A ciência do paisagismo sagrado na China Antiga" - Ernest J. Eitel, Ground

"Guía de consumo sostenible" - Ma. Antonia García (coordenadora geral), Iberdrola (Espanha)

"La casa y oficina ecológicas - Una guía para construir y comprar hábitats saludables" - Gustavo Garzón, Martínez Roca (Colombia)

"Sustainable Sewerage" - Guidelines for community schemes - R. A. Reed, ITP (Inglaterra)
"Terra - O coração ainda bate (Guia de Conservação Ambiental)" - Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem - editora Tchê

"Una nueva ciencia de la vida" - Rupert Sheldrake, editorial Kairós (Barcelona)

35 comentários:

Anônimo disse...

Amigas e amigos,

a entrevista ficou longa, mas não havia como evitar, pois o material é consistente e servirá de referência para interessados em meio ambiente, casas ecológicas, qualidade de vida etc.

Abraço fraterno

Anônimo disse...

Jakob,


Acho que a questão do custo maior na fase de construção acaba sendo compensado pela economia a longo prazo (energia e água). Além disso, pelo fato desse tipo de construção privilegiar o conforto de quem nele convive, a produtividade no trabalho tende a ser melhorada.

Infelizmente muitas empresas provavelmente torcem o nariz para esse tipo de coisa hoje. Investimento em qualidade é, na grande maioria das vezes, confundido com custo desnecessário. O mesmo acontece quando da necessidade de se mudar o maquinário em muitas indústrias (ninguém quer perder o que foi investido). Mas com o "fantasma" das mudanças climáticas à solta, esse conceito de edificações sustentáveis tende a ganhar cada vez mais espaço. Além disso, ter uma imagem de preocupação com o meio ambiente pode ser "útil" na hora de angariar novos investidores.

Segue um link de uma entrevista interessante sobre esse mesmo assunto:

Os prédios verdes são mais lucrativos - Exame


Um bom dia a todos!

Anônimo disse...

Renato,

bom dia. Ótimos comentários. Li a entrevista recomendada por você.

Espero apenas que a sociedade civil se mobilize e organize para criar uma legislação para este setor, antes que as empresas e tubarões do ramo -justamente os maiores responsáveis pela devastação ambiental- o façam, em causa própria.

Abraço fraterno

regina disse...

Jakob,
Se não me engano essa é a area em que você atua.
Eu não tenho seus conhecimentos tecnicos, mas construi a minha casa, tentando fazer dela uma obra sustentável.
O ambiente aqui já ajuda.O problema é a ignorancia e a mão de obra.
Além de tudo ela ficou linda,vai ser Publicada na Arquitetura e Construção.
Pois é exatemente como o Petrus diz, comece por você.

Anônimo disse...

Financeiramente falando:não tenho dúvidas que este é o negócio do futuro,pois,além da questão da conscientização da população,que vem crescendo,ainda temos o fato de que os governos estão cada vez mais exigentes com a questão ambiental e lançam a cada dia, leis mais severas para proteção do meio-ambiente.

Abraços!

Anônimo disse...

Olá Jakob e amigos...


jakob, é muito importante npara a sociedade moderna esta conscientização da importancia da construção ambiental que se incorpora ao meio e incui o bem estar doser humano como parte do processo.

Vcs usam Feng Shui tambem?

E a radiestesia?

Vou contar um caso...

Haviam aqui na minha região, duas grandes redes de lojas de veículos. As duas começaram,mais ou menos juntas, e foram crescendo, abriram filiais, e disputavam com outras o grande mercado regional daqui.

Com o tempo fui observando que uma delas usava métodos de Feng Shui, em todas as agencias,principalmente porque eu passava em frente as suas lojas e todas elas tinham uma fonte de agua corrente, em várias formas, cascatas,corredouros nas paredes, etc.

Observei isto porque estava lendo a respeito e implementando a metodologia em nossa empresa.

Já havia ouvido falar no uso em empresas ghrandes, bancos etc. nesta época també resolvemos implememntar a radiestesia, e fomos tomando conhecimento e nos aprofundando no assunto.

Bem, quanto as duas concorrentes, a que não usava Feng Shui, acabou de decretar a falencia, depois de muitos anos de mercado e a outra está indo de vento e popa.

Concidencia? Bem, depois falamos um pouco sobre Feng Shui, e radiestesia, mas ai comecei ma observar certos lugares, onde há cada ano abre um negócio, e não vai prá frente, reconhecí vários, e fui percebendo a importancia da circulação correta das energias como fator muito importante na saúde de uma empresa.

Claro que uma boa administração é muito importante, mas se não levar-mos em conta o todo, e sim um foco parcial da questão o final do negócio pode ser apenas uma questão de tempo.

se vc tem uma boa administração, e não leva em consideração o fluxo energético, vc pode caminhar, mas os osbtáculos ficam cada vez mais dificeis de suplantar, já com a energia fluindo positivamente,mesmo com todas as dificuldades vc conta com uma ajuda maior apra supera-los.

São apenas leis da criação, nada de maica, ou superstição, são uma sequencia de comportamentos, desde internos até externos que colaboram para o exito da empresa.

Uma braço a todos...

Anônimo disse...

Correção

mágicas

Anônimo disse...

Bom dia a todos!
Tanto é assim, Wallid, que o Prêmio Porto Seguro deste ano tem no tema para reflexão, as questões que permeiam as representações visuais nos dias de hoje.
A somatória de espaços que se acumularam e amontoaram ao longo da nossa história. As várias formas em que as cidades se viram transformar, vitimadas pelas "gambiarras" desordenadas. A necessidade de construir rápido, levanta construções muitas vezes sem a orientação de profissionais como o Marcio Araújo.

O tema do concurso (mandei a minha foto hoje para participar) versa sobre a transformação do espaço urbano e do meio ambiente, a iminência do esgotamento dos recursos naturais. Os efeitos do homem no meio ambiente e o meio ambiente sobre o homem. Vou postar a foto para vocês.

PS: Que estiver a fim de concorrer ao Prêmio, estando em São Paulo, pode entregar as fotos, no balcão, até domingo, dia 22/07. Para que mandou pelo Correio, o prazo é para ser postado até a data de hoje.

Anônimo disse...

Olá a todos,

Regina,

parabéns por sua iniciativa e pela matéria na Arquitetura e Construção. É exatamente isso mesmo: cada um de nós deve fazer a sua parte. Como diz um velho ditado: "A ecologia começa em casa." Aliás, as palavras ecologia e casa têm a mesma etimologia: Oikos, que, em grego, significa casa.

Petrus,

o Feng-shui é uma ferramenta espetacular da geobiologia, também conhecida como Biologia da Construção. Trata-se de um sistema desenvolvido pelos chineses há centenas de anos, que considera as influências da terra e do cosmos sobre a própria habitação. Curiosamente, foi introduzido no Ocidente por um sacerdote religioso, que achava este conhecimento uma mera "superstição".

Quanto ao que você disse, Petrus, sobre duas empresas do mesmo setor em que uma faliu e a outra, que fazia Feng Shui se manteve no mercado, cresceu, creio que isso se deva não apenas à técnica em si, mas talvez à própria mentalidade do empresário, que deve ser mais aberto, e portanto, deve cativar mais seus clientes.

Mohamad,

obrigado pelo toque.

Abraço fraterno a todos

Anônimo disse...

Olá a todos,

Pensei exatamente como a Regina assim que li o post, é um ótimo exemplo daquilo que deve começar com cada um de nós, todos somos responsáveis pelo mundo em que vivemos. Como foi dito na entrevista, seria ótimo que houvessem mais casas sustentáveis, o que refletiria uma conscientização individual da população cada vez maior.
Espero que essa iniciativa do banco funcione como estímulo para vários outros projetos semelhantes, se marketing é o propósito maior, pouco importa, desde que seja em benefício do meio ambiente.

Eu conheço pouco sobre o assunto, aprendi com o post, teria só a acrescentar o que acontece por aqui, que acho interessante. Parece que a moda, finalmente, "pegou" no mundo inteiro, após tantos alertas das comunidades científica e "verde". Nos Emirados, país que vem sendo literalmente construído nos últimos anos, os projetos de construção são lançados de forma a apresentar tudo que uma comunidade necessita, pois está se transformando o deserto em bairros completos, eles são lançados de forma única, incluindo prédios residenciais, comerciais, hospitais, shoppings, hotéis, escolas, etc.,etc., mas com um compromisso do governo de preservar e respeitar a natureza local. São feitos estudos geológicos da área, da vida animal local, do solo, visando minimizar o impacto das construções e planejar a qualidade da água e ar, poluição sonora, economia de energia, reaproveitamento da água e sólidos recicláveis, estudo do tráfico, etc., etc... Inclusive os projetos tocados por empresas estrangeiras têm que se basear nesses estudos, que são feitos por uma instituição do governo.

E, claro, como não podia deixar de ser, o compromisso de transformar a região em área verde. Da década de 80, quando teve início esse boom de construção, até 2000, de deserto passaram a ter 4% de área verde, que já foi suficiente para mudar as condições climáticas locais; as chuvas, que ocorriam uma vez a cada 10 ou 15 anos, já ocorrem de 10 a 15 vezes por ano. O frio já é mais intenso (ou passou a existir) que no passado durante o inverno e o verão mais intenso vem durando um pouco menos a cada ano que passa. Até 2010, planeja-se que a área verde corresponda a 8% da área total. É um bom exemplo de como o ser humano moderno afeta o ecossistema rapidamente, e de como o papel do governo é fundamental.

No mais, quero lhe parabenizar, Jakob, pelo ótimo post.

Anônimo disse...

Nina,

muito importante seu depoimento, que nos traz informações inéditas sobre como a questão urbanística e ecológica está sendo tratada neste região do Oriente Médio, onde você se encontra.

Meu único questionamento é sobre a transformação do deserto natural em oásis criado pela mão do homem. Também o deserto tem seu próprio ecossistema -embora saibamos que, um dia, o deserto não foi deserto. Chuvas que naturalmente não existiam e passam a ocorrer até 15 vezes ao ano; umidade relativa do ar; vegetação etc. Para o ser humano de outros climas, isso é o ideal, mas e para o homem e as criaturas do deserto, que estão adaptadas às condições inóspitas? Que tipo de impacto isso poderá ocasionar? Existem estudos a respeito? Me parece que seria importante estudar estas novas interações.

É evidente que do ponto de vista de quem vive em condições que são consideradas as ideais pela própria OMS, ter vegetação local, umidade relativa do ar, chuvas, 4 estações definidas é o essencial. Me parece o mais adequado. Mas deixo aqui minhas dúvidas.

Abraço fraterno



Considero a iniciativa fantástica, mas nãpo sei

Anônimo disse...

Jakob,

Não se esqueça de que não estamos falando do deserto no meio do continente, e sim à beira do mar, portanto a umidade relativa do ar aqui sempre foi altíssima, chegando tranquilamente em 90%. Independente das chuvas que passaram a ser mais frequentes.
E não estamos falando de chuvas tão torrenciais também, a média anual ainda é de 110 mm. Muito baixa, mas certamente deve ter seu impacto no ecossistema, como você disse. Vou procurar pesquisar mais a respeito de estudos sobre esse aspecto.
Por hora, quero lhe enviar matérias sobre dois projetos daqui que acho interessantes, uma vez que é a área em que você trabalha...

Vou copiar os sites quebrados

http://www.atkins-me.com/
News.aspx?ItemNo=28


http://www.fosterandpartners.com/
Projects/1515/Default.aspx

Uma boa noite a todos

Anônimo disse...

Olá Jakob e amigos,

um assunto muito interessante. Sonho com ter algum dia uma casa ecológica.

Jakob, aqui vai parte de uma notícia que saiu hoje e que pode te interessar. Junto vai o link, para a notícia inteira. Assim não invado o espaço com um excesso de texto:

Angra ganhará prédio ecológico

(...) Em todo o mundo, já são 747 prédios construídos totalmente dentro dos padrões "verdes" exigidos para garantir o carimbo de qualidade internacional para esse tipo de construção. No Brasil, só existe um prédio nesses parâmetros. É uma agência do ABN-Amro Bank, em São Paulo. Outros três prédios privados estão em gestação: um no Rio, o Ventura Corporate Towers, na Avenida Chile, e outros dois em São Paulo. Prédio público, contudo, é exclusividade do Ibama, por enquanto. (...)

http://jbonline.terra.com.br/editorias/rio/papel/2007/07/22/rio20070722004.html

Já sabem: mesmo quando o link não se vê inteiro, ele está lá. É só copiá-lo. Não há necessidade de "quebrar o link".

Aqui tem outra notícia breve sobre o mesmo assunto:

Conceito já é lei em prédios públicos de Nova Iorque:

http://jbonline.terra.com.br/editorias/rio/papel/2007/07/22/rio20070722005.html


Abraços a todos.

Anônimo disse...

Nina,

veja este link:
http://noticias.uol.com.br/bbc/2007/07/22/ult36u46050.jhtm

É sobre o maior arranha-céu do mundo, cuja construção está acontecendo em Dubai. Particularmente, considero isso uma bobagem..., mas está aí.

Vidal,

grato. Observo apenas que, com relação a algumas matérias, em geral as fontes são apenas as assessorias de imprensa das empresas, ou seja: não há um trabalho de investigação para se conferir se é verdade ou não o que se está falando.

Como se diz: papel aceita tudo. Daí a lembrança de que devemos ficar vigilantes para evitar comprar gato por lebre.

Abraço fraterno

Anônimo disse...

Jakob, agradeço o alerta. Sou crítico por natureza. Apenas quis informar sobre uma notícia de jornal que talvez você não tivesse visto. Um abraço.

Anônimo disse...

Olá, Vidal

não tinha visto esta matéria. Um dos entrevistados, em uma das matérias sobre construção verde, é um dos picaretas à solta no mercado. Já tive a oportunidade de conhecer este indivíduo.

Infelizmente, a ecologia está sendo cooptada pelo grande capital, que destruiu o meio ambiente, e agora deseja "posar de bonzinho" e criar leis que mostrem que ecologia é o que eles fazem, sem ter que alterar nada em seu trabalho altamente devastador.

Devemos ficar alertas. Assim como na mídia, os tubarões agora querem dominar a ecologia. Um exemplo gravíssimo é o que está acontecendo na área dos fitoterápicos.

O Petrus conhece a situação de perto. As grandes multinacionais do setor farmacêutico, para conter o 'boom' de consumo na área de produtos naturais e à base de ervas medicinais, estão fazendo uma "pressãozinha" sobre um determinador órgão 'regulamentador' do setor, para tirar seus concorrentes em ascensão do mercado.

Abraço fraterno




Abraço fraterno

Anônimo disse...

Ola Nina e amigos...

Muito interessante esta colocação sua a respeito do ques tsá acontecvendo aí, veja como o homem pode interferir na relação coma natureza de modo positivo para a comunidade e o meio ambiente.

Enquanto muilhões de milhões são usados para desenvolver armas cada vez mais letais, se o ser humano passase a investir metade disso me melhorar a qualidade de vida no planeta, evitaríamos muitos problemas ambientais e sociais, enfim já é um começo.

Jakob,

Outro dia assistí na TV que já existem condominios nos EUA com todas as inovações que vc cita, são experimentais, mas já são um sucesso pela procura.


Quanto ao Feng Shui, eu assistí ao ao processo de vida destas empresas, realmente eles não foram muito eficientes no pós venda, havia muito rolo, mas quando vc inicia um negócio e segundo Feng Shui, coloca os deptos., em lugares errados, ou seja o financeiro e o contabil, em lugares contra indicados vc vai nadar na contra mão. Isto é além de vc ter de enfrentar todos os problemas inerentes ao seu ramo , ainda está contra a correnteza.

O Feng Shui, ajuda vc a colocar-se a favor da correnteza energética segundo a linha de pensamento chinesa. O incrivel nisso tudo é que depois de pesquisar, encontrei um outra linha de atuação com essas orientações mas, de origem Ayurvédicas, ou seja o Feng Shui, seria uma adaptação de um processo já estudado e praticado bem antes pelos indianos.

O Feng Shui indica até as côres mais propicias dos locais a serem usados para determinadas funções.

Muitas vezes, observo que a pessoa não conhece nada de Feng Shui, e é próspera, mas sua sensibilidade intuitiva acaba guiando-a para atuar na forma indicada.

Ou seja monta os deptos., em lugares estratégicos e seguem a sequencia da ordem de circulação energética.

Quanto a radiestesia, que é a forma usada para medir a a energia
local, sempre foi usada, desde os primordios da cililização, para encontrar água por exemplo, ou com aquela tradicional forquilha, ou pelos mais modernos instrumentos de medição e avaliação do campo energético.

Vc pode cavar um poço sem usar radiestesia, pode fazer um buraco enorme e não encontrar água fácil, outro usa o método, e encontra agua bem mais próximo da superficie.

Existem empresas de perfuração de poços artezianos que usam a radiestesia, outros não,e furam a olho.

Já observei e ouví muitas histórias de perda de dinheiro, quando não se usa o método para perfurar poços.

Nós tínhamos um ótimo radiestesista aqui, faleceu a pouco, fez ótimos trabalhos neste sentido para nós, corrigindo fios de água que se cruzavam no subsolo, usava pós de metais, media nascentes no subsolo, e depois os resultados eram completamente diferentes.

Sei de grandes grupos economicos que não abrem em negócios sequer sem antes o radiestesista contratado não investigar.

Este que citei, tinha um contrato permantente com uma grande rede bancaria, eles não abriam uma agencia, e não fechavam um contrato, sem que ele medisse antes os locais envolvidos, e fizesse as correções necessarias.

Ou seja, percebo que é estas informações são usadas por pessoas muito bem sucedidas financeiramente, que não querem arriscar ao iniciar algum negócio.

Pra vc ter uma idéia, ele era contratado de um grande rede de bancos, e de uma cia telefonica das mais poderosas, depois disso passei a observar mais, ao dar os passos em negócios.


Jakob, quanto a
"preessaõzinha" que vc colocou, foi super generoso...bota pressão nisso, já tiraram do mercado 90% da concoreencia com a colaboração dos orgãos reguladores.

Abraços a todos

Anônimo disse...

Olá, Petrus

bom dia.

Ótimos comentários. Realmente, o Feng Shui funciona, e muito. Só que muita gente séria evita falar a respeito abertamente, porque há muitos charlatães que, sem estudo ou base alguma, vendem o processo como pseudo-esoterismo. É o caso de algumas revistas por aí.

Sobre esta primeira versão indiana da técnica, você tem mais dados a respeito? Gostaria de saber mais sobre isso. Desconhecia esta informação.

Quanto a obras nos EUA, as tais 700 que a imprensa propala como sustentáveis, não são mais do que edificações energeticamente eficientes. É isso que as entidades certificadoras nos EUA vendem para o público como obras "sustentáveis".

Onde o mercado realmente é sério é na Alemanha e Austrália.

Abraço fraterno

Anônimo disse...

Olá Jakob...bom dia...

Vou procurar me informar e te passo o nome, eu já dei um livro a respeito da técnica de presente,esta é baseada nas deidades hindús.

Depois te informo.

Abraço...

regina disse...

Jakob,
Eu faço uma ligeira confusão entre auto sustentável e ecológica.
Uma coisa implica a outra mas são duas coisas diferentes.
Onde aprendi isso? Aqui no blog. Então como o Petrus disse , e repito, estou primeiro me arrumando para depois tentar com o mundo.
Feng shui, participa, mas como disse ,( acho que o Petrus,) existe muito charlanismo no seu emprego.
Pois existem pessoas que o confundem com estilo de decoração, e na realidade é muito mais do que isso.Não é só aquelas fontezinhas de agua bregas.Existe toda uma filosofia bem embasada em principios espirituais.
As 3 coisas se completam para um bem maior.

Anônimo disse...

Regina,

existe um axioma que diz o seguinte: "Toda construção ecológica é sustentável, mas nem toda construção sustentável é ecológica".

Sobre Feng-Shui, é uma técnica maravilhosa, vinculada à radiestesia e rabdomancia dos egípcios, dentre outros povos.

Agora, esta menção sobre os indús que o Petrus nos trouxe, eu desconhecia inteiramente, e creio que poderá agregar novos conhecimentos aos meus amigos que pesquisam na área.

Abraço fraterno

Anônimo disse...

Regina Jakob e amigos...

Nesta questão específica do Feng Shui, existem duas linhas, aquelas que se baseiam unicamente na radiestesia, a outra que se baseia basicamente nos simbolos.

A meu ver as duas coisas são importantes.

Vou contar uma experiencia pessoal.

Depois de alguns projetos fracasados, outros indo bem, fui me aproximando da linha de Feng Shui. eu já conhecia teóricamente,mas não na prática.

Depois que comecei me aprofundar, percebí erros gravíssimos que eu cometia ao desconhecer esta técnica, e ao mesmo tempo estar atravessando uma fase dificil,na qual, não estava percebendo os sinais internos me avisando, enfim não estava atento o suficiente, apesar de estar morando em um lugar maravilhoso, na natureza, pés no chão, ar puro, agua boa, etc.

Quando me analisei segundo a linha do Feng Shui, percebí que havia entrado numa errada total, desde a compra do terreno,a construção da casa,etc.

Dái prá fente foi uma série de desastres que me levaram a perder quase tudo que eu havia acumulado, durante toda a minha vida,não era muito, mas hoje se vc volta, ao fundo do poço, para recomeçar é muito dificil.

Percebí, que não havia medido a energia do terreno, ao perfurar o poço, não usei a radietesia, apesar que o poçeiro usou a varinha para encontrar o fio dágua, mas não era alguém espiritualmente sensivel.

Bem, perdí tudo, a casa o vento derrubou, minha ex, bateu o único carro que tínhamos, meu filho perdeu a moto, a esposa se foi.

Fiquei sózinho numa chácara, e dalí recomecei minha vida, mas foi só depois que me mudei de lá que as coisas se engrenaram.

Claro, não foi só externo, no momento em que me ví sózinho e numa situação muito dificil, me voltei mais forte para dentro para Deus, e foi aí que as portas se abriram novamente.

Eu não O tinha abandonado, só não estava conseguindo ouvir a Sua voz.

Hoje para compra de qualquer imóvel, eu meço a energia do lugar, vejo se não há agua cruzando embaixo, e sempre contato alguem da área,para auxiliar.

Percebo que não funciona assim,se gosta do local, fica apaixonado pela possibilidade da realização do sonho, da fantasia, e entra de cabeça. Conhecí depois muitos casos de desatres em projetos,por causa da falta de análise do nível energético do local.

Acompanhei muito casos queas pessoas se deram muito bem, mas existe a possibilidade de ficar muito dependente disto para tomar decisões. É bom , mas não,pode-se permitir a dependencia. creio eu, que quando a pessoa está harmonizada,equilibrada, ela segue naturalmente esta lei.

É quando de repente tudo dá certo para determinadas pessoas e para outras não. Neste caso deve-se levar em consideração o karma individual de cada um.

Bem,não é tão simples assim, mas se vc segue estas regras, já tira aquele peso excessivo que tinha que carregar, alem de seus próprios desafios.

Se a gente pode facilitar, prá que complicar/, e neste mundo temos que contar com tudo aquilo que pode nos ajudar a realizar os nossos projetos, senão somos engolidos literalmente.

Abraços a todos.

Anônimo disse...

Jakob, observo que este tipo de construção a qual se refere é um projeto saudavel em todos os aspectos.

Vc conhece algo a respeito de construções "doentes"?, energeticamente desequilibradas, e o material usado já quase morto?

Digo morto, porque os metais, as pedras, os vegetais, todos são formas de vida, mas cada um de seu nivel de vida quando submetidos a condições de estress, tornam-se doentes, e isso inclui todo o material usado em uma construção, Já ouviu falar a respeito?

Poderia colocar algo?

Anônimo disse...

Olá, Petrus

conheço, sim, vários exemplos de construções saudáveis e há muitos profissionais atuando nesta área. Como você sabe, a disciplina que trabalha com habitações saudáveis é a Geobiologia.

No Brasil, os melhores profissionais estão ligados à ABRAD - Associação Brasileira de Radiestesia, www.radiestesiaonline.com.br e o Instituto Brasileiro de Geobiologia, www.geobiologia.com.br.

Usa-se uma unidade física, o angstrom, para se medir o nível de sanidade dos materiais de construção, através do biômetro de Bouveau.

Eu mesmo morei em uma casa onde o esgoto passava debaixo dela. Meus filhos só ficavam doentes; nada ia para frente. Só quando mudamos, as coisas melhoraram. Não há coincidência. Só não vê quem não quer.

Abraço fraterno

Unknown disse...

Jakob

Cara um tema deste e eu longe do pc, ja acabou?

Se puder responder algumas curiosidades, agradeço de antemão.

Moro numa casa de pinus, no meio do mato, mas nem sabia destas técnicas de energia do lugar.
A mata onde moro, foi há muito tempo uma roça de mandioca, onde escravos trabalhavam, segundo os moradores da localidade. Sei que havia a roça, pois o chão é cheio de ondulações por causa das "leiras", conforme o pessoas daqui chamam os sulcos feitos na terra.
O fato de ter havido escravos trabalhando no local, há muito tempo, pode alterar as energias ou coisa parecida?
Casa de Pinus é ecológica? Pelo que sei, em plantações de Pinus passarinho não fica e o chão fica esterilizado, não nasce quase nada debaixo dos pinheiros.

Por quê não pode tomar banho òu lavar roupa com a água de chuva captada do telhado, é por causa da poluição, ou tem outro motivo?


Abração

Anônimo disse...

Olá Rogério,,,,

Tambem gostaria de ter uma visão mais técnica a respeito de sua questão.

Vou aguardar para ver se jakob pode nos esclarecer. abraço a todos...

A questão da localização da casa como já coloquei é de suma importancia, a posição do sól, e inclusive a colocação dos quartos com a preferencia de dormir com a cabeça voltada para o nascente. esta seria aordem da circulação da energia no planeta. Asssim vc teria um sono mais repousante, e contribuiria para manter a saúde fisica.

Anônimo disse...

Olá, Petrus e Rogério

Falemos dentro de características geobiológicas:

1- Uma das recomendações que normalmente são feitas é que sejam evitados locais com nomes como Garganta do diabo, Vale da morte etc. Estes lugares, pelo próprio nome que inspiraram às pessoas, já indicam que não são fáceis de se viver. A mesma coisa vale para locais onde houve escravos ou escravidão; que são marcados pelo sofrimento humano, que impregna o próprio lugar;

2- Casas de pinus. Tanto o pinus (eliotti ou taeda) como o eucalipto (os cerca de 1.000 tipos) são monoculturas, que em geral não permitem muita biodiversidade. Outra coisa é que, sendo árvores ricas em óleos essenciais, podem, realmente, causar este efeito que o Rogério menciona e que, tecnicamente, é conhecido como "alelopatia". Alelopatia é a capacidade de as plantas liberarem substâncias através de suas raízes, que inibem o crescimento de outros vegetais. Este tipo de condição é usada na agricultura orgânica, para se inibir o crescimento de plantas como ervas daninhas. O contrário é o que se chama de "plantas companheiras".

3- O maior problema das casas de pinus, hoje, é sua imunização, feita pelo sistema de autoclave, através dos métodos CCA ou CCB. Trata-se de um envenenamento da madeira, para protegê-la contra cupins (xilófagos) e outros organismos comedores de madeira. Ocorre que isso deprecia a qualidade da morada do indivíduo e pode, muitas vezes, comprometer a própria saúde da pessoa. Com relação à energia do material, realmente não fica nada bom. O que se pode fazer é aplicar um selante para impedir que miasmas do material sejam liberados no ambiente.

Se o Rogério quiser mais informações, passo depois para ele, por email. Idem a você, Petrus.

4- Sobre a água de chuva, é exatamente isso mesmo. Em locais onde há elevada poluição atmosférica ou proximidade com indústrias ou aplicação de agrotóxicos, não se recomenda o uso direto de água de chuva, exceto de houver, antes, um sistema de filtragem, com carvão ativado e, eventualmente, com um tratamento químico adicional.

Espero ter respondido suas dúvidas.

Abraço fraterno

Anônimo disse...

OK Jakob...

Valeu...grato pelas informações.

A meu ver a agua quando vem da chuva, ela é mais ácida que a agua normal que passa pela filtragem so subsolo,e solo até chegar a superficie.

O mesmo acontece ao contrário, quando ingerimos agua de poços artezianos, esta agua vem do subsolo diretamente para ser ingerida.

Existe aí uma questão dela estar carregada com algum tipo de mineral em excesso. Uma vez eu lavava um carro zero que havia comprado, e comecei a perceber manchas nos vidros que não saiam de maneira alguma, eu lavava em posto de gasolina.

Daí procurei uma empresa especializada em vidros e eles me explicaram que aquilo era fosfato, ou fósforo,um dos dois(não me lembro)em excesso,orindo da agua do poço arteziano. Procurei o posto e me pagaram um serviço especial caríssimo para limpar os vidros, pois não saiu de outra maneira.

Dái então já tomo um pouco mais de cuidado em ingerir este tipo de agua, dou preferencia a agua mineral para beber.

Imagine se a pessao tem tendencia a cálculos renais ou biliares, isto é matéria prima para o desastre.

Antes eu raciocinava quetudo que era natural, não fazia mal, mas depois fui percebendo que não é bem assim.

Existe um equilibrio em tudo, que deve ser observado.

Anônimo disse...

Olá Petrus

Tecnicamente, há algumas diferenças com o que você cita. A água da chuva é, justamente, a mais pura e desmineralizada de todas. Em função da chuva ácida, ela pode acarretar os problemas mencionados por você. Mas, em local onde não haja emissão de poluentes atmosféricos, é a melhor água que existe, inclusive isenta de D20 (deutério), que causa envelhecimento precoce.

Tanto é que a água de chuva é a melhor para as plantas. A Antroposofia trabalha bastante com isso, em agricultura biodinãmica.

Já a água do lençol freático pode, realmente, estar contaminada por vários tipos de minérios, dependendo dos depósitos de elementos que haja no local. Ex.: Próximo de uma mina de cobre, você poderá encontrar água com resíduos deste elemento. Idem com relação a vários outros minérios, o que é bastante comum próximo a zonas de mineração.

Como você disse, o "natural" não é sempre igual a bom. O salitre do Chile, por exemplo, é um adubo nitrogenado natural de origem mineral, composto por cerca de 45% de nitrogênio. E pode ser altamente poluente.

Em geral, a água de poço artesiano no Estado de S. Paulo está muito contaminada. Jamais a beberia sem fazer análise. Aliás, quase todo o lençol freático no Estado de SP é muito suspeito. E mesmo da água mineral -principalmente da vendida por algumas multinacionais- devemos desconfiar. Uma delas, há 8 anos, pagou milhões para calar a boca de alguns veículos da imprensa. Soube a história deste "abafamento" de perto.

Abraço fraterno

P.S. - Enviei e-mail para você. Estou com uma fita de video à sua disposição. Responda-o, por favor.

Anônimo disse...

Jakob...

Vou me esquivar deste tal de D-20 ( envelhecimento precoce)...não que não queira envelhecer. este é um processo natural do corpo, mas prá que antecipar?

Afinal o segredo é curtir todas as etapas do processo fisico, D-20...tõ fóra!

Anônimo disse...

jakob....

mais uma coisa ..se beber agua "tratada", corre o risco de ingerir um monte de residuos, e cloro que por sinal acaba com os rins, se beber mineral, tem que estar esperto.

Então a situação está para quem sabe das coisas senão fica mais complicado...

Tomo agua mineral e vermifugo a cada seis meses...a um ano.

Tem um senhor japonês aqui, muito bom em radiestesia e Feng Shui, ele cita inclusive a marca de certa agua que devemos tomar...
Mediu todas e aquela, foi a que passou em nivel de energia aceitavel, as outras não recomenda. tenho seguido esta orientação.

Tem muita gua mineral que é agua de poço mesmo, engarrafada e deixando algumas pessoas muito ricas, devem misturar até agua da torneira. aqui na empresa peço laudo direto.A coisa está complicada !

Procurem não tomar qualquer agua, mesmo de marca conhecida,leiam ao menos qual é a fonte e a região. vejo algumas até de muito próximo de Sampa, então destas saio correndo!

Abraços a todos...

Anônimo disse...

Correção

*imagine se a pessoa tem..

Anônimo disse...

Petrus,

peço desculpas. Não é D20. É "dê dois ó", que é a fórmula química do deutério. É que esta ferramenta não me permite colocar o dois elevado ou abaixo do D.

O ideal é beber água mineral o mais próximo possível da fonte. Uma opção é magnetizá-la através de processos de imantação. Pode-se também solarizar a água, deixando-a cerca de duas horas em dias de sol e mesmo nublados. A solarização só não funciona em dias de chuva.

Sobre a procedência das águas, perfeitas suas colocações. Deve-se verificar de onde vem a água antes de comprá-la. Só compro água que vem de Minas Gerais. A mesma coisa com relação a mel: evitem mel importado (chinês), que está inteiramente contaminado. Por precaução, evitem o de SC, Estado que compra mel chinês quando há desabastecimento.

Abraço fraterno

Anônimo disse...

Valeu Jakob

Acho que posso ent�o usar a �gua da chuva, aqui a polui�o � m�nima.
A minha casa � feita de madeira de Pinus n�o tratada, � t�bua de caixaria mesmo, apenas passei um jimmo e um Stain por cima.

Agora os escravos, talvez possa haver uma energia que fica no local, por�m n�o percebo nada, nem minha mulher que � sensitiva em rela�o � esp�ritos, mas nunca se sabe.

N�o usei nenhuma t�cnica de Feng Shui, por desconhecimento, mas acredito que n�o seria poss�vel devido ao tamanho da casa, apenas 36 metros quadrados,com uma varanda na frente. Por�m localizei a frente da cabana em dire�o ao leste, no meio de um gramado de 5000 metros quadrados cercado pela mata, at� agora tudo vai bem, ao contr�rio do que acontecia na casa da praia.
Nesta �poca sofri dois acidentes dos quais escapei por um triz da morte, um no mar, outro de moto, tenho impress�o que aquela casa n�o tem uma boa energia, est� l� vazia, n�o gosto de ficar nela, mas n�o sei explicar por que.

Abra�o

Anônimo disse...

Olá, Rogério! Você pode resolver essa questão da sua casa através da Radiestesia. Caso exista algo errado (presença de lençóis freaticos, arquivo memorial etc), na grande maioria dos casos a solução é relativamente simples.

Aproveito para convidá-lo a visitar nossa página em http://www.figueiraconsultores.com


Um grande abraço, com sinceros desejos de plena harmonia!

Paulo Sérgio Figueira
Radiestesista, Radionicista e Consultor Holístico
ABRAD nº 00178